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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Ano 2 Capítulo 9 Complicações

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Desculpa a demora, mas aí está mais um capítulo. 



Ano 2 Capítulo 9

Complicações


AFILHADO DE HARRY POTTER SEQUESTRA UMA DAS WEASLEY

Romilda Vane

Segundo fontes, Ted Lupin, afilhado de Harry Potter, filho do falecido lobisomem, Remo Lupin, teria sequestrado a filha de Guilherme e Fleur Weasley, Victorie, e se casado em segredo.

O mais velho dos Weasley não aprovava o namoro da filha com Lupin, devido à vida desregrada do mesmo, regada a festas, uísque de fogo e pó de garra de dragão. Guilherme enviou a filha para Beauxbatons para trabalhar com a amiga de longa data de sua esposa e diretora da escola, Madame Maxime.

De lá, Ted Lupin teria tirado Victorie; e se casaram no último dia 16, na casa de algum amigo, sem a presença de nenhum Weasley. Lupin segue, assim, o legado da família, cujas avó e mãe também fugiram para casar.

O que Harry Potter achou disso? Será que o afilhado fez isso a conselho da sua única figura – e que figura – paterna? Começa assim um racha entre a família Potter e Weasley? Acompanharemos a tumultuada e escandalosa família da candidata à Ministra da Magia, Hermione Granger-Weasley.

 

Rony fechou o jornal e pegou o garfo para os ovos com bacon.

– Sobrou pra você, Mione.

– Se eu me importasse com o que a Vane escreve – disse ela, passando as torradas com geleia para Hugo, que bocejava. – E você não deveria ler essas coisas para as crianças.

– Como se a gente não soubesse que eles viviam se agarrando por aí – falou Hugo, com a boca cheia de torrada.

Hermione o repreendeu por falar com a boca cheia.

– Não vamos mais ver a Vick e o Ted? – questionou Rosa.

Hermione e Rony se entreolharam.

– Com o tempo as coisas vão se resolver, querida – disse a mãe.

– Será que a Drômeda virá para o Natal? – pensou Rony.

– Ela tem que vir – disse Hermione. – Não tem nada a ver. Ela ficar sozinha, por causa do comportamento do Ted. Aposto que ela não concorda com isso. Somos a única família dela.

– Por que ela não tem família? – perguntou Hugo, depois de engolir um bocado de ovos.

– Ela tem, mas não querem contato com ela – disse Rosa. – Os Malfoy são parentes dela.

– É verdade – disse Rony. – Por isso não deve ficar amiga do Escórpio. Eles renegam a própria família.

– Ron – disse Hermione, com um olhar repreendedor.

– Mi – disse ele. E sorriu.

– Bom, eu já vou – disse Hermione, levantando-se. – Hoje, temos a sessão de fotos da campanha, Ron.

– Certo. Estarei lá, arrumado e cheiroso.

Ela sorriu.

– Podemos participar? – perguntou Hugo, animado.

Hermione e Rony se entreolharam.

– É... Ahn, eu não queria expor vocês – disse a mãe. – Vocês querem aparecer?

– Sim! – disseram os filhos. – Queremos apoiar você, mãe – completou Rosa.

– E quando você for Ministra, o Tiago não vai poder mais me chamar de nanico ou vou enviá-lo pra Askaban – disse Hugo, empertigando-se.

– Olha o pequeno déspota – falou Rony, bagunçando o cabelo do filho, enquanto Hermione o repreendia.

 🦉

Escórpio pegou o jornal que seu pai deixara sobre a mesa de mogno escuro, na sala de jantar. Na primeira página, estava Rosa, com a mãe, o pai e o irmão. Havia uma reportagem sobre o lançamento oficial da campanha de Hermione Granger-Weasley ao Cargo de Ministra da Magia. Também havia uma foto menor no meio do texto, de Hermione com um casal, que deveria ser o sr. e a sra. Granger. Escórpio percebeu que a senhora tinha as mesmas covinhas de Rosa. Eles estavam cada um de um lado de Hermione e sorriam, orgulhosos.

– Lendo sobre política, Escórpio? – O menino se assustou ao ouvir a voz de seu avô Lúcio Malfoy.

– Só dando uma olhada.

– Quem sabe, no futuro, decida seguir por esse caminho, já que seu pai não quis.

O menino não respondeu.

– Sua mãe não vai ao jantar do Higgs. E disse que você não vai.

Lúcio sentou-se para olhar nos olhos do neto.

– Não tô afim de ir. Deve ser chato... Coisa de adulto. – Ele deu de ombros.

– Sabe que é nosso único herdeiro, sim? Você precisará desses contatos para manter os negócios e tudo mais.

Escórpio desviou o olhar para o jornal. Lúcio acompanhou o olhar dele.

– Sua colega, não é, a menina? – O menino confirmou. – Como ela é?

– Normal – respondeu o menino, voltando a olhar para o avô.

– Vocês são amigos?

– Não – Escórpio percebeu que era difícil perceber que era verdade.

O avô prescrutou o neto.

– Eu sei que sua mãe criou você com umas ideias mais liberais. De fato, não precisamos ser inimigos de algumas pessoas, no novo regime, mas também não há necessidade de sermos amigos. Entende?

Escórpio observou-o e percebeu o recado nas entrelinhas. Anuiu com a cabeça.

– Apoiamos o Higgs não porque ele busca os velhos costumes, mas ele quer encontrar o caminho do meio. Você vai entender quando for maior.

– Acho que estou entendendo muito bem, vô – disse, sustentando os olhos cinzentos do homem. Lúcio meio sorriu.

Astoria entrou na sala. Ela trazia um rolinho de pergaminho.

– Hyp, chegou pra você. Do Vicente.

O menino pegou a carta e abriu. A letra garranchosa de Goyle dizia:

 

Escórpio suspirou, enrolando a carta.

****

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Ano 2 Cap 8 Vaga comprada

 

Feliz dia das bruxas! Mais um capítulo para vocês. Espero que gostem porque esse me deu especial trabalho já que mudei um pouco o texto original e não estava achando bom.



Capítulo 8

Vaga comprada

Outubro transitou para Novembro e a primeira partida de quadribol aconteceu no segundo fim de semana do mês. Sonserina versus Lufa-lufa. A Casa do texugo também tinha um novo apanhador, Bruno Finch-Fletchey.

“Sonserina de posse da goles”, narrou Fred Weasley, com a voz amplificada pelo feitiço Sonorus, “passa por Whitby e... marca. Dez a zero para Sonserina! Lufa-lufa de posse da goles agora. Maldonado tenta marcar, mas Higgs bloqueia. E Sonserina marca de novo... Vinte a zero!”

Depois disso, Lufa-lufa marcou duas vezes e empatou. Sonserina passou à frente, com cinquenta a vinte.

“Higgs bloqueando todas as tentativas da Lufa-lufa de marcar”, berrou Fred. “Olha o que o Montague fez! Marginal! Delinquente!”, Fred pulou para longe do alcance do prof. Longbottom.

Escórpio viu quando Montague arremessou um balaço na direção de Macmillan, goleiro da Lufa-lufa, que caiu da vassoura. A profa. McBoon levitou-o até o chão.

