Lumus! Mais um capítulo da fanfic. Espero que gostem
Capítulo 4
O sapo de
chocolate
As férias de
Páscoa chegaram e os alunos foram para casa. Rosa ficou feliz ao encontrar seus
pais e seus avós maternos, que apareceram para o almoço de Páscoa, n’A Toca. Antes de
voltar a Hogwarts, Rony apareceu no quarto da filha enquanto ela arrumava a
mala.
– Soube que está
andando com o Escórpio Malfoy.
– Tiago foi fazer
fofoca.
– Não é fofoca.
Ele se preocupa com você.
– Escórpio é um
garoto legal.
– Sei – disse o
pai, desconfiado. – Só cuidado. Uma abóbora não nasce longe do ramo. O pai dele
nunca foi flor que se cheire.
– Mas a tia dele
é nossa professora e ela é muito legal.
– É, talvez a
família da mãe dele seja legal, mas a do pai...
– Tá bom, pai –
disse ela, baixando os olhos. Rony passou a mão pelos cabelos dela e saiu.
O pai de Escórpio
também conversou com ele, antes da volta a Hogwarts.
– Soube que anda
amigo da menina Weasley.
– Rosa?
– Não acho bom
que ande com ela?
– Por que?
– Porque vocês são
muito diferentes. Podem ter problemas depois.
– Diferentes
porque ela tem sangue trouxa? – o menino olhou nos olhos do pai.
– Não é por isso.
– Mamãe não acha
que tem problema.
– Sua mãe não vê
problema em muita coisa. Vamos? – Draco saiu, levitando o malão.
No Expresso de
Hogwarts, Escórpio encontrou os amigos: Rick, Vicente, Marcel e Evelyn. Eles
estavam rindo e se calaram quando ele entrou na cabine.
– Que foi? –
perguntou ele, desconfiado.
– Estamos
planejando uma pegadinha – disse Rick, sorrindo.
– Pra Rosa
Weasley – disse Evelyn, sorrindo.
– Rosa? – ele
ficou preocupado. – O que vão fazer?
– Colocamos um
pedaço de Vomitilha nesse sapo de chocolate – explicou Marcel. – E você vai
entregar a ela.
– Eu? – perguntou
Escórpio. – Nem pensar.
Os outros riram.
– Malfoy é
fracote – disse Vicente e imitou uma galinha.
– E namoradinho
da Rosinha – caçoou Rick.
– Parem com isso!
– disse Escórpio, aborrecido.
– Faça isso ou
será banido do nosso grupo – disse Marcel. – Tio Draco vai ficar tão feliz em
saber que Escorpinho é um fraco, amante de trouxas – debochou.
Escórpio queria
dar um soco no colega, mas ele era bem maior que ele.
– Ela só vai vomitar
um pouco – disse Evelyn, sádica. – Nojenta como é, nem vai fazer diferença.
– Cala-a-boca –
disse Escórpio, vermelho de raiva.
– Uuuuuhhhh – fizeram
os meninos. – E aí? Vai ser um covarde? – perguntou Marcel, estendendo o sapo
de chocolate para Escórpio.
O garoto pegou,
resignado.
– É isso aí, Escorp
– disse Vicente, dando tapinhas nas costas do amigo. Escórpio enfiou o doce no
bolso e olhou pela janela.
Ao chegar a
Hogwarts, Escórpio não conseguiu comer nada, com o estômago revirando. Se
fizesse aquela brincadeira com Rosa, ela ficaria com raiva dele para sempre.
Mas se seus amigos o rejeitassem, ele ficaria sozinho e seu pai ficaria furioso
ao saber que o filho era amigo de uma Weasley. Porém, no dia seguinte, seus
amigos insistiram e depois da aula de Feitiços, Escórpio se aproximou de Rosa,
Alvo e Mary. Eles estavam quase subindo para deixar o material.
– Oi, Rosa.
– Oi, Malfoy.
O garoto pensou em sair correndo, mas Rick,
Marcel e Evelyn estavam observando-o.
– Eu só queria te
dar isso. De Páscoa.
– Obrigada – ela
disse, sorrindo, e ele saiu depressa.
Mary observou o garoto se afastar. –
Esquisito.
– Não come isso –
disse Alvo.
– Por que? –
perguntou a prima.
Ele deu de
ombros. – Acho que não deveria. Tiago diz que os Malfoy não prestam.
– Você não pode se
deixar levar por tudo que Tiago diz. – Rosa abriu o sapo e deu uma dentada. Ela
começou a mastigar enquanto entravam no Salão. Sentiu uma ânsia de vômito. Não
conseguiu controlar e curvando-se, vomitou. Os alunos perto fizeram uma careta.
Mary soltou um
gritinho. Victorie acorreu a prima, que continuava vomitando. Os primos Weasley
e Potter também foram até ela. Victorie já a estava conduzindo à ala
hospitalar.
– Parece que ela
comeu uma Vomitilha – disse Fred.
Alvo pegou o
resto do sapo que estava no chão.
🍫🐸
Rosa estava um
pouco pálida, mas parara de vomitar, dez minutos depois, na ala hospitalar.
– Está melhor,
querida? – perguntou a enfermeira, Ana Longbottom. A menina balançou a cabeça.
– Odeio essas porcarias da Gemialidades – tartamudeou, limpando o chão com a
varinha. – Descanse um pouco. Vocês podem ir.
Os primos e Mary estavam
ao redor da cama de Rosa.
– Foi aquele Malfoy
– disse Alvo, mostrando o resto do sapo de chocolate. Dentro havia um pedaço de
um docinho laranja.
– Ai, que garoto
idiota – falou Victorie, aborrecida.
Rosa não queria
acreditar no que ela estava vendo e ouvindo. Por que Escórpio tinha feito
aquilo? Ela pensava que eles fossem amigos.
– Eu vou acabar
com aquele cara – disse Tiago, só para Alvo, quando já tinham saído da ala
hospitalar e as meninas iam à frente.
– Não vai se
meter em problemas – falou o irmão.
– Quem se meteu
em problemas foi o Malfoy – disse Tiago.
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