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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



Resumo

Rosa e Escórpio são amigos desde o primeiro ano, apesar de seus pais terem proibido. Porém, contra todas as proibições eles apaixonam-se e começam a namorar. Quando Draco e Rony tomam conhecimento do fato tentam afastá-los. Em um encontro às escondidas, Draco encontra Rosa e Escórpio e ofende a garota. Como Escórpio não tem coragem de se pronunciar contra o pai, Rosa percebe que talvez ele seