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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



domingo, 15 de junho de 2025

Ano 1 Cap 5 Lesmas e Furúnculos

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Aqui está mais um capítulo da fanfic. Espero que gostem. Na sexta, sai o último capítulo do Ano 1.



Capítulo 5

Lesmas e Furúnculos

Nikolai ficou muito aborrecido ao saber da brincadeira de Escórpio com Rosa. Ele estava indo para os dormitórios, quando encontrou Tiago subindo as escadas.

Tiago estava tentando rastrear Escórpio sozinho, mas ele estava na aula, até o final da tarde. Todos estavam nos jardins ou nas Salas Comunais – o corredor estava deserto quando Tiago viu, pelo Mapa do Maroto, Escórpio saindo da biblioteca. Ele estava indo para lá quando Nikolai o acompanhou.

– Potter.

– E aí, Krum? – disse ele, olhando para o Mapa. – Tô ocupado.

– Tô atrás do Malfoy – adiantou Nikolai.

– Também.

– Ei, Malfoy – chamou Tiago e Escórpio virou-se.

– Que foi?

Que foi? Você achou engraçado a brincadeira com minha prima? – perguntou Tiago, apontando a varinha para o garoto. Escórpio recuou.

– Desculpa, cara. Eu não queria...

Nikolai também puxou a varinha. – Ah, eu também não queria, mas vou ter que azarar você.

– Briga, briga – gritou Pirraça, aparecendo ali. – Uh! Dois contra um! Pottinho e Krum vão acabar com Malfoyzinho.

Escórpio puxou a varinha também. (– É AGORA! – gritou Pirraça.)

– Exper...

Slugulus Eructo! Furnunculus! – gritaram Tiago e Nikolai, ao mesmo tempo. Escórpio levou as mãos ao rosto enquanto Pirraça gargalhava.

– POTTER e KRUM – gritou a profa. Greengrass, entrando no corredor. Ela correu para Escórpio – ele estava vomitando lesmas no chão, enquanto bolotas de pus cobriam todo seu rosto. – Cinquenta pontos a menos para Grifinória e para Sonserina. Vamos, Escórpio. Os dois para sala do prof. Longbottom – disse ela e saiu com Escórpio, deixando um rastro de lesmas.

Os dois entreolharam-se. Tiago sabia que estava em uma baita encrenca. O prof. Longbottom era amigo dos seus pais e a profa. Greengrass, além de diretora da Sonserina era tia de Escórpio – iria defendê-lo. Porém, dessa vez, ele tinha uma justificativa. Nikolai nunca se metera em confusão antes e sabia que seu pai ficaria muito aborrecido. Os garotos caminharam, arrastando os pés, até a sala do diretor da Grifinória. Tiago já estivera ali muitas vezes, embora as aulas do prof. Longbottom fossem nas estufas, geralmente. Havia vários desenhos de plantas nas paredes e uma Mimbletonia estava sobre a mesa do professor. Um quadro que sempre chamara a atenção dos meninos era de uma panóplia de embrulhos de chicles baba e bola, colados como um mosaico em formato de coração, com uma moldura dourada. O professor levantou o olhar, parando a pena.

– Potter, que fez dessa vez? – disse o professor de rosto redondo, indulgente. – Krum, é novidade.

– Azaramos o Malfoy – disse Tiago.

– Por quê?

– Porque ele fez uma brincadeira com a Rosa – respondeu Nikolai.

Neville levantou as sobrancelhas. Houve uma batida na porta e a profa. Greengrass entrou.

– Muito bem, sr. Potter e sr. Krum, podem explicar por que atacaram o sr. Malfoy? – perguntou, incisiva.

– Ao que parece, por vingança – disse o professor Longbottom e a colega olhou para ele. – O sr. Malfoy fez uma brincadeira com a Rosa.

– Que tipo de brincadeira? – perguntou ela, cruzando os braços.

– Ele colocou uma Vomitilha no sapo de chocolate que deu a ela – disse Tiago.

– Não acredito – falou Dafne.

– Ela vai defender ele porque é tia dele – disse Tiago, com raiva. (– Tiago – repreendeu o professor.)

– Nunca favoreci o Escórpio por ser meu sobrinho, sr. Potter – disse, indignada. – Se continuar falando assim, tirarei mais cinquenta pontos da Grifinória.

– Dafne, por favor – disse Neville, levantando-se. Em pé, ele era bem grande e forte. – Teremos que falar com o sr. Malfoy e esclarecer tudo.

 

Escórpio, ainda se curando dos furúnculos, que iam sumindo aos poucos, estava na ala hospitalar, no dia seguinte, quando Dafne apareceu, com Astoria. Ele parara de vomitar lesmas.

– Como está, querido? – perguntou a mãe, preocupada. – Meu bebê, com essas marcas horríveis.

– Logo vão desaparecer – disse Madame Longbottom.

– Eles foram até a sala do diretor Flitwick, no fim da escada em espiral, atrás da porta com maçaneta de águia. O pai de Escórpio estava lá, com um casal em que o menino reconheceu Harry e Gina Potter. Além de um homem forte, de sobrancelhas grossas e nariz adunco, Vitor Krum. Tiago e Nikolai estavam ao lado dos pais.

  Ok – disse o diretor, com sua voz esganiçada. – É lamentável termos que fazer isso, mas tínhamos que chamar os senhores.

– Sentimos muito por mais essa que o Tiago apronta – falou Gina e olhou feio para o filho.

– Sentem muito? – disse Draco. – E o que dizem sobre o meu filho? Atacado pelo monstrinho de vocês.

– Ei – disse Harry, encarando-o. – Não chame meu filho de monstrinho.

– Senhores – interveio o diretor. – O que aconteceu é que o sr. Malfoy fez uma brincadeira com a Rosa Weasley e os senhores aqui acharam-se no direito de se vingar.

