Olá, bruxinhos e bruxinhas! Desculpa a demora, mas aí está mais um capítulo.
Ano 2 Capítulo 9
Complicações
AFILHADO
DE HARRY POTTER SEQUESTRA UMA DAS WEASLEY
Romilda
Vane
Segundo
fontes, Ted Lupin, afilhado de Harry Potter, filho do falecido lobisomem, Remo
Lupin, teria sequestrado a filha de Guilherme e Fleur Weasley, Victorie, e se
casado em segredo.
O
mais velho dos Weasley não aprovava o namoro da filha com Lupin, devido à vida
desregrada do mesmo, regada a festas, uísque de fogo e pó de garra de dragão.
Guilherme enviou a filha para Beauxbatons para trabalhar com a amiga de longa data de
sua esposa e diretora da escola, Madame Maxime.
De
lá, Ted Lupin teria tirado Victorie; e se casaram no último dia 16, na casa de
algum amigo, sem a presença de nenhum Weasley. Lupin segue, assim, o legado da
família, cujas avó e mãe também fugiram para casar.
O
que Harry Potter achou disso? Será que o afilhado fez isso a conselho da sua
única figura – e que figura – paterna? Começa assim um racha entre a família
Potter e Weasley? Acompanharemos a tumultuada e escandalosa família da
candidata à Ministra da Magia, Hermione Granger-Weasley.
Rony fechou o
jornal e pegou o garfo para os ovos com bacon.
– Sobrou pra
você, Mione.
– Se eu me
importasse com o que a Vane escreve – disse ela, passando as torradas com geleia
para Hugo, que bocejava. – E você não deveria ler essas coisas para as
crianças.
– Como se a gente
não soubesse que eles viviam se agarrando por aí – falou Hugo, com a boca cheia
de torrada.
Hermione o
repreendeu por falar com a boca cheia.
– Não vamos mais
ver a Vick e o Ted? – questionou Rosa.
Hermione e Rony
se entreolharam.
– Com o tempo as
coisas vão se resolver, querida – disse a mãe.
– Será que a
Drômeda virá para o Natal? – pensou Rony.
– Ela tem que vir
– disse Hermione. – Não tem nada a ver. Ela ficar sozinha, por causa do
comportamento do Ted. Aposto que ela não concorda com isso. Somos a única
família dela.
– Por que ela não
tem família? – perguntou Hugo, depois de engolir um bocado de ovos.
– Ela tem, mas
não querem contato com ela – disse Rosa. – Os Malfoy são parentes dela.
– É verdade –
disse Rony. – Por isso não deve ficar amiga do Escórpio. Eles renegam a própria
família.
– Ron – disse
Hermione, com um olhar repreendedor.
– Mi – disse ele.
E sorriu.
– Bom, eu já vou –
disse Hermione, levantando-se. – Hoje, temos a sessão de fotos da campanha,
Ron.
– Certo. Estarei
lá, arrumado e cheiroso.
Ela sorriu.
– Podemos
participar? – perguntou Hugo, animado.
Hermione e Rony
se entreolharam.
– É... Ahn, eu
não queria expor vocês – disse a mãe. – Vocês querem aparecer?
– Sim! – disseram
os filhos. – Queremos apoiar você, mãe – completou Rosa.
– E quando você
for Ministra, o Tiago não vai poder mais me chamar de nanico ou vou enviá-lo
pra Askaban – disse Hugo, empertigando-se.
– Olha o pequeno
déspota – falou Rony, bagunçando o cabelo do filho, enquanto Hermione o
repreendia.
Escórpio pegou o
jornal que seu pai deixara sobre a mesa de mogno escuro, na sala de jantar. Na
primeira página, estava Rosa, com a mãe, o pai e o irmão. Havia uma reportagem
sobre o lançamento oficial da campanha de Hermione Granger-Weasley ao Cargo de
Ministra da Magia. Também havia uma foto menor no meio do texto, de Hermione com um
casal, que deveria ser o sr. e a sra. Granger. Escórpio percebeu que a senhora
tinha as mesmas covinhas de Rosa. Eles estavam cada um de um lado de Hermione e
sorriam, orgulhosos.
– Lendo sobre
política, Escórpio? – O menino se assustou ao ouvir a voz de seu avô Lúcio
Malfoy.
– Só dando uma
olhada.
– Quem sabe, no
futuro, decida seguir por esse caminho, já que seu pai não quis.
O menino não respondeu.
– Sua mãe não vai
ao jantar do Higgs. E disse que você não vai.
Lúcio sentou-se
para olhar nos olhos do neto.
– Não tô afim de
ir. Deve ser chato... Coisa de adulto. – Ele deu de ombros.
– Sabe que é
nosso único herdeiro, sim? Você precisará desses contatos para manter os negócios
e tudo mais.
Escórpio desviou
o olhar para o jornal. Lúcio acompanhou o olhar dele.
– Sua colega, não
é, a menina? – O menino confirmou. – Como ela é?
– Normal –
respondeu o menino, voltando a olhar para o avô.
– Vocês são
amigos?
– Não – Escórpio percebeu que era difícil perceber que era verdade.
O avô prescrutou
o neto.
– Eu sei que sua
mãe criou você com umas ideias mais liberais. De fato, não precisamos ser inimigos
de algumas pessoas, no novo regime, mas também não há necessidade de sermos
amigos. Entende?
Escórpio observou-o
e percebeu o recado nas entrelinhas. Anuiu com a cabeça.
– Apoiamos o
Higgs não porque ele busca os velhos costumes, mas ele quer encontrar o caminho
do meio. Você vai entender quando for maior.
– Acho que estou
entendendo muito bem, vô – disse, sustentando os olhos cinzentos do homem. Lúcio meio sorriu.
Astoria entrou na
sala. Ela trazia um rolinho de pergaminho.
– Hyp, chegou pra
você. Do Vicente.
O menino pegou a
carta e abriu. A letra garranchosa de Goyle dizia:
Escórpio suspirou,
enrolando a carta.
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