 “E parece que Finch-Fletchey avistou o pomo”, gritou Fred.

Escórpio percebeu um lampejo dourado do outro lado do campo e voou direto para lá. Ele e Bruno ficaram ombro a ombro e se trombaram. Escórpio não ia deixar o colega pegar o pomo. Não depois de ter visto o garoto andar para cima e para baixo com Rosa. Bruno não teria mais essa alegria.

O placar era setenta a quarenta agora. Escórpio esticou o braço e agarrou a bolinha, depois de dar um empurrão para o lado em Finch-Fletchey.

“Malfoy captura o pomo!”

A torcida da Sonserina explodiu em vivas, lá embaixo. Os jogadores voltaram ao chão.

– Parabéns, Malfoy – disse Higgs, dando palmadinhas no ombro dele.

Escórpio agradeceu, enquanto observava Rosa, subindo em direção ao castelo, conversando com um cabisbaixo Bruno. Gostaria de poder comemorar sua primeira vitória com ela.

🦉

No dia seguinte, Escórpio estava subindo para biblioteca, depois do almoço, quando encontrou Rosa, Alvo, Mary e Bruno.

– Pra quem comprou a vaga, você jogou bem, Malfoy – disse Bruno.

– Bruno, deixa ele – sussurrou Rosa.

– Pra você ver que não comprei coisa nenhuma. O pomo estava na sua cara, Fletchey – respondeu o garoto. – Agora, licença que tenho que estudar.

Bruno puxou a varinha, mas Rosa segurou a mão dele. Átila Higgs se aproximou.

– Nem pense nisso, Fletchey – disse ele. – Tá bem nervosinho porque perdeu, né? Jogue melhor da próxima vez.

– E você tá bem feliz porque os amiguinhos poderosos do seu pai estão comprando a eleição dele.

Higgs puxou a varinha. – Dobre sua língua pra falar do meu pai.

– Vamos, Bruno – disse Rosa, puxando-o, com a ajuda de Alvo.

– Vocês querem se infiltrar no Ministério, outra vez. Diga a seu pai, Malfoy, que ele não tem mais lugar lá – Bruno estava vermelho.

– O tempo que vocês lá que está acabando, seus sangues-ruim – disse Higgs.

Finalmente, Rosa, Alvo e Mary conseguiram tirar Bruno do corredor.

– Pare com isso, cara – disse Alvo, quando chegavam ao andar de baixo. – Vai arranjar problema com ele.

– Não tenho medo dele – disse o garoto, aborrecido, se desvencilhando do colega. – Você viu, né, Rosa, de quem seu amiguinho é amigo? – Bruno olhou para ela.

– Ele não é mais meu amigo – disse ela.  

 ⛄🎄

Quando Dezembro baixou sobre o castelo, frio e branco, Rosa ficou contente em saber que as férias de Natal estavam chegando. Ela concentrou-se em estudar, ser a melhor da sala e passar tempo com Mary e Alvo, nos horários vagos, além de seus outros amigos e primos. Tiago voltara a falar com ela desde que a menina deixou de conversar com Escórpio. Porém, no fundo, a garota sabia que o comportamento frio de Escórpio a incomodava e muito. E ela não esquecera que ele não disse nada quando Higgs os chamou de sangue-ruim.

No último dia do trimestre, Rosa estava saindo da biblioteca, onde fora entregar um livro e desejar feliz natal à bibliotecária. Ela esbarrou em Escórpio, que derrubou os livros que carregava.

– Desculpa – disse ela, agachando-se para ajudá-lo.

– Sem problema – disse ele, sem olhar para ela e levantou-se com os livros nos braços. Ele passou por Rosa e entrou na biblioteca. Ela pensou em dizer algo a ele, mas desistiu.

 ⛄🎄

Escórpio chegou à mansão, já decorada para o Natal. A árvore gigante era decorada com as tradicionais bolas de prata com o brasão dos Malfoy e velas que não derretiam. Apenas sua mãe foi buscá-lo na Plataforma pois, segundo ela, seu pai estava em uma reunião. Ao entrarem na sala, Draco saía do escritório com um homem loiro e corpulento. Ele sorriu ao vê-los.

– Madame Astoria – ele cumprimentou-a com um beijo na mão. – E o jovem Escórpio.

– Sr. Higgs – disse o menino, apertando a mão do homem.

– Estava falando com seu pai que Átila elogiou muito seu desempenho no jogo. Herdou o talento de seu pai, claro.

– Escórpio joga muito melhor que eu – disse Draco.

– Modesto... Bom, vou indo que Átila deve ter chegado também. Nos vemos no jantar de Ano-Novo – disse Terence Higgs. – Leve o jovem Malfoy, para ir se acostumando com a política.

Draco acompanhou-o até a porta. Zig, o elfo, apareceu para levar o malão de Escórpio para o andar de cima.

– Suba, querido – disse Astoria – e se arrume para o jantar.

Escórpio subiu as escadas, mas não foi para o quarto, ficou no primeiro andar, escutando. Astoria cruzou os braços, quando Draco voltou à sala.

– Que jantar de Ano-novo?

– Não comece.

Não comece? Disse que não queria me envolver em política e você não deveria também.

– Astoria, nós ainda temos um nome. Higgs me pediu apoio na campanha.

– Ele quer que tudo volte a ser como era antes.

– Você não vai apoiar abertamente a Granger, está ouvindo? – disse ele, encarando-a.

– E quem vai me proibir? Você?

– Tori, por favor – disse Draco, apaziguador, aproximando-se dela.

– Não vou a esse jantar. E não vai levar meu filho.

– Nosso.

Astoria subiu as escadas, com passos duro. Escórpio correu para seu quarto. Seria verdade o que Rosa dissera? Seu pai pagara ao pai de Higgs para colocá-lo no time? No jantar, o menino não conseguiu comer, ficou mexendo no faisão.

– Tudo bem, Hyp? – perguntou Astoria.

Escórpio olhou para o pai. – É verdade que você pagou para me colocarem no time?

Astoria olhou para o marido, perplexa.

– Não – respondeu Draco, calmamente.

– Por que estão falando isso em Hogwarts?

– Eu fiz uma doação a campanha do Higgs e ele deve ter falado para o filho. Mas você foi muito bem nos testes pelo que ouvi falar. Passou até o filho do Krum.

– Você deu uma vassoura nova ao Higgs?

– Não. O pai comprou uma vassoura nova para ele.

– Você disse ao Atila para me obrigar a parar de falar com a Rosa pra ficar no time! – acusou Escórpio.

– Draco, eu não acredito que você fez isso – disse Astoria, incrédula.

– E pra quê você quer falar com aquela menina? – Draco perguntou, olhando para o filho. – Fique longe dela e vai ser melhor para todo mundo.

– Eu vou sair do time – disse o menino, taxativo.

– Não vai, não!

– Não quero uma vaga comprada! – Escórpio levantou-se e saiu.  

– Volte aqui, Escórpio Hyperion!

– Eu não acredito nisso, Draco – falou Astoria, decepcionada. – Eu sempre acreditei em você, que tinha se tornado alguém melhor. Você está ficando igual seu pai.

Astoria levantou-se e saiu. Draco observou-a, sentindo algo que parecia arrependimento.

 

 

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Ano 2 Cap 7 O Novo Apanhador da Sonserina

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Mais um capítulo. Espero que gostem!



Capítulo 7

O Novo Apanhador da Sonserina🧹

No começo de Outubro, começaram os testes para os times de quadribol. Agora que poderia entrar para o time, Escórpio estava decidido a fazer o teste para apanhador. Expressou esse desejo a Rosa enquanto faziam os deveres de casa, na biblioteca.

– O que acha? – perguntou o garoto. 

– Se você é bom apanhador, não vejo por que não – disse Rosa. – Espero que entre para o time.

Tiago passou por ali e lançou um olhar furioso para os dois.

– Vocês ainda estão sem se falar? – perguntou Escórpio a Rosa, olhando na direção do primo.

– Ele é um chato, fofoqueiro – falou Rosa. – Aposto que disse a meu pai. Ele me mandou uma carta, semana passada, pra ficar longe de você.

– Por que seu pai não gosta de mim? – perguntou Escórpio. 

– Acho que ele não gosta do seu pai – disse a menina, fazendo a conclusão da sua redação sobre mandrágoras. – Acabei.

Alvo e Mary apareceram, carregando vários livros, e se sentaram.

– Oi, gente – disse Mary, sorrindo.

– Seu pai está na escola, Malfoy – disse Alvo. 

– O que ele ‘tá fazendo aqui? – perguntou Escórpio, surpreso.

– Não sei – sussurrou Alvo, abrindo O livro padrão dos feitiços - 2a série. – Ele estava conversando com a profa. Greengrass, no saguão. 

Alguns minutos depois, Madame Hipátia Lello, a bibliotecária, aproximou-se e disse a Escórpio que o pai estava esperando-o, no corredor. Escórpio acompanhou-a.

– Pai? O que aconteceu? – perguntou o menino. – Eu já te falei que não quero você com aquela menina Weasley.

– Rosa.

– O pai dela me mandou uma carta pedindo que afastasse você dela.

– Por quê? Ele tem os motivos dele e eu também tenho os meus. Vocês são pequenos demais pra entender.

– Entender que ele não gosta de você porque era um Comensal da Morte? – Escórpio encarou os olhos cinzas do pai. 

Draco ficou mais pálido que de costume. Ele levantou a mão, mas fechou o punho.

– Draco – disse Dafne, aproximando-se.

– Que é, Dafne? – Draco olhou para ela com raiva.

– Deixe o menino em paz – ela colocou as mãos nos ombros do sobrinho.

Draco olhou da cunhada para o filho. – Lembre-se do que eu disse  – e saiu.

 

Escórpio passou no teste para apanhador, mas o capitão, Átila Higgs, o interceptou ao saírem do campo.

– Mas há uma condição para entrar no time – disse ele.

– Condição?

– É. Vai ter que parar de andar com aquela garota da Grifinória. Ela pode se tornar uma espiã pelo time deles.

– Rosa não faria isso – disse o menino, aborrecido.

– Nunca se sabe. Bom, é essa a condição. Aceita ou não? – Higgs encarou Escórpio.

Se seu pai soubesse que desistira do time por causa da Rosa, iria ficar furioso. – Aceito – disse Escórpio, por fim.


No dia da festa de dia das bruxas, Rosa foi falar com Escórpio. Ele a estava ignorando, há alguns dias.

– Por que você não ‘tá falando comigo? – perguntou ela, com uma expressão dura. – Eu fiz alguma coisa pra você, Malfoy?

– Não – respondeu Escórpio, evitando os olhos dela. Ele ia saindo. – Sabia que é falta de educação sair quando alguém está falando com você? – perguntou ela, segurando o braço dele.

– Só não quero falar com você – falou ele, ríspido.

– Por quê? Seu pai proibiu? Ou foi seu capitão? – Ele ficou surpreso.

– Como sabe disso?

– Então é verdade. O quadribol é mais importante que nossa amizade. Sabe o que andam dizendo? Que seu pai pagou para deixarem você entrar no time e ficar longe de mim.

– Isso é mentira.

– Tiago tem razão – disse ela, triste. – Vocês, Malfoy, são todos uns preconceituosos malvados.

– Pensei que pensasse diferente.

– Pensei que você fosse diferente também.

Rosa saiu para o salão. Escórpio nem foi à festa. Voltou ao dormitório. Será que era verdade? Seu pai pagou a Higgs para colocá-lo no time? Sua tia não deveria saber disso, ela não aceitaria. O menino deitou-se, com algo revirando seu estômago.

– Escórpio? – chamou Vicente, mais tarde. – Trouxe um pedaço de torta pra você. Não foi ao jantar por quê? ‘Tava cheio de coisa gostosa.

– Não tô com fome.

– ‘Cê ‘tá bem?

– Tô, Goyle, valeu – disse Escórpio, sem olhar para o colega, que deixou a torta sobre a mesa de cabeceira.

 

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Ano 2 Cap 6 Ação e reação




Olá, bruxinhos e bruxinhas! Mais um capítulo. Espero que gostem! Se puderem, compartilhem com um amigo que possa gostar dessa história também. 



Capítulo 6

Ação e reação



Rosa e Escórpio encontraram-se no corredor enquanto buscavam uma cabine.

– Oi – disse ela, sorrindo. – Como foram as férias?

– Oi – disse ele e deu de ombros. – Normal.

– Quem é o cabeça de trasgo que tá embaçando a passagem? – gritou Tiago, no corredor cheio de gente. Escórpio e Rosa coraram e continuaram seus caminhos.



Rosa estava em uma cabine com Alvo e Mary. Ali pela hora em que o carrinho de doces passou, Nikolai apareceu com a irmã, Melina.

– Ei, pessoal – disse o menino. – Sentimos falta de vocês na Copa.

– Minha mãe não pôde ir. Coisas do trabalho – disse Rosa.

– Soube da sua mãe ser candidata a Ministra – disse Melina. – Meu pai vai declarar apoio publicamente. Ele acredita que ela ganhará com certeza.

– Todos estão confiantes.

– Uma nascida-trouxa em um dos cargos mais importantes da Magia – completou Nikolai, sorrindo. – Será um grande feito.

– Com certeza.

– Gostaria de poder votar. Mas papai e mamãe farão isso – disse Mary.

– Soube que o pai do Malfoy pode ser candidato pela oposição – sussurrou Nikolai, como se fosse um segredo.

– Não tem a menor chance – disse Alvo. – Apesar de que o apoio à Supremacia Sonserina está crescendo, infelizmente.

– Sim. Uns idiotas, mas perigosos – confirmou o colega.

🦉

A primeira aula, na manhã seguinte, foi de História da Magia, com o prof. Binns. Todos ainda estavam agitados com o fim das férias, mas bastaram dez minutos do discurso do professor para os estudantes entrarem em um torpor e quase caírem da cadeira.

Rosa, Alvo, Mary e Escórpio pareciam ser os únicos a prestar atenção. Rosa anotava todas as datas que o prof. Binns falava e mal levantava os olhos.

Um origami de coruja sobrevoou as cabeças dos alunos e caiu na frente de Rosa, que se assustou. Ela pegou-o e leu as palavras apertadas na asa: SANGUE-RUIM. A garota amassou o papel e olhou para trás. Rick Flint e Evelyn Pucey estavam rindo.

– Não liga pr'aqueles idiotas – falou Mary, baixinho.

– Eu não ligo. – Rosa amassou o papel e voltou a escrever.

Quando a aula terminou, Escórpio saiu da sala e interceptou Flint, com a varinha na mão.

– Para de importunar a Rosa, Flint – disse ele, com raiva. – O que ela fez pra você, cara?

– Sei lá – disse Rick, fingindo pensar. – Só... não gosto do cheiro, sabe.

Rick e Evelyn riram. Mas Escórpio desferiu um soco no colega que o lançou no chão.

– Sr. Malfoy – disse a profa. Merrythought, aproximando-se. Evelyn ajudou Rick a se levantar. – Menos vinte pontos para Sonserina. Sala da profa. Greengrass, agora.

Escórpio acompanhou a professora de Feitiços, mas ainda olhou com raiva para Rick. Afinal, a profa. Greengrass lhe deu detenção por bater em um colega, mas lhe devolveu dois pontos por defender alguém contra um preconceituoso.

– Um erro não anula outro, Escórpio. Aprenda se controlar.

Escórpio encontrou Rosa a caminho do Salão para o almoço. Ela perguntou o que tinha acontecido e que todos estavam comentando que ele bateu em Flint.

– Agora estou de detenção na sexta e no sábado. Mas o Flint também está.

– Não precisava me defender.

– Precisava sim.

Ela meio que sorriu.

– Você foi à Copa?

– Não. Fiquei de castigo. – Rosa parou e olhou para ele. – Por causa do sapo de chocolate e tudo mais.

– Ai, só se mete em confusão.

Eles chegaram à mesa da Grifinória.

– Não posso me sentar aqui.

– Por que não? Tem algo no regulamento? Senta – ela indicou o banco ao lado dela. Escórpio sentou-se.

Tiago aproximou-se, aborrecido com alguma coisa, acompanhado por Fred.

– Que aconteceu? – perguntou Rosa, quando ele se jogou ao lado de Alvo.

– A Corner não... – começou Fred, mas Tiago viu Escórpio.

– O que tá fazendo aqui? Evapora!

– Tiago – recriminou Rosa.

– Por que é amiga desse Malfoy?

– É melhor eu ir – disse Escórpio, fazendo menção de se levantar.

– Não – disse Rosa, segurando o braço dele. – Tiago é um metido que fica querendo mandar em mim.

As pessoas ao redor já estavam olhando.

– Tio Rony pediu pra cuidar de você. Ele não gosta desse menino. Ele é um Malfoy. Eles são maus.

Escórpio levantou-se e saiu. Rosa foi atrás dele. Ela atravessou o Saguão e o encontrou no corredor de pedra que levava às masmorras.

– Espera.

Rosa passou a frente dele, mas Escórpio abaixou a cabeça e virou de costas, passando a mão no rosto. Ela passou à frente dele.

– Você tá chorando?

– Claro que não – ele tornou a virar de costas para ela.

– Não tem problema nenhum você chorar – ela passou a mão na bochecha dele. – Não liga pro Tiago.

– Acha mesmo que minha família é mau? – perguntou ele, olhando para os pés.

– Eu não conheço sua família, além do que já ouvi falar. Mas você é legal e isso que conta – ela deu um tapinha no braço dele. Escórpio olhou para Rosa e ela sorriu.

– Valeu, Rô.

– A gente se vê na aula de Defesa, então – disse ela e voltou pelo corredor, para o Saguão, enquanto Escórpio pensava sobre o que a menina dissera.

***

 

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Ano 2 Cap 5 O acordo

 


Capítulo 5

O acordo

Draco virou-se e foi até a janela. Ele sentiu os braços da mulher ao redor dele, então virou-se e a abraçou.

– Ele nunca vai entender.

– Talvez um dia – disse ela, afastando-se. – Vou falar com ele.

Astoria saiu e a porta se fechou com um clique.

Escórpio estava no quarto, sentado na poltrona, perto da janela, com a cabeça baixa.

– Querido?

– Quero ficar sozinho, mãe – disse o menino.

– Tudo bem. Mas quando quiser falar, estou aqui, tá?

Escórpio balançou a cabeça e a mãe saiu. Ele estava com raiva. Queria quebrar aquele quarto todo. Por que estava tão enraivecido? Sempre soubera que seu avô e seu pai foram Comensais da Morte. Eles sempre foram olhados meio de lado por algumas pessoas. Por isso fora criado dentro da Mansão, protegido pela mãe o máximo que pudera.

Mas seus amigos sempre tiveram um certo orgulho de seus avós terem feito parte do círculo íntimo de Voldemort, como Vicente Goyle, cujo avô também era ex-Comensal e ainda estava em Askaban. Marcel Pucey até disse, certa vez, que gostaria de ter sido um, como seu avô materno, Parkinson. Coisa que Escórpio achou um absurdo. A verdade era que os Malfoy sempre tiveram sangue nas mãos. Escórpio sentiu nojo de si mesmo.

Ele levantou-se, pegou pergaminho e pena. Pensou em escrever para Rosa, mas como diria essas coisas a ela? Talvez até ela já soubesse, sendo seus pais e tio quem eram. Talvez ele devesse escrever a Ted e Andrômeda e pedir desculpas. Mas ela nem desculparia, depois de tantos anos, de tantas perdas... O menino rasgou o pergaminho e jogou o tinteiro na parede, que se partiu.

Astoria voltou ao quarto, um tempo depois, e encontrou o filho aninhado perto da cama, chorando. Ela correu para ele e o abraçou.

– Não é culpa sua, bebê – Astoria passou a mão nos cabelos dele. Mas ela o deixou chorar até virar soluço. – Olha pra mim.

Os dois encararam-se nos olhos.

– Nada do que aconteceu na família da sua avó ou na Guerra tem a ver com você. As pessoas erram e têm que conviver com seus erros. Você não deve carregar o peso dos erros de ninguém, me escutou?

Escórpio balançou a cabeça. Ele passou as mãos no rosto.

– Arrume suas coisas no malão, para voltar a Hogwarts. Vai ter um novo ano, aprender coisas novas, fazer novos amigos. Não fique pensando em problemas de adultos – Astoria sorriu. Ela acenou com a varinha; o pergaminho e o tinteiro se refizeram. Outro aceno e a tinta foi sugada do chão. – E olha – ela pegou o rosto do filho e passou a mão nas bochechas dele. – Se quiser falar com seu primo, pode tentar. Se ele não quiser responder, fazer o quê. Seu pai não precisa saber – ela cochichou.

🦉 

Rosa despediu-se dos pais, na Plataforma Nove e meia, no dia primeiro de Setembro.

– Cuide-se, viu, querida – disse Hermione, abraçando-a. – E não esqueça de escrever.

– Claro que não, mãe – falou Rosa. – Tchau, Hugo – ela abraçou o irmão.

– Não vejo a hora de chegar logo ano que vem – falou o menino, ansioso.