– Igualzinho ao pai – disse Draco, olhando com desprezo para Harry.

– Lamento muito pelo comportamento de Nikolai – disse Vitor. – Como Rosa está?

– Bem – falou Neville. – Teve um acesso de vômito por causa de uma Vomitilha.

– Ah – disse Draco. – Gemialidades Weasley. Poderia ter sido qualquer um, até um dos primos.

– Estava no sapo de chocolate que ele deu a Rosa – disse Tiago, apontando para Escórpio.

– Filho – disse Astoria, curvando-se para ficar cara a cara com Escórpio. – Você fez isso? Colocou a Vomitilha no doce que deu à garota? – O menino ficou quieto e evitou o olhar da mãe. – Responde, Escórpio Hyperion.

– Coloquei – disse ele, baixinho.

– Por quê? – tornou a mãe.

– Foi uma brincadeira.

– Fez isso sozinho? – interveio Dafne. Escórpio olhou para tia e depois para mãe. Ele viu, nos olhos delas, que elas sabiam que não faria aquilo sozinho. Balançou a cabeça, afirmativamente.

– Provavelmente uma pegadinha de primeiro de abril atrasada – disse Draco.

– Não toleramos esse tipo de coisa aqui – disse o diretor. – Principalmente se houver algo de maldade por trás, sr. Malfoy.

– O que quer dizer com isso? – perguntou ele.

– Alguns alunos da Sonserina ainda suscitam ideais arcaicos e preconceituosos, na escola, por mais que tentamos detê-los, sr. Malfoy. Aí fora, também, temos visto novas manifestações de velhos comportamentos, pela tal Supremacia Sonserina.

– Somos totalmente contra tais comportamentos, professor – disse Astoria, encarando-o, segurando os ombros do filhos. – Escórpio será devidamente castigado em casa. Vai pedir desculpas a Rosa. Não é, Escórpio?

– Sim, senhora.

– Peça desculpas ao Escórpio, Tiago – disse Gina.

– Mas, mãe...

– Agora, Tiago Sirius. Um erro não anula o outro.

– Desculpa – disse o menino, sem olhar para o colega.

– Nikolai, também – disse Vítor, cutucando o filho.

– Desculpa.

– Pronto, acabou? – perguntou Draco, entediado.

– Os três receberão detenções – disse Flitwick.

 Já no corredor, embaixo, a família Malfoy saiu com Dafne.

– É uma pena nos encontrarmos assim, Harry – disse Vítor.

– Vamos marcar um jantar lá em casa – disse Gina. – Enviarei uma coruja a Rayna. Podemos chamar Rony e Hermione também.

– Ah, sim. Será ótimo. Bom, darei uma palavrinha com Niko, antes de ir. – Pai e filho se afastaram.

– Não sei o que eu faço com você, Tiago Sirius – disse Gina, com os olhos faiscando para o filho, segurando a orelha dele. Tiago fez uma careta. – Mais uma detenção. Deveria dar exemplo a seu irmão.

– Gina – disse Harry, segurando a mão da mulher. – Desse jeito o menino vai ficar igual o Jorge.

– Você é indulgente, Harry Tiago, porque é o filho do Malfoy. – Ela fuzilou-o com o olhar.

– Tiago – disse Harry, com as mãos nos ombros do filho e olhando-o nos olhos. – Foi isso que lhe ensinamos? Usar a varinha sempre, sem conversar primeiro? Para vingança?

– Não, pai.

– Então... Quando tiver algum problema, vá ao Neville, ao Hagrid, ao diretor. Eles vão resolver, sem mandar ninguém para ala hospitalar.

– Aí não teria graça – resmungou Tiago.

– Acha engraçado ficar cheio de furúnculos, vomitando lesmas? – Harry puxou a varinha. – Posso fazer você rir agora.

 Tiago recuou. – Não.

– Foi o que pensei – disse Harry, guardando a varinha. – Quando for fazer algo com alguém, pense se gostaria que alguém fizesse com você. Agora vai, está perdendo aula.

Tiago deu um abraço rápido na mãe e saiu correndo. Harry olhou para Gina e ela sorriu. Ele passou o braço pelos ombros dela e deu-lhe um beijo na bochecha. Os dois saíram.

domingo, 8 de junho de 2025

Ano 1 Cap 4 O sapo de chocolate

 Lumus! Mais um capítulo da fanfic. Espero que gostem



Capítulo 4  

O sapo de chocolate

 

As férias de Páscoa chegaram e os alunos foram para casa. Rosa ficou feliz ao encontrar seus pais e seus avós maternos, que apareceram para o almoço de Páscoa, n’A Toca. Antes de voltar a Hogwarts, Rony apareceu no quarto da filha enquanto ela arrumava a mala.

– Soube que está andando com o Escórpio Malfoy.

– Tiago foi fazer fofoca.

– Não é fofoca. Ele se preocupa com você.

– Escórpio é um garoto legal.

– Sei – disse o pai, desconfiado. – Só cuidado. Uma abóbora não nasce longe do ramo. O pai dele nunca foi flor que se cheire.

– Mas a tia dele é nossa professora e ela é muito legal.

– É, talvez a família da mãe dele seja legal, mas a do pai...

– Tá bom, pai – disse ela, baixando os olhos. Rony passou a mão pelos cabelos dela e saiu.

O pai de Escórpio também conversou com ele, antes da volta a Hogwarts.

– Soube que anda amigo da menina Weasley.

– Rosa?

– Não acho bom que ande com ela?

– Por que?

– Porque vocês são muito diferentes. Podem ter problemas depois.

– Diferentes porque ela tem sangue trouxa? – o menino olhou nos olhos do pai.

– Não é por isso.

– Mamãe não acha que tem problema.

– Sua mãe não vê problema em muita coisa. Vamos? – Draco saiu, levitando o malão.

