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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Ano 2 Cap 5 O acordo

 


Capítulo 5

O acordo

Draco virou-se e foi até a janela. Ele sentiu os braços da mulher ao redor dele, então virou-se e a abraçou.

– Ele nunca vai entender.

– Talvez um dia – disse ela, afastando-se. – Vou falar com ele.

Astoria saiu e a porta se fechou com um clique.

Escórpio estava no quarto, sentado na poltrona, perto da janela, com a cabeça baixa.

– Querido?

– Quero ficar sozinho, mãe – disse o menino.

– Tudo bem. Mas quando quiser falar, estou aqui, tá?

Escórpio balançou a cabeça e a mãe saiu. Ele estava com raiva. Queria quebrar aquele quarto todo. Por que estava tão enraivecido? Sempre soubera que seu avô e seu pai foram Comensais da Morte. Eles sempre foram olhados meio de lado por algumas pessoas. Por isso fora criado dentro da Mansão, protegido pela mãe o máximo que pudera.

Mas seus amigos sempre tiveram um certo orgulho de seus avós terem feito parte do círculo íntimo de Voldemort, como Vicente Goyle, cujo avô também era ex-Comensal e ainda estava em Askaban. Marcel Pucey até disse, certa vez, que gostaria de ter sido um, como seu avô materno, Parkinson. Coisa que Escórpio achou um absurdo. A verdade era que os Malfoy sempre tiveram sangue nas mãos. Escórpio sentiu nojo de si mesmo.

Ele levantou-se, pegou pergaminho e pena. Pensou em escrever para Rosa, mas como diria essas coisas a ela? Talvez até ela já soubesse, sendo seus pais e tio quem eram. Talvez ele devesse escrever a Ted e Andrômeda e pedir desculpas. Mas ela nem desculparia, depois de tantos anos, de tantas perdas... O menino rasgou o pergaminho e jogou o tinteiro na parede, que se partiu.

Astoria voltou ao quarto, um tempo depois, e encontrou o filho aninhado perto da cama, chorando. Ela correu para ele e o abraçou.

– Não é culpa sua, bebê – Astoria passou a mão nos cabelos dele. Mas ela o deixou chorar até virar soluço. – Olha pra mim.

Os dois encararam-se nos olhos.

– Nada do que aconteceu na família da sua avó ou na Guerra tem a ver com você. As pessoas erram e têm que conviver com seus erros. Você não deve carregar o peso dos erros de ninguém, me escutou?

Escórpio balançou a cabeça. Ele passou as mãos no rosto.

– Arrume suas coisas no malão, para voltar a Hogwarts. Vai ter um novo ano, aprender coisas novas, fazer novos amigos. Não fique pensando em problemas de adultos – Astoria sorriu. Ela acenou com a varinha; o pergaminho e o tinteiro se refizeram. Outro aceno e a tinta foi sugada do chão. – E olha – ela pegou o rosto do filho e passou a mão nas bochechas dele. – Se quiser falar com seu primo, pode tentar. Se ele não quiser responder, fazer o quê. Seu pai não precisa saber – ela cochichou.

🦉 

Rosa despediu-se dos pais, na Plataforma Nove e meia, no dia primeiro de Setembro.

– Cuide-se, viu, querida – disse Hermione, abraçando-a. – E não esqueça de escrever.

– Claro que não, mãe – falou Rosa. – Tchau, Hugo – ela abraçou o irmão.

– Não vejo a hora de chegar logo ano que vem – falou o menino, ansioso.

Rony abraçou a filha e ajudou-a a colocar o malão no trem. Ao mesmo tempo, ele viu Escórpio se aproximar com a mãe. Ele e Rosa se cumprimentaram e subiram. Rony afastou-se para perto dos Potter. Quando Gina largou Tiago, ele chamou o menino.

– Tiago, faz um favor pro seu tio-padrinho? – perguntou Rony, baixinho, para Gina não ouvir.

– Claro, tio – disse Tiago.

– Fica de olho na Rosa pra mim. Não deixa ela ficar de conversinha com o Malfoy.

– Tá – disse Tiago –, mas tem uma condição – acrescentou, lembrando de uma coisa.

– Condição?

– Sabe como é, né? – falou o garoto, como quem não quer nada. – Você precisa de algo e eu preciso de algo.

– É dinheiro que você quer? – Rony riu, contrafeito.

– Não. É que eu gosto de uma garota. E ela ficou interessada em um colar da loja de Madame Malkin, mas a Vick trabalha lá e eu não quero que ela conte a todo mundo que eu comprei.

– Quer que eu compre o colar? – perguntou Rony.

– É. E me mande antes do Natal.

– Feito – disse Rony e apertou a mão do sobrinho.

– Rony! – chamou Gina. – Vai deixar Tiago embarcar?

Tiago correu para o trem antes que as portas se fechassem. Ele debruçou na janela e acenou para os pais e os tios na plataforma,

– O que estava falando com Tiago? – perguntou Hermione ao marido, desconfiada.

– Só dando uns conselhos. Vamos.

 

 ***

 

 

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