Rony abraçou a filha e ajudou-a a colocar o malão no trem. Ao mesmo tempo, ele viu Escórpio se aproximar com a mãe. Ele e Rosa se cumprimentaram e subiram. Rony afastou-se para perto dos Potter. Quando Gina largou Tiago, ele chamou o menino.

– Tiago, faz um favor pro seu tio-padrinho? – perguntou Rony, baixinho, para Gina não ouvir.

– Claro, tio – disse Tiago.

– Fica de olho na Rosa pra mim. Não deixa ela ficar de conversinha com o Malfoy.

– Tá – disse Tiago –, mas tem uma condição – acrescentou, lembrando de uma coisa.

– Condição?

– Sabe como é, né? – falou o garoto, como quem não quer nada. – Você precisa de algo e eu preciso de algo.

– É dinheiro que você quer? – Rony riu, contrafeito.

– Não. É que eu gosto de uma garota. E ela ficou interessada em um colar da loja de Madame Malkin, mas a Vick trabalha lá e eu não quero que ela conte a todo mundo que eu comprei.

– Quer que eu compre o colar? – perguntou Rony.

– É. E me mande antes do Natal.

– Feito – disse Rony e apertou a mão do sobrinho.

– Rony! – chamou Gina. – Vai deixar Tiago embarcar?

Tiago correu para o trem antes que as portas se fechassem. Ele debruçou na janela e acenou para os pais e os tios na plataforma,

– O que estava falando com Tiago? – perguntou Hermione ao marido, desconfiada.

– Só dando uns conselhos. Vamos.

 

 ***

 

 

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Ano 2 Cap 4 A verdade

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Mais um capítulo para vocês! Se puder, deixe um comentário.


Capítulo 4

A verdade

Raramente, Escórpio ia ao escritório do pai, que ficava no terceiro andar. Quando era criança ele gostava de ficar lá, observando enquanto seu pai estudava e fazia experimentos, mas à medida que crescia, preferia aproveitar os jardins e quando seus amigos vinham brincar era melhor ainda. Sem falar que sua mãe lhe ocupava boa parte do dia com lições de casa, aulas de piano, desenho e boas maneiras.

O menino subiu as escadas e bateu na grande porta de madeira de duas folhas. Ele ouviu “Entre” e girou a maçaneta prateada. Era uma sala circular, com várias estantes de livros, uma grande escrivaninha de mogno e uma lareira apagada onde havia um caldeirão. Havia mapas e símbolos complicados pregados nas paredes. A pintura de um bruxo magro, de cabelos brancos, cochilava em um quadro de moldura dourada, na parede, defronte à escrivaninha – Escórpio sabia que era Nicolau Flamel. Também havia uma foto de Escórpio e os pais, pouco menor, sentados no jardim da Mansão, em outro quadro. Eles sorriam e acenavam.

Draco estava debruçado sobre um grande livro encadernado em couro de dragão. Levantou a cabeça para olhar o filho.

– Oi, Escórpio. Como foi no Beco? Comprou tudo?

– Sim.

– Vai fazer teste para o time esse ano?

– Acho que sim.

– Ótimo. Se entrar, te darei a Nimbus 3000.

– Valeu, pai.

Draco prescrutou o filho. – Que houve? 

– Pai, eu encontrei Ted Lupin, no Beco Diagonal.

Draco ficou impassível.

– Por que não me disse que tenho um primo e uma tia por parte de minha vó?

– Porque tem muito tempo que elas não se falam. Nem eu nunca tive contato com esse menino.

– Quem são os pais dele?

– Por que quer saber sobre isso?

– Porque também são minha família.

– Olha, Escórpio, você é pequeno demais para entender certas coisas.

– Entender que vocês renegaram Andrômeda por ela ter casado com um nascido-trouxa?

Astoria entrou na sala.

– O que você disse a ele? – Draco questionou-a.

– Ele me perguntou. Eu não ia mentir. 

– Então, pra vocês ainda é importante essa coisa de sangue-puro, né? – tornou Escórpio ao pai

– É maior que isso.

– Vocês foram Comensais da Morte, lutaram por isso e continuam negando parte da família! - Escórpio percebeu que estava gritando. Draco levantou-se e contornou a mesa.

– Olha como fala comigo, garoto!

Astoria se colocou ao lado do filho.

– Você mentiu pra mim!

– O que queria que eu dissesse? O que queria que eu contasse a uma criança?

– A verdade!

Então Draco também estava gritando: – Você quer saber quem são os pais do Ted? Ninfadora Tonks e Remus Lupin. Eles foram mortos na guerra pelos Comensais. (– Draco – disse Astoria, em tom conciliador.) Ninfadora era sua prima, filha de sua tia-avó. E Belatriz a matou.

Draco estava vermelho e Escórpio, pálido. Escórpio fitou o pai, perplexo. Então, saiu correndo do escritório. Astoria olhou para o marido.

– Não precisava ter falado assim com ele.

– Ele queria a verdade. Aí está.

🦉

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Ano 2 Cap 3 No Beco Diagonal

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Mais um capítulo. Deixem um comentário para eu saber o que acharam. E se puder, compartilhem com seus amigos.

                                    

Capítulo 3

No Beco Diagonal

O dia de comprar os materiais para Hogwarts era sempre animado. Rosa acordou cedo. Sua mãe não poderia ir com ela, mas seu pai estaria no Beco Diagonal, na Gemialidades Weasley, e sua tia Angelina também estaria lá, acompanhando os próprios filhos. Tia Gina estava na Bulgária, por isso os Potter também os encontrariam lá.

– E Victorie vai começar a trabalhar na Madame Malkin – disse Hermione. – Vai ajudá-la com as roupas.

– Não se preocupe, mãe, posso me virar sozinha.

Hermione sorriu, contrafeita.

Depois do café, Rosa, Hugo e Rony desembarcaram na lareira do escritório da Gemialidades. Tio Jorge levantou a cabeça e sorriu. Cumprimentou-os, animado. Ted entrou no escritório, com os cabelos roxos, como o uniforme.

– Eaê? – ele bateu nas mãos espalmadas de Hugo e de Rosa. – Os Potter já passaram por aqui. Estão esperando vocês na Madame Malkin.

– Valeu, Ted. Vou lá, pai.

– Certo – disse Rony.

Victorie sorriu, cintilante, para os primos, quando eles entraram na Madame Malkin. Ela os ajudou a ajustar as vestes, enquanto Lílian e Hugo observavam, invejosos. Mas, depois, Rosa deixou o irmão comprar sorvete e uma blusa nova do Chudley Cannons, na loja de esportes mágicos, com o dinheiro que o pai lhes deu.

🦉

Escórpio parou na frente da Gemialidades, pensando em entrar. Ele nunca entrara na loja pois seu pai não deixava. Vicente Goyle ou Rick Flint que compravam algo para ele. Mas seu pai não estava ali e sua mãe estava no boticário. Ele empurrou a porta e entrou. Estava cheia. Havia prateleiras cheias de Nugá Sangra-nariz, Vomitilhas, Fantasias Debilitantes, Febricolates, Penas coloridas autocorretiva, capas da invisibilidade, chapéus que murchavam as orelhas...

– Posso ajudar?

Escórpio assustou-se. Virou-se e viu um rapaz de cabelo colorido que ele já vira no jornal e na Plataforma nove e meia.

– Ahn... só estou olhando... eu nunca tinha vindo aqui.

– Não? – Ted ficou surpreso. Avaliou-o por uns segundos. – Ei, você é o garoto Malfoy?

– Sou. Escórpio Malfoy.

– Sou Ted Lupin – ele estendeu a mão. O menino apertou-a. – Não sei se sabe, mas somos primos. Sua família não deve ter te contado sobre isso, claro... Sua avó Narcisa é irmã da minha avó, Andrômeda.

 Escórpio ficou surpreso. Ele sabia que sua avó tinha uma irmã, mas ela morrera na Guerra. O menino prescrutou o primo à procura de algum traço da família Black.

 – Eu... desculpa...

– Malfoy? – perguntou Tiago. Escórpio se virou. Rosa e os primos vinham entrando. – Comprando mais Vomitilhas?

– Deixa ele, Tiago – falou Rosa. – Oi, Escórpio.

– Oi. Eu já... ‘tava indo.  

O menino saiu, rápido, da loja. Ele subiu a rua, com a cabeça baixa, pensando sobre o que acabara de descobrir, e bateu em alguém.

– Querido – disse Astoria –, estava procurando você. – Ela percebeu a expressão dele. – O que aconteceu?

– Mãe, por que a vovó Narcisa não vê a irmã dela? Eu tenho um primo e nem sabia.

Astoria desviou o olhar. Ela levou o filho para a Sorveteria Florean Fortescue e eles pediram grandes sorvetes de chocolate.

 – Bom, eu não deveria ser a pessoa a te contar isso, querido, mas a família de seu pai não vai falar. Sua avó teve duas irmãs, Bellatriz e Andrômeda. Andrômeda casou com um nascido-trouxa; eles se conheceram em Hogwarts. E ela foi deserdada e banida da família.

– Mas... ela não fez algo errado – disse ele, impressionado.

– Não. Ela só se apaixonou por alguém que não tinha Sangue-puro, como a família queria. Sua avó, Narcisa, casou com Lúcio Malfoy, que era de uma família Sangue-puro respeitada, assim como sua tia-avó, Belatriz, casou com Rodolfo Lestrange.

Escórpio mexeu no sorvete, se sentindo vazio.

– Papai casou com você só porque você é Sangue-puro?

Astoria sorriu e passou a mão nos cabelos do filho. 

– Seu pai mudou muito, depois da Guerra, filho. Nós ficamos amigos e nos apaixonamos. Acredito que ele me ama. Do jeito Draco Malfoy de amar, mas sim.

– Mesmo assim, nunca falaram nada sobre a Andrômeda e o Ted.

– É – Astoria se ajeitou na cadeira. – É um assunto complicado. Ainda mais pra falar com uma criança.

– Não sou mais criança.

– Claro, adulto de doze anos.

– Vou falar com meu pai – disse o menino, decidido. – Quero conhecer minha tia.

A expressão de Astoria fechou. – Ele não vai gostar nada disso.  

***

domingo, 21 de setembro de 2025

Ano 2 Cap 2 A família Greengrass-Malfoy

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Mais um capítulo para vocês. Demorou porque tive alguns problemas e fiquei desanimada. Mas saiu.

 


Capítulo 2

A família Greengrass-Malfoy

Escórpio estava sentado à mesa do almoço, com seus pais e seus avós, que vieram visitá-los. Narcisa e Lúcio Malfoy, loiros e austeros, cortavam o faisão, com enfado. César e Altiva Greengrass eram o oposto. Ele, bonachão, piscou para o neto, sussurrando para que não se preocupasse. Altiva comia, despreocupada. Todos estavam em silêncio, pois, mais cedo, havia ocorrido uma discussão entre os adultos. Escórpio se sentia mal, pois achava que a culpa era dele...


– Ele não vai – dissera Astoria, taxativa.

– Por quê? – quis saber Draco.

Porque se comportou mal na escola e está de castigo. Sabe muito bem, Draco.

– Por causa da menina Weasley? – perguntou Lúcio, intrometendo-se na conversa.

– Sim.

O homem bufou, com desdém.

– Filha – disse Altiva –, o menino adora quadribol. Deixe ele ir.

– Não!

– Tudo bem – disse Escórpio, sem graça, entrando na sala. – Eu não quero ir.

Astoria foi até ele.

– Venha, querido. Isso é conversa de adulto.

Eles subiram para o quarto de Escórpio. Astoria sentou-se no recamier. Ela olhou para o filho.

 – Querido, eu sei que você ama quadribol e que seu pai te leva, sempre, às finais da Copa. Mas você fez algo errado, tratou mal sua colega...

– Eu sei, mãe. Eu me arrependi do que fiz. Foi errado.

– Ótimo. Você entende melhor que os adultos...


– Cheguei – disse Dafne, entrando na sala. Ela sorriu, tirando a capa, revelando um vestido verde, com desenhos de sóis, demasiado trouxa para o gosto de Altiva. – Desculpe o atraso. A sra. Greengrass deu um muxoxo de impaciência e reclamou que ela nunca aparecia, nem nas férias. – Sem exagero, mãe. Estive aqui, semana passada. Meu sobrinho preferido.

Escórpio se sentiu melhor por ver a tia, e ela lhe deu um beijo na bochecha, ao sentar a seu lado.

– Obrigada, Zig. Pode deixar – disse ela, quando o elfo se adiantou para servi-la. – Que caras são essas?

– Estão chateados porque Hyp não vai à Bulgária.(– Não chame ele assim – disse Draco.)

– Ah, pensei que era por causa da matéria da Skeeter.

– Vou meter-lhe um processo – disse Draco, entredentes.

– Isso é brincadeira de adolescente que não tem o que fazer – disse Lúcio, tomando um gole de vinho.

– Não acho que isso é brincadeira – disse Dafne, séria.

– Vi sua nota, querida. Dumbledore ficaria orgulhoso do trabalho que fez com você.

– Isso é um elogio – disse Dafne, encarando-o. Ele levantou uma sobrancelha.

– E parece que teremos uma Weasley no Ministério – disse César.

– Weasley por casamento. Ela é uma nascida-trouxa – falou Lúcio.

– O que não a desabona em nada – disse Astoria. – Hermione tem sido uma voz potente no Ministério, há séculos. Não me surpreende ela chegar à Ministra.

– Vai votar nela, Astoria? – questionou o sogro. A mulher encarou-a.

– Vou.

Draco olhou para mulher, que sustentou seu olhar. Dafne sorriu.

– Quem a oposição deve anunciar, Lúcio? – questionou César.

– Tenho ouvido rumores, mas alguns pretendentes declinaram – os olhos cinzentos dele passaram pelo filho. – Higgs tem sido cogitado.

– Ele não tem a menor chance contra a Hermione – riu-se Dafne.

– Draco teria dado um bom nome – disse o sr. Greengrass e um silêncio recaiu sobre a mesa. Escórpio olhou para o pai.

– Hum... Nunca tive pretensões políticas, César.

– E não seria de bom tom se indispor com os Weasley e Potter – alfinetou Dafne. Os olhos de Draco faiscaram para ela.

A sra. Greengrass repreendeu-a com o olhar, mas Dafne continuou comendo. Ela olhou para Escórpio e piscou.

***

Deixe um comentário para eu saber o que acharam! Até a próxima. Nox! 

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Ano 2 Capítulo 1 Recortes do Profeta Diário

 

Rosa e Escórpio Ano 2

Capítulo Um

Recortes do Profeta Diário



HERMIONE GRANGER-WEASLEY CANDIDATA À MINISTRA DA MAGIA

Por Romilda Vane

Segundo fontes, a atual Chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia, Hermione Granger-Weasley, será candidata ao Cargo de Ministra da Magia, na próxima eleição.

Em reunião a portas fechadas, ela, Harry Potter e o atual Ministro, Kingsley Shacklebolt, estariam ajustando detalhes do anúncio oficial. Amigos de longa data(e segundo fofocas, mais que amigos), claro que ela teria o apoio de Harry Potter.

Há 20 anos no cargo, Shacklebolt também sempre obteve apoio do eterno Menino Que Sobreviveu. Embora ainda seja obscura a relação simbiótica dos dois. Levando em conta que o Ministro treinou Potter como auror e o ajudou a chegar a Chefe do Departamento de Aurores, claro que um apoiaria o outro. E não é de se surpreender que a nascida-trouxa, fiel escudeira de Potter, chegaria ao segundo maior cargo dentro do Ministério. Por que Potter mesmo nunca sucedeu Shacklebolt é a pergunta que não quer calar. Talvez ele goste de aproveitar o poder nos bastidores, como sempre fez.

Resta saber se a comunidade bruxa irá apoiar a candidatura da Granger-Weasley. A escolha parece não ter agradado a toda família Weasley. Segundo fontes, um dos inúmeros cunhados de Hermione, Percy Weasley, Chefe do Departamento de Transportes Mágicos, esperava um apoio do cunhado Potter ao cargo de Ministro. Esperança infantil para os mais chegados. Para os especialistas também. Além disso, essa extensão da Toca(nome dado à principal casa do clã Weasley-Potter) ao Ministério não parece saudável aos interesses coletivos. Se o Governo se torna praticamente o escritório dos fundos da Gemialidades Weasley, interesses particulares podem se sobrepor aos dos demais cidadãos mágicos.

 

SUPREMACIA SONSERINA ATACA TROUXAS EM DEVON

Por Rita Skeeter

Foi reportado que uma rua de trouxas foi aterrorizada no Condado de Devonshire, na última sexta-feira.

Casas foram tomadas de assalto por figuras encapuzadas e mascaradas, que levitaram as pessoas, soltaram criaturas perigosas, como ouriços, fadas-mordentes, diabretes(dizem que até lobisomem foi visto, mas não foi confirmado).

Várias pessoas ficaram feridas, aurores compareceram ao local, mas ninguém foi capturado. Em uma das casas foi escrito com tinta verde “SUPREMACIA SONSERINA TROUXAS FEDEM”.

Uma mega operação do Ministério foi montada para modificar e apagar memórias, reconstruir casas e jardins. O Sr. Harry Potter, Chefe do Departamento dos Aurores, não quis comentar o caso.

Segundo informações de um porta-voz, tudo foi colocado sob controle, ninguém foi gravemente ferido, embora itens valiosos dos trouxas tenham sido levados. Há tempos, está havendo um câmbio clandestino de itens trouxas por galeões, sob o nariz do Ministério. O Ministro Shacklebolt insiste que ocorre investigações.

Foi cogitado que os Malfoy estariam envolvidos nos ataques já que a mansão de Draco Malfoy não fica muito longe. A sra. Malfoy enviou uma nota:

“Estamos extremamente consternados com o ocorrido aos nossos irmãos trouxas. Não compactuamos, de forma alguma, com tal comportamento e o rechaçamos. Cordialmente, Família Malfoy.”

Claramente escrita pela doce Astoria Malfoy. Mas será que o sogro e o marido compartilham do mesmo pensamento? A irmã da sra. Malfoy, a srta. Greengrass também enviou uma carta para nossa seção de leitores(leia p.2).

 

CARTA DE REPÚDIO

Eu, Dafne Greengrass, Diretora da Casa Sonserina, em Hogwarts, venho por meio desta, repudiar os ataques do grupo autointitulado Supremacia Sonserina.

Em nosso recanto de ensino e em nossa Casa buscamos expurgar todo preconceito e ideais de supremacia em relação ao sangue mágico.

Trouxas, abortos, bruxos/as, nascidos/as-trouxas e mestiços merecem nosso respeito. Não há justificativa para serem atacados na paz de seus lares.

A Casa Sonserina tem, há séculos, sofrido preconceito devido ao nosso fundador e outros sonserinos infames. Mas hoje temos lutado para retirar essa pecha e tratar nossos estudantes igualmente e coibir práticas contrárias, no nosso recôndito escolar. Devemos buscar uma convivência pacífica e não esquecer o rastro de dor deixado pelo herdeiro de Slytherin, nas duas Guerras Bruxas.

Faço votos de que o Ministério da Magia, por meio do Departamento de Aurores, consiga, o quanto antes, pôr fim às perversas atividades dessa malta.

Cordialmente,

 Dafne Greengrass

Professora de Transfiguração

Diretora da Casa Sonserina

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

 

 

FRANÇA VENCEU A COPA MUNDIAL DE QUADRIBOL DA BULGÁRIA

Da correspondente de Quadribol do Profeta, na Bulgária, Gina Potter

Ao final de mais uma surpreendente e brutal Copa Mundial de Quadribol, a França venceu a Bulgária, em casa, por 300 a 100. Depois de desclassificar o Brasil e o Peru, favoritos desse torneio, na quartas e na semi finais, a França chegou confiante à final. Mas a Bulgária também vinha fazendo bonito, em todos os jogos até aqui.

Embora não tenham sido treinados pelo ex-apanhador Vitor Krum, que recusou o convite para se mudar ao Reino Unido, os jogadores búlgaros deram seu sangue literalmente. O goleiro Zdravko levou um balaço no rosto aos trinta minutos de jogo. E o treinador Vladislau Ivanov fez o seu melhor para enaltecer o nome do país-sede.

O jogo começou já com a marcação pela França. A partir daí o jogo desenrolou como uma briga ferrenha pela posse da goles. A artilheira Delacour foi responsável por sete das quinze marcações. Também capitã do time, a jogadora foi muito criticada por supostos especialistas de que “beleza não anda junto com talento no quadribol”. Mais uma para provar o contrário.

A Bulgária conseguiu empatar, mas quando seu goleiro foi nocauteado houve mais marcações da França. E ao fim, Volant pegou o pomo, dando a vitória à seleção francesa, para calar a derrota de 2006.

Nos vemos em 2022, na Copa do Mundo de Quadribol, no Egito.

 

terça-feira, 24 de junho de 2025

[Extra] O arraiá da Castelobruxo

 

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Resolvi imaginar como seria uma festa junina na nossa escola mágica. Espero que gostem!


 

O arraiá da Castelobruxo era sempre um acontecimento. Nesse ano, a diretora, Rovelina Santos, estava enérgica, enquanto dava ordens e reclamações por toda escola. Os alunos que nasceram no Nordeste fizeram um abaixo-assinado para que só tocassem forró, mas os do Sul disseram que não poderia faltar a música nativista.

– O Sul nem tem São João – disse Maria Clara a Vitória Belinky.

– Bah, mas temos o bom vaneirão.

– E claro que teremos sertanejo – disse Pedro João.

– Olha só – falou Rovelina. – A banda Remela de Mula-sem-cabeça vai tocar os maiores sucessos deles. Pedirei para incluírem forró, sertanejo e vaneirão, tá bom?

– E pode tocar forró cambute*? – perguntou Frederico. (*trouxa)

– Tinha que ser um cambotá* – falou Martim de Albuquerque, rolando os olhos. (*sangue-ruim)

– Não usamos esse palavreado, Martim! – reclamou a diretora. – Menos 10 pontos para Arazul.

Os colegas da Arazul reclamaram com ele.

– Venham aqui, o grupo responsável pela decoração – falou a professora Angélica Machado, de Feitiços e diretora da Casa Queronga. – Precisamos de várias bandeirolas pra todo o salão. Vou lhes ensinar um feitiço para fazê-las.

Um grupo de alunos aproximou-se.

– Podemos fazer uma barraca do beijo? – perguntou Aurélio.

– Não – disse a diretora.

Os alunos começaram a reclamar. A diretora levantou a varinha e estourou uma bobinha.

– Tá bom, mas a Inspetora Carmem vai supervisionar de perto.

As bandeirolas foram colocadas por todo o teto da escola, nos sete andares. Enquanto faziam isso, o Romãozinho que habitava a escola, passava balançando-as com seu vento e arrancando-as. Só conseguiram terminar o trabalho, quando a professora de Defesa Contra a Artes Malignas, Matilde Silva, apareceu, ameaçando prendê-lo no galinheiro. O serzinho deu uma cambalhota no ar, mostrou a língua e sumiu, voando.

O professor de Magibotânica, Francisco Fontoura, arranjou cactos que foram colocados por todos os lados e o professor de Transmorfogia, João Mendes, fez com que eles cantarolassem forró quando alguém passava.

Durante o almoço daquele dia, houve uma comoção quando um redemoinho apareceu pela Cantina e uma das tias da cozinha apareceu correndo, com a varinha em punho. Ouviram uma risada enquanto um Saci desaparecia pela janela.

– Aquele patife azedou todo o mungunzá e o arroz-doce. Vamos ter que fazer outro – disse ela, enfezada, voltando para cozinha.

 

No dia da festa, o último dia do trimestre, todos desceram para a Cantina. Ela estava transformada em um grande terreiro. Uma fogueira que não aquecia, nem soltava fumaça estava no meio dele. Fogos Curisco e Currupio, que não queimavam, nem faziam barulho, explodiam no teto que se abria para um encantado céu noturno. Barraquinhas tinham pipoca, mungunzá, canjica, maçã do amor, bolos(de milho, amendoim, paçoca, aipim), cuscuz, arroz doce, milho cozido e assado, amendoim cozido, espetinhos de carne, de frango, de coração, de moela, vários tipos de caldo. Uma barraquinha, parecida com um boteco, tinha o nome Timbocaqui, onde serviam quentão virgem, suco de jenipapo, sucos, bebidas gasosas.

A banda Remela de Mula Sem Cabeça subiu ao palco e os alunos gritaram, aplaudiram, assobiaram. O vocalista apontou a varinha para garganta.

– Arraiá da Castelobruxo! Bão demais estar de volta à minha velha escola. – Todos gritaram mais. – Cada um arraste seu par!

– Dança comigo? – perguntou Lúcio a Pedro. O colega sorriu e aceitou a mão dele.

– Bora? – perguntou Fernando a Lícia.

– E desde quando um Queronga dança com uma Tabaçu?

– Sabe que eu não ligo pra essas coisas.

Ela pensou um pouco e eles foram para o meio da dança.

 

O candeeiro se apagou

O sanfoneiro cochilou

E a sanfona não parou

Porque alguém a enfeitiçou...

 

Depois houve a competição de quadrilhas. Cada Casa se apresentou, por ordem de sorteio: Arazul, Sertã, Tabaçu e Queronga. O júri foi composto pelos professores e a diretora. Arazul se destacou pelas vestes azuis se transformarem em lindos vestidos floridos, no meio da dança. Os alunos da Sertã fizeram aparecer cobras quando o animador gritou “Olha a cobra!” e as fez desaparecer quando ele disse “É mentira”... Ao final, soltaram estrelas de várias cores. A Casa Tabaçu fez uma quadrilha com carimbó e com as varinhas movimentaram um boneco de boitatá que cuspiu chamas frias ao final. Todos no salão aplaudiram, extasiados. A Casa Queronga fez uma quadrilha com vaneirão, com os vestidos juninos se tornando as indumentárias tradicionais gaúchas em branco brilhante, cor da Casa, com estrelas douradas.

Enquanto os jurados discutiam o vencedor, o show do Remela de Mula-sem-cabeça retornou...

 

De vez em quando, alguém vinha pedindo pra mudar

E o sanfoneiro ria, querendo agradar

Diabo que a sanfona tinha qualquer feitiço!

Mas é que o sanfoneiro

Ele só tocava isso...

 

– Atenção! – disse a diretora Rovelina, quando a banda parou de novo. – Temos o vencedor. – “EEEEEHHHHH!” – SIM! E o vencedor é... é... Tabaçu!

Os alunos da Casa gritaram, assobiaram, bateram palmas. Os outros, alguns aplaudiram, reclamaram, xingaram. – Representantes da Casa, venham pegar o prêmio!

Um garoto e uma garota do sétimo ano, presidentes da Casa, junto com o prof. João, subiram no palco para pegar um troféu em formato de fogueira com uma chaminha colorida encantada...

E a festa continuou.

Fizeram uma competição de pular fogueira, na qual o Romãozinho aparecia e empurrava os alunos no fogo, fazendo-o perder a competição. Um poste conjurado pelo prof. João tinha sido coberto por uma poção deslizadora e os alunos deveriam tentar subir nele e alcançar a bandeira da escola, no topo, para revelar um prêmio. Apenas um aluno, Marcos Freire, conseguiu chegar ao topo. Puxou a bandeira e choveram pés de moleque, pés de moça, mini bolos de rolo, balinhas de jenipapo.

Quando a noite já ia alta, a Inspetora Carmem pegou alunos na barraquinha Timbocaqui tomando quentão batizado e licor, que tinham contrabandeado para dentro da escola. Foi o fim da festa. A diretora subiu no palco, agradeceu a banda e mandou todos para os dormitórios.


Imagem: Meta IA

Ano 2 Capítulo 9 Complicações

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Desculpa a demora, mas aí está mais um capítulo.  Ano 2 Capítulo 9 Complicações AFILHADO DE HARRY POTTER SEQUES...