 

No Expresso de Hogwarts, Escórpio encontrou os amigos: Rick, Vicente, Marcel e Evelyn. Eles estavam rindo e se calaram quando ele entrou na cabine.

– Que foi? – perguntou ele, desconfiado.

– Estamos planejando uma pegadinha – disse Rick, sorrindo.

– Pra Rosa Weasley – disse Evelyn, sorrindo.

– Rosa? – ele ficou preocupado. – O que vão fazer?

– Colocamos um pedaço de Vomitilha nesse sapo de chocolate – explicou Marcel. – E você vai entregar a ela.

– Eu? – perguntou Escórpio. – Nem pensar.

Os outros riram.

– Malfoy é fracote – disse Vicente e imitou uma galinha.

– E namoradinho da Rosinha – caçoou Rick.

– Parem com isso! – disse Escórpio, aborrecido.

– Faça isso ou será banido do nosso grupo – disse Marcel. – Tio Draco vai ficar tão feliz em saber que Escorpinho é um fraco, amante de trouxas – debochou.

Escórpio queria dar um soco no colega, mas ele era bem maior que ele.

– Ela só vai vomitar um pouco – disse Evelyn, sádica. – Nojenta como é, nem vai fazer diferença.

– Cala-a-boca – disse Escórpio, vermelho de raiva.

– Uuuuuhhhh – fizeram os meninos. – E aí? Vai ser um covarde? – perguntou Marcel, estendendo o sapo de chocolate para Escórpio.

O garoto pegou, resignado.

– É isso aí, Escorp – disse Vicente, dando tapinhas nas costas do amigo. Escórpio enfiou o doce no bolso e olhou pela janela.

                                                                               🏰

Ao chegar a Hogwarts, Escórpio não conseguiu comer nada, com o estômago revirando. Se fizesse aquela brincadeira com Rosa, ela ficaria com raiva dele para sempre. Mas se seus amigos o rejeitassem, ele ficaria sozinho e seu pai ficaria furioso ao saber que o filho era amigo de uma Weasley. Porém, no dia seguinte, seus amigos insistiram e depois da aula de Feitiços, Escórpio se aproximou de Rosa, Alvo e Mary. Eles estavam quase subindo para deixar o material.

– Oi, Rosa.

– Oi, Malfoy.

 O garoto pensou em sair correndo, mas Rick, Marcel e Evelyn estavam observando-o.

– Eu só queria te dar isso. De Páscoa.

– Obrigada – ela disse, sorrindo, e ele saiu depressa.

 Mary observou o garoto se afastar. – Esquisito.

– Não come isso – disse Alvo.

– Por que? – perguntou a prima.

Ele deu de ombros. – Acho que não deveria. Tiago diz que os Malfoy não prestam.

– Você não pode se deixar levar por tudo que Tiago diz. – Rosa abriu o sapo e deu uma dentada. Ela começou a mastigar enquanto entravam no Salão. Sentiu uma ânsia de vômito. Não conseguiu controlar e curvando-se, vomitou. Os alunos perto fizeram uma careta.

Mary soltou um gritinho. Victorie acorreu a prima, que continuava vomitando. Os primos Weasley e Potter também foram até ela. Victorie já a estava conduzindo à ala hospitalar.

– Parece que ela comeu uma Vomitilha – disse Fred.

Alvo pegou o resto do sapo que estava no chão.

                                                                               🍫🐸

Rosa estava um pouco pálida, mas parara de vomitar, dez minutos depois, na ala hospitalar.

– Está melhor, querida? – perguntou a enfermeira, Ana Longbottom. A menina balançou a cabeça. – Odeio essas porcarias da Gemialidades – tartamudeou, limpando o chão com a varinha. – Descanse um pouco. Vocês podem ir.

Os primos e Mary estavam ao redor da cama de Rosa.

– Foi aquele Malfoy – disse Alvo, mostrando o resto do sapo de chocolate. Dentro havia um pedaço de um docinho laranja.

– Ai, que garoto idiota – falou Victorie, aborrecida.

Rosa não queria acreditar no que ela estava vendo e ouvindo. Por que Escórpio tinha feito aquilo? Ela pensava que eles fossem amigos.

– Eu vou acabar com aquele cara – disse Tiago, só para Alvo, quando já tinham saído da ala hospitalar e as meninas iam à frente.

– Não vai se meter em problemas – falou o irmão.

– Quem se meteu em problemas foi o Malfoy – disse Tiago.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

[Extra] Hermione descobre que é bruxa

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Escrevi essa one-shot e decidi compartilhar com vocês. Deixem um comentário para eu saber o que acharam.



A campainha tocou. Hermione estava na sala, lendo o livro O Segredo do Vale da Lua, pela milésima vez. A mãe pediu, da cozinha, que ela atendesse. Hermione olhou pela janela, depois de afastar a cortina. Uma mulher austera, com os cabelos presos em um coque apertado, estava parada ali. Ela usava um longo vestido escuro e usava óculos quadrados. Tinha um olhar severo, mas sorriu ao ver Hermione olhando para ela pelo vidro.

– Mãe – chamou Hermione. – É uma senhora estranha.

Elisabeth entrou na sala e foi até a janela. Ela entreabriu-a.

– Sim?

– Bom dia, sra. Granger. Meu nome é Minerva McGonagall. Gostaria de conversar com a senhora sobre sua filha, Hermione Granger.

Elisabeth olhou para filha que não sabia o que dizer. Ela não conhecia aquela senhora.

– Eu sou vice-diretora de um internato e temos uma vaga para Hermione. Garanto que será de seu interesse.

– Rich – chamou Elisabeth e o marido desceu as escadas. – Tem uma senhora dizendo ser professora, querendo falar sobre Hermione.

– Talvez seja a tutora, respondendo ao nosso anúncio.

Desconfiada, a sra. Granger abriu a porta. Minerva entrou e foi conduzida à sala. Elas sentaram-se.

– Como sabe nossos nomes?

– Bom, eu não sou de um internato comum. Eu sou professora e vice-diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

 Os Granger entreolharam-se e riram.

– Desculpa, é alguma pegadinha? – disse a sra. Granger. – Magia e Bruxaria? Isso não existe. Só nos livros. Ela indicou o livro que Hermione estava lendo.

– Existe, sra. Granger. Pode ser assustador, mas... – A profa. Minerva puxou a varinha e fez aparecer sobre a mesinha uma bandeja com um aparelho de chá e um bolo de frutas.

Hermione soltou um gritinho e Elisabeth levou as mãos à boca. O sr. Granger arregalou os olhos.

– Eu sou uma bruxa. E Hermione também é.

Elisabeth baixou as mãos. – Não chame minha filha...

– Não, sra Granger, não é algo ruim. Vou explicar. Há séculos, quando os trouxas, que são pessoas comuns, sem magia, começaram a perseguir as bruxas e bruxos, foi instituído o Estatuto do Sigilo. Todos nós deveríamos viver em segredo e esconder nossos poderes. Minha mãe era bruxa e meu pai era trouxa. Ele só soube quando eu recebi minha carta para Hogwarts.

McGonagall deu um tempo para a família absorver a informação. Hermione parecia pendurada em cada palavra.

– Hogwarts, como já disse, é uma escola. Onde nós educamos jovens bruxos, a partir dos onze anos. São sete anos nos quais os alunos aprendem a controlar sua magia e usá-la de maneira adequada.

A sra. Granger encarou os olhos da mulher. Ela parecia uma mulher séria, que não era dada a brincadeiras.

– O que a senhora ensina? – perguntou Hermione, curiosa.

– Transfiguração. – Minerva apontou a varinha para uma das xícaras, que se tornou um porquinho da índia. Hermione pegou-o, impressionada. A professora tornou a transformá-lo em xícara e a menina devolveu-a à bandeja, de boca aberta.

– Bom, aqui está sua carta. – McGonagall entregou a Hermione um envelope amarelado. Ela pegou-a e olhou o lacre com um H rodeado por quatro animais: um leão, um texugo, uma águia e uma cobra. Ela virou o verso:

Srta. Hermione Granger

8 Heathgate,

Hampstead Garden Suburb

Londres

Ela abriu, curiosa. O envelope se desdobrou.

Prezada Srta Granger

Temos o prazer de informar que V. Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Em anexo, está a lista de materiais dos livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começa em 1° de  Setembro. Aguardamos sua confirmação até 31 de Julho, no mais tardar.

Atenciosamente....

Os pais tinham se curvado para ler a carta junto com a filha.

– Então, existem bruxos e bruxas? Tipo Merlin? – o sr. Granger estava incrédulo.

– Sim. Merlin estudou em Hogwarts há séculos.

– Mas é só uma lenda.

– Talvez para os trouxas – disse a senhora.

– Aquelas loucuras da sua mãe – disse Richard para Elisabeth. – Ela fala que bruxas e fadas existem. E chamava Hermione de bruxinha.

– As maluquices de mamãe não podem ser levadas a sério – disse a mulher.

– Hermione nunca fez algo diferente, fora de explicação?

A família se entreolhou. Hermione tinha feito as garotas da escola voarem longe, sem nem tocar nelas. Ela conseguiu salvar o gato da vizinha sem saber como conseguiu subir na árvore e descer com o bichano. Ela flutuou na cama, certa noite, enquanto dormia, assustando sua mãe.  

– Na nossa escola, as crianças são inscritas automaticamente ao primeiro sinal de magia. Alguns, são mais cedo, outros, mais tarde.

– Mas...

A sra. Granger olhou para filha, preocupada. A menina sorriu. – Eu posso ir?

Ela olhou para o pai.

– Como você completou 11 anos agora, só poderá embarcar no próximo ano – explicou a profa. McGonagall.

– Podemos responder depois? – perguntou a sra. Granger.

– Podemos lhe enviar uma coruja. Ou podem enviar uma carta normal com o nome de Hogwarts que temos pessoal nosso nos correios.

– Por favor, pai – pediu Hermione. – Eu quero ir. Talvez lá seja o meu lugar. Onde não serei a estranha.

Elisabeth e Richard entreolharam-se.

– Como se compra o material? – perguntou Hermione a Minerva.

– Em Londres, tem um pequeno bar chamado O Caldeirão Furado. No fundo, tem a entrada para o Beco Diagonal. Lá, poderá comprar todo seu material.

– E terei uma varinha como a da senhora? – ela parecia encantada.

– Sim.  Na loja do Olivaras, poderá comprar a sua.

– E dinheiro? – perguntou o sr. Granger. – Aceitam nosso dinheiro?

– Temos o banco Gringotes, gerenciado por duendes.

O queixo dele caiu.

– Duendes? – sussurou Hermione.

– Sim. Lá, poderão trocar libras pelo nosso dinheiro. Galeões, nuques e sicles. – Minerva puxou um pergaminho de dentro do vestido, tocou com a varinha e todas as instruções apareceram ali. Ela passou a Hermione, que começou a ler, com avidez. A sra. Granger leu junto com ela.

– E, bom, é seguro? – perguntou Richard. – É seguro enviar nossa Mione pra esse lugar?

– Não tem lugar mais seguro no mundo, sr. Granger – garantiu a professora.

– Podemos ir até essa escola?

– Bom, trouxas não podem sequer ver Hogwarts. Está protegida por vários tipos de magia. É um castelo, no norte do país. Foi construído há mil anos por nossos fundadores.

– Isso é tudo muito louco – disse o sr. Granger, levantando-se. Ele passou a mão pelos cabelos. – O que vc acha, Lisa?

A mulher olhou para ele. E depois para Hermione.

– Me deixem ir, por favor – pediu ela. – Prometo que vou me comportar e estudar direito.

– Não é essa a questão, querida.

