Olá, bruxinh@s! Mais uma parte da fanfic. Espero que gostem!
Astoria acordou,
nas primeiras horas da manhã, e se deu conta de que estava na cama do filho,
com as vestes do dia anterior. A bandeja, que Zig trouxera o jantar, não estava
mais ali e havia uma manta sobre ela, o que significava que o elfo estivera no
quarto enquanto dormia. Astoria encostou-se na cabeceira da cama e olhou ao
redor. Aquele quarto parecia estranho sem Escórpio – mas não era como se ele
estivesse em Hogwarts(ela não tinha mais a certeza de que seu filho voltaria).
Astoria
levantou-se, puxou o malão de Escórpio, abriu-o sobre a cama e tirou tudo de
dentro. Limpou(havia muito lixo dentro) e arrumou livros, pergaminhos, penas,
caldeirão e roupas.
Astoria sabia que precisava ir até seu quarto.
Destrancou a porta e saiu pelo corredor. A mansão estava silenciosa. Ela
entreabriu a porta do seu quarto e entrou. Draco estava dormindo profundamente.
Astoria foi pé ante pé até a mesa de cabeceira, abriu-a, pegou uma caixinha de
veludo preto, abriu-a e tirou a chave dourada de dentro. Saiu, então, do quarto
e voltou para o de Escórpio. Com a varinha, levitou o malão escada abaixo até a
cozinha.
Zig estava ocupado
em preparar pãezinhos de minuto. Ao ver Astoria, parou e fez uma reverência.
– Bom dia, minha
senhora – disse ele.
– Bom dia, Zig –
disse Astoria. – Presta atenção. Quero que leve o malão do Escórpio para ele. E
tome aqui – ela entregou a chave e um bilhete ao elfo. – Diga a ele para pegar
dinheiro no meu cofre e se hospedar no Caldeirão Furado, até começarem as
aulas. Depois dos feriados, ele deve voltar a Hogwarts. De maneira nenhuma deve
abandonar a escola. Entendeu?
– Zig entendeu,
sim, senhora. Zig passará o recado ao sr. Escórpio.
– Ok, vá antes que
os outros acordem – disse Astoria, pressurosa. – E diga a ele que o amo.
– Sim, minha
senhora. Zig diz – ele fez uma reverência e, agarrando o malão, desapareceu.
Escórpio acordou
na sala semi-iluminada da casa de Rosa. Sentou-se no sofá e, pela janela, viu
que havia muita neve lá fora e, provavelmente, o sol não apareceria aquele dia.
Olhou o relógio – 7 horas. Passou a mão pelos cabelos e pensou em tudo que
acontecera. Sentiu medo e alívio, ao mesmo tempo – pensou em sua mãe(ela ficara
arrasada com sua partida).
Houve um estalo e
Zig apareceu na entrada da sala, com o malão de Escórpio.
– Zig – disse o
garoto, levantando-se.
Zig tentou
arrastar o malão até Escórpio. O garoto foi ajud-á-lo. Depois sentou-se de
novo.
– Obrigado, Zig.
– Zig só faz seu
trabalho, senhor Escórpio. A senhora Astoria mandou Zig trazer o malão do jovem
Malfoy e isso – ele estendeu a chave e o bilhete, na mão magra e pequena. – A
senhora de Zig pediu para dizer ao Senhor Escórpio para tirar dinheiro do cofre
dela e para o senhor Escórpio voltar à escola quando acabarem as férias. E a
senhora Astoria disse que ama o senhor Escórpio. – Zig olhou para Escórpio com
seus enormes olhos de bola de tênis.
– Obrigado, Zig –
disse Escórpio, sorrindo. – Diga a minha mãe que também a amo e que estou bem.
A família da Rosa é muito legal.
– Sim, meu senhor,
Zig dirá. Zig precisa ir, meu senhor.
– Pode ir – disse
Escórpio e o elfo desapareceu.
Rosa desceu as
escadas, já vestida de casaco, jeans e botas.
– Estava
conversando sozinho? – perguntou ela a Escórpio e viu o malão.
– Zig trouxe meu
malão. Mamãe mandou.
– Bom dia – disse
Hermione, entrando na sala. – Dormiu bem, Escórpio?
– Dormi, sim, sra.
Weasley. Obrigado.
– Sabe que nunca
me acostumei de ser chamada de sra Weasley? Pra mim, sra Weasley sempre será a
Molly, minha sogra. Pode me chamar de Hermione.
– Ok – disse Escórpio.
– Vou fazer o café
da manhã – disse ela e foi para cozinha.
– Depois do café,
vou para Londres – disse Escórpio a Rosa.
– Ah – fez ela,
triste.
– Foi o trato com
seu pai, Rô – disse ele, aproximando-se dela. Segurou o pingente de pomo que regalara
à garota. – Mas eu venho para o Natal.
– Promete?
– Prometo – disse
Escórpio e deu um beijinho no nariz dela. Rosa sorriu.
– Bom dia – disse
Rony, aparecendo na porta da sala. – Escórpio automaticamente afastou-se de
Rosa – Preparando-se para despedida, Malfoy?
– Rony – disse Herminone, repreendedora.
– Foi o trato,
Mione – falou Rony, com os braços cruzados na frente do peito.
– Estou indo
depois do café, sr. Weasley – disse Escórpio.
– Ótimo – Rony
começou a ajudar Hermione a fazer o café.
Depois do café da
manhã, Escórpio agradeceu aos Weasley e aos Granger pela hospitalidade.
Abraçou Rosa e
beijou-a, rapidamente – evitou olhar para Rony, depois disso). Ele entrou na
lareira, com o malão, disse “Caldeirão Furado” e foi engolido pelas chamas
verdes.
Já hospedado no
Caldeirão furado, Escórpio ficou olhando pela janela, a cidade que se estendia
a sua frente. Divisou uma coruja cinzenta planando em sua direção. Abriu a
janela rapidamente e Caos entrou; pousou sobre a cama, respingando tudo.
– Bom te ver, amigão
– disse Escórpio e Caos piou, baixinho. Esticou a perna. Havia um pergaminho
enrolado ali. Escórpio desatou-o, abriu e leu:
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