– E se não der certo, eu posso voltar, não é, professora? – ela virou-se pra Minerva.

– Sim. Claro. E todos os alunos podem voltar para casa no Natal e na Páscoa.

– Tudo bem – disse a mãe. Hermione levantou-se, animada.

– Obrigada, mãe – ela abraçou-a. – Pai?

O sr. Granger concordou. Ela abraçou-o também.

– Têm alguma dúvida?

Os três olharam para ela. Tinham milhares de perguntas. Ela meio que sorriu.

– Qualquer coisa, podem me escrever pelo correio trouxa mesmo. Sigam as instruções. Pode ser que não consigam ver logo o Caldeirão Furado, mas Hermione conseguirá. Realmente, preciso ir. Ah, e não podem contar a ninguém mais sobre a magia da Srta. Granger. Inclusive seus avós. Não é permito pelo Estatuto do Sigilo.

– Meus pais mandariam nos internar – disse o sr. Granger.

– Como posso ser bruxa se meus pais são trouxas? – perguntou a menina, quando Minerva se levantou.

– Acontece. Algum antepassado seu foi bruxo ou bruxa. Assim como pais bruxos podem ter filhos sem poderes, são os abortos. Mas acontece mais raramente que os nascidos-trouxa, como você.

Hermione pareceu extasiada. Era um assunto muito interessante. 

Minerva se despediu dos Granger e se encaminhou para porta. A sra. Granger abriu a porta para ela, que saiu. Hermione correu para janela, mas a mulher já tinha desaparecido.

domingo, 11 de maio de 2025

Ano 1 Capítulo 3 Detenções

 


Olá, bruxinhos e bruxinhas! Mais um capítulo para vocês. Comentem ou enviem uma coruja para @rosaescorpiofanfic


Detenções

A profa. Dafne Greengrass era responsável por Transfiguração. Era uma das aulas preferidas dos alunos. Ela era severa, mas também muito simpática. Tinha os cabelos loiros cortados curtos e olhos azuis. Sempre usava tailleur, diferente das outras professoras que sempre usavam vestidos longos. Na aula antes do Natal, ela estava com um tailleur verde-esmeralda e um chapéu combinando. A profa. Greengrass dividiu a turma em pares para tentarem transformar um botão em um besouro de plástico. Essa era uma das aulas entre Grifinória e Sonserina. Ela colocou Rosa e Escórpio juntos.

– Muito bem – disse a profa. Greengrass. – Deem três toques de varinha no botão e digam Scarabaeus verto.

Rosa ergueu a varinha, deu três toques no botão e disse as palavras mágicas. O botão estremeceu e ficou preto. Escórpio tentou, mas não aconteceu nada com o seu.

– Se pronuncia Scarab’eus e não Scaraba-eus – disse Rosa.

Eles tentaram mais duas vezes e tinham um besouro reluzente a sua frente.

– Olha, parabéns – disse a profa. Greengrass, sorrindo. – Cinco pontos para Grifinória e cinco para Sonserina.

A professora entregou-lhes mais dois botões e afastou-se. Rosa e Escórpio trabalharam nos novos botões e depois ficaram em silêncio.

– Ansiosa pras férias? – perguntou ele, por fim.

– Um pouco. Estou com saudade dos meus pais – ela olhou para Escórpio. – E você?

– Com saudade também.

– Qual sua matéria preferida? – perguntou a menina.

– Talvez eu devesse dizer que é Transfiguração. A professora é minha tia.

– É? Legal. Eu tenho várias tias e tios. É uma família bem grande, você deve saber. E a sua?

– Ah, não. Meu pai não tem irmãos e minha mãe só tem a tia Dafne, que não tem filhos.

– Mas o importante é o quanto você se amam. É o que minha mãe diz. Ela também não tem irmãos.

– Seus avós são trouxas né? – perguntou Escórpio e Rosa avaliou-o por alguns segundos.

– Vocês se importam muito com isso, né? Os Malfoy.

– Não, desculpa, eu... – Escórpio ficou vermelho e se arrependeu da pergunta.

– Sim – Rosa empertigou-se na cadeira. – Vô Rich e vó Elisa são trouxas. Sua família deve ser o que chamam de sangue-puro, né? – ela lançou ao garoto um olhar que esperava que fosse de desprezo. – Eu percebi que é amigo do Pucey e que ele parece concordar com aquele grupo Supremacia Sonserina.

O sinal tocou e todos começaram a arrumar as coisas para sair. Escórpio abriu a boca para responder, mas Rosa já tinha saído.

 

De volta das férias de Natal, Rosa e Escórpio não se falaram mais, apesar de terem aulas juntos. Rosa estava tendo que enfrentar o mau humor da profa. Edgecombe, de Defesa contra as Artes das Trevas. Ela parecia odiar a garota e sempre a chamava para responder às perguntas.

– Como sempre suas respostas são meras decorações – disse a professora, fuzilando Rosa com os olhos.

– Se a senhora não quer ouvir a resposta dela, por que não pergunta a outra pessoa? – perguntou Escórpio e todos olharam para ele.

A profa. Edgecombe deslizou rápido até a carteira do garoto e curvou-se para ele. O menino pôde ver claramente as manchinhas sob a maquiagem no rosto dela.

– O que disse, sr. Malfoy? – perguntou ela, entredentes.

– O que a senhora ouviu – Escórpio sustentou o olhar incisivo dela. Evelyn, ao lado dele, gemeu.

– Uma semana de detenção pela afronta e vinte pontos a menos para Sonserina.

– Isso é injusto – reclamou Rosa.

– Detenção também, srta. Weasley. E trinta pontos a menos para Grifinória.

Rosa ficou vermelha.

Quando ela desceu para o jantar, àquela noite, viu Escórpio com Vicente Goyle, atravessando o Saguão de Entrada.

– Escórpio – Rosa chamou-o e Vicente olhou para ela, curioso. – Ahn, valeu por me defender da profa. Marieta.

– Ah, não foi nada – o garoto sorriu. A garota saiu para o Salão.

– Por que fala com ela? – perguntou Vicente, enquanto caminhavam para mesa da Sonserina. – Papai me disse para não me misturar com esses Weasley. Sabia que a mãe dela é trouxa? – Eles sentaram-se ao lado de um monitor, Glen Bletchley.

– A mãe dela é bruxa, os avós que não são. Mas o que tem isso? – perguntou Escórpio. – Somos melhores que os nascidos-trouxas?

– Somos – disse Bletchley, entrando na conversa, enquanto colocava empadão no prato. – Não se deixe levar pelo discurso de igualdade, Malfoy. Os nascidos-trouxas querem nos dominar para que os trouxas possam nos descobrir e usurpar a nossa magia.

– Isso não faz sentido – disse Escórpio, franzindo o cenho.

– Continue pensando assim. Enquanto isso eles controlam sua mente – e enfiou um monte de empadão na boca.

 

Na noite seguinte, começou a detenção de Rosa e Escórpio. Eles foram para sala da profa. Edgecombe, nas masmorras, e bateram na porta.

– Entrem – disse ela.

– Ah, o Sr. e a Sra Petulância. Sentem-se. Peguem pergaminho e pena – a professora apontou a varinha para lousa e a frase Não devo ser petulante nem responder com maus modos apareceu. – Escrevam. – Ela sentou-se a sua mesa, pegou um pergaminho, de um pilha, e começou a corrigir.

Rosa e Escórpio entreolharam-se e começaram a escrever.

Às vinte e duas horas, a professora liberou-os.  

 – Ai, meu pulso está doendo – falou Rosa, massageando-o, quando saíram da sala.

 – Por isso o pessoal chama ela de Medusa – disse Escórpio, enquanto caminhavam pelo corredor. Pirraça estava flutuando ali e estreitou os olhinhos.

– Aluninhos fora do dormitório.

– A gente 'tava de detenção – disse Rosa.

– Não ligo – ele estirou a língua. – BETZAIDAAA!!! – gritou. Rosa e Escórpio saíram correndo. 

 

Depois da semana de detenções, Escórpio e Rosa começaram o que poderia se chamar de amizade. Eles sorriam um para o outro e se cumprimentavam quando se encontravam nos corredores. Eles faziam dupla nas aulas compartilhadas e às vezes estudavam juntos na biblioteca.

– Rosa – disse Nikolai, quando a garota estava procurando um livro para a redação de Herbologia.

– Oi, Niko – disse ela, ao levantar os olhos do livro.

– Quero falar uma coisa com você, sobre o Malfoy.

Rosa suspirou. Tiago já dissera a ela para não ser amiga de Escórpio.

– O quê?

– Não acho que deveria andar com ele. Sabe a fama que a família dele tem.

– Eu sei. Mas ele tem sido legal.

– Eu o vejo na Sala Comunal com aquele grupinho dele e eles parecem não gostar de você. Só cuidado, tá bom?

Rosa balançou a cabeça.

– Precisa de ajuda com esse trabalho? – ele mudou de assunto.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Ano 1 Capítulo 2 Poções e Supremacia Sonserina

 Lumus! Oi, bruxinhos e bruxinhas! Mais um capítulo para vocês. Comentem sobre o que estão achando da história ou enviem uma coruja para @rosaescorpiofanfic no insta e Threads.



Poções e Supremacia Sonserina

 –  Oi, Rô –  disse alguém e a menina se virou. Era Nikolai Krum. –  E aí, Al? Ele deu um toque de mão com o outro. –  Mary. 

 Oi, Niko –  disse Rosa, sorrindo. 

 Todos na Grifinória, então. Uma pena. Queria que a gente ficasse junto. Mas se precisarem de ajuda, só falar. 

Os outros agradeceram e ele saiu.

 –  Ele é bem simpático, né? –  disse Mary. 

 É disse Rosa– Vamos ou chegaremos atrasados em Poções. 

Os três subiram apressados para sala da profa. Madley. Alguns alunos já tinham chegado. Dividiriam a aula com os colegas da Sonserina.

 Vamos, acomodem-se –  disse a profa. Laura, na frente da sala.  Silêncio, por favor. –  Todos aquietaram-se.  É, todos os anos é a mesma coisa. Um monte de rostinhos assustados. Mas não se preocupem. Poções não é tão difícil quanto parece. É questão de paciência e dedicação...  Abram o nosso livro, Bebidas e poções mágicas. Quem já deu uma olhada ou leu?

Apenas Rosa levantou a mão. 

 Muito bem. No capítulo um, há uma poção simples para curar furúnculos. Vamos ver o que conseguem fazer. 

A professora dividiu os alunos, colocando dois alunos da Sonserina e dois da Grifinória à mesma mesa. Escórpio e Evelyn ficaram com Rosa e Alvo. Eles trabalharam em silêncio, recebendo as orientações da professora. Escórpio estava indo bem e já ia despejar as cerdas de porco-espinho no caldeirão quando Rosa disse: 

 Não, Malfoy! – O garoto se assustou e quase derrubou o frasco.  Não coloque os espinhos agora. Olha as instruções.

 Escórpio olhou o livro. Ela tinha razão –  deveria tirar o caldeirão do fogo, primeiro. – Valeu  disse ele, olhando para ela. 

Ao final da aula, a professora passou de mesa em mesa para observar as poções. Parabenizou Rosa, Escórpio e Alvo, pelas deles, e concedeu-lhes pontos.

Com o passar das semanas, os primeiranistas foram acostumando-se com as aulas, os professores e ficando menos ansiosos. Perceberam que os fantasmas eram amigos(exceto Pirraça, o poltergeist, que evitavam, sempre que podiam) e que a zeladora, Betzaida Briston, não deveria ser aborrecida em hipótese alguma. Rosa dividia o dormitório com Mary, Ciola Thomas, Ania Coote e Serena Finnigan, que ela já conhecia antes de Hogwarts por serem filhas de ex-colegas de seus pais e seu tio Harry. 

 Ei, menina  disse uma voz conhecida e Rosa virou-se para ver a brilhante Victorie, caminhando até ela, na hora do almoço, no dia das bruxas.  Como está, Rô? 

 Tô bem. 

 Estou tão louca com esses N.I.E.M.s que nem tenho tempo de dar muita atenção a vocês.  Elas sentaram-se à mesa da Grifinória.  Olha, aproveite esses primeiros anos. A partir do quinto, você para de viver  Victorie fechou os olhos e respirou fundo. – Tem rugas perto dos meus olhos? 

– Não  Rosa sorriu.  Você está sempre linda, Vic. 

 E você sempre gentil. 

Nikolai apareceu, naquele instante, e cumprimentou Rosa. 

 Posso sentar aqui com vocês? 

 Claro  disse Rosa. 

 Aqueles caras da Sonserina são uns idiotas  disse o garoto, sentando-se. – Sou colega do Pucey, mas não o suporto. 

 O que ele fez?  perguntou Victorie, olhando para a outra mesa. 

 Com aquela conversa sobre sangue-puro e aquele grupo, a Supremacia Sonserina. 

 Supremacia Sonserina?  perguntou Rosa.

 Saiu no Profeta Diário  disse Vic.  Eles andam fazendo arruaças em ruas de trouxas, fazendo pegadinhas. Mas o Ministério está preocupado que isso evolua. 

 Tipo os Comensais da Morte?  perguntou Alvo, sentado em frente à Rosa.

 Por enquanto não têm tanto poder, mas é melhor que sejam detidos, no começo. 

 O difícil é pegá-los  disse Nikolai, sombrio. – Meu pai disse que até agora eles fazem as troças, roubam e deixam os trouxas aterrorizados. Até a polícia, é assim que chama, né, tem percebido algo estranho. 

Eles olharam para mesa da Sonserina. Rosa viu o garoto Malfoy conversando com Pucey. Os olhares deles se encontraram. Ele sorriu para ela, mas Rosa continuou séria. 


💚♥️💛💙

Se puder deixar um comentário, eu agradeço muito! Até o próximo. Nox! 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Ano 1 Capítulo 1 A seleção

 

Olá, bruxinhos e bruxinhas! Se você leu o capítulo anterior, eu decidi começar do começo. Não sei se conseguirei postar os 7 anos de história que eu tenho mas como provavelmente não terei nada pra fazer nos próximos sete anos, tentarei. Se gostar, pode deixar um comentário abaixo ou no instagram @rosaescorpiofanfic 


 

Rosa e Escórpio Entre a serpente e a espada

 Ano 1

Capítulo Um

A seleção

Rosa estava uma pilha de nervos para seu primeiro dia em Hogwarts. Não parava de checar se estava tudo em ordem. Atena, sua coruja, já estava na gaiola, roupas, penas, tinta, livros, pergaminhos... aparentemente tudo certo.

– Pai, vamos – apressou ela, dançando sobre os próprios pés, na porta da cozinha.

– Vamos – disse o homem ruivo, entrando na cozinha. – Cadê as chaves? – ele procurou nos bolsos, depois acenou a varinha e um molho de chaves apareceu voando do andar de cima. Uma mulher de cabelos castanhos, presos em um coque, e um garoto ruivo apareceram também.

– Tudo pronto, querida? – perguntou Hermione.

– Sim, vamos, ou chegaremos atrasados.

– Você é uma chata – disse Hugo para irmã.

– Você também.

– Eu vou na frente – disse o menino.

– Nem pensar – disse Hermione e os quatro saíram da casa.

A quilômetros dali um garoto loiro também lidava com seu nervosismo para finalmente ir para escola de magia onde seus pais também estudaram. Escórpio já vestira as vestes negras e prendera sua coruja, Caos, na gaiola. Seus pais apareceram, o pai abotoando a capa.

– Vamos, querido – Astoria sorriu. – Nervoso?

– Um pouco – disse o menino.

– Não se preocupe, vai dar tudo certo.

Draco Malfoy levitou o malão do filho e eles caminharam pelo saibro até o portão da mansão. Ali, desaparataram e aparataram em uma rua deserta, próxima à estação de King’s Cross, em Londres.

Rosa encontrou seu primo, Alvo Potter, que também começaria em Hogwarts, mais alguns conhecidos. Cumprimentou seus tios, Harry e Gina, e os primos, Tiago e Lílian. Rony e Harry colocaram os malões dos filhos no trem e Rosa entrou. A garota encontrou sua prima, Victorie, que iria para seu último ano, acompanhada de Ted Lupin, hoje com os cabelos loiros com mexas roxas. Ela tinha um reluzente distintivo de monitora-chefe.

– Oi, Rô – eles cumprimentaram.

– Oi, Vick. Oi, Ted.

Ted pulou para fora do trem enquanto Alvo entrava. Eles acenaram para os pais, até o trem fazer uma curva. Encontraram a cabine onde alguns de seus primos estavam, mas estava muito cheia. Eles continuaram pelo trem e encontraram outra onde só estava uma garota morena, Mary Jordan. Eles já se conheciam, pois ela era afilhada de seus tios, Jorge e Angelina.

– Oi, Mary.

– Oi, Rosa. Olá, Alvo.

– Podemos ficar aqui?

– Claro.

Escórpio encontrou seus amigos, Evelyn Pucey, Vicente Goyle e Rick Flint em uma cabine. Logo depois, o irmão de Evelyn, Marcel, apareceu.

– Souberam que o outro filho do Harry Potter embarcou? – perguntou Marcel. Os outros confirmaram. – Ele vai ser da turma de vocês. O irmão é um idiota, mas ele parece um panaca completo.

– Como você sabe? – questionou Escórpio. – Nem conhece ele.

– Olha só, Malfoy quer ser amiguinho dos Potter. Vai querer ficar na Grifinória também?

Todos riram. Escórpio ruborizou.

 

Depois que a mulher do carrinho saiu, a porta da cabine foi aberta e pareceram dois garotos morenos, uma garota de cabelos negros e um loiro, que Rosa e Alvo reconheceram como Escórpio Malfoy, sobre quem Rony comentou, na Plataforma.

– Soubemos que o outro filho de Harry Potter vai pra Hogwarts – disse o que parecia mais velho, com um meio sorriso. – Viemos dar as boas-vindas.

– Valeu – disse Alvo, tímido.

– Seu irmão tem causado muita confusão mas esperam mais de você, né? Eu sou Marcel Pucey. Esse aqui são Rick Flint, minha irmã, Evelyn, e Escórpio Malfoy. Também novatos.

A menina olhou para Rosa com cara de desdém. – Você é Rosa Weasley? Filha de Hermione Granger?

– Sou – disse Rosa, encarando-a. – Por quê? – A menina deu de ombros.

– Olá – disse Victorie, que estava patrulhando os corredores. – Tudo certo, garotos?

Os garotos disseram que sim e saíram.

– Esse Pucey gosta de uma confusão – disse ela para os outros três. – Fiquem atentos. – Ela piscou e saiu.

A viagem correu tranquila. Ao desembarcarem em Hogsmeade, divisaram um grande vulto com uma lanterna.

– Alunos do primeiro ano, por aqui – disse Hagrid. Seus olhos de besouro divisaram Rosa e Alvo e ele piscou. – Vamos, vamos.

Hagrid os conduziu até a beira do lago, onde estava a flotilha. Rosa, Alvo e Mary ficaram em um barquinho com Malfoy. Ele ajudou Rosa a subir e ela agradeceu. Eles atravessaram o lago escuro e alcançaram a outra margem do lago. Eles subiram em direção ao castelo e as portas se abriram. Um professor de rosto redondo apareceu. Alvo e Rosa reconheceram Neville Longbottom.

– Boa noite. Bem-vindos a Hogwarts. Eu sou o prof. Neville Longbottom. Antes do banquete, vocês serão selecionados para suas Casas: Grifinória, Corvinal, Lufa-lufa e Sonserina. Enquanto estiverem aqui, suas conquistas renderão pontos para sua Casa; para suas faltas, perderão pontos... Me acompanhem.

A porta para o Salão Principal se abriu e as crianças prenderam a respiração ou abriram a boca. As quatro mesas já estavam cheias e o céu de brigadeiro brilhava. Eles entraram pelo corredor até a mesa dos professores. O Chapéu Seletor, velho e esfarrapado, estava sobre o banquinho, à frente da mesa.

– Chamarei por seus nomes. Sentem-se e o Chapéu Seletor irá selecioná-los – disse o prof. Longbottom.

O primeiro a ser chamado foi AcKerley, Klaus, selecionado para Corvinal, depois os Boot, Coote... Quando Melina Krum foi chamada, houve um burburinho, pois o pai dela era famoso. Ela acenou para Rosa ao passar para mesa da Corvinal. Depois de Lochrin, Luchian, Macmillan.

– Malfoy, Escórpio.

O garoto loiro encaminhou-se, sentou-se no banquinho e o Chapéu desceu em sua cabeça.

– Malfoy... Hum, Sonserina, talvez – disse ele. – Mas quem sabe Corvinal. – Corvinal, não, pensou Escórpio. – Por quê? Muita inteligência, eu vejo... Grifinória, uma necessidade de se mostrar corajoso. – Por favor, não. – Sonserina! – Anunciou e a mesa à esquerda aplaudiu.

Escórpio desceu correndo, para se juntar a seus amigos... Mayall, Nott, Patil-Volant…

– Potter, Alvo.

Houve um burburinho quando o mais novo dos Potter se encaminhou para o banquinho. O chapéu encostou na cabeça dele. – Uhmmm... Vejo medo da Sonserina. Por quê? Não? Grifinória!

A mesa à direita explodiu. Os primos e o irmão gritaram Alvo! Alvo! e o menino ficou vermelho. Neville assobiou e eles se calaram. A próxima foi Evelyn Pucey, que não demorou um segundo para ser mandada para Sonserina.

Rosa já estava tão ansiosa, que simplesmente não parava de suar sob as vestes e torcia as mãos, olhando para os lados. Ela olhou para mesa da Grifinória e Alvo e Mary sorriram para ela. Ela sorriu de volta. Ao olhar para mesa da Sonserina, viu um garoto de cabelos castanhos acenando. Ela reconheceu Nikolai Krum e sorriu. Ele ergueu os polegares.

Finalmente depois de Ferny Warbeck ser mandada para Lufa-lufa...

 – Weasley, Rosa.

A menina cambaleou até o banquinho. – Uma Granger-Weasley. Combinação interessante. Corvinal, talvez. Não... Corvinal ajudaria a expandir sua mente e alcançar seu grande objetivo, vejo aqui. Ah, quer manter a tradição. Grifinória!

 Rosa pulou do banquinho e correu para a mesa da Grifinória onde os Weasley gritavam. Fred soltou faíscas com a varinha para o céu onde as velas flutuavam.

O último a ser sorteado foi Zabini, Kent, para Sonserina. O prof. Longbottom enrolou o pergaminho e recolheu o banquinho. O diretor Flitwick ficou de pé na cadeira principal.

– Bem-vindos! Vamos começar o banquete!

 


Ano 1 Cap 5 Lesmas e Furúnculos

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Aqui está mais um capítulo da fanfic. Espero que gostem. Na sexta, sai o último capítulo do Ano 1. Capítulo 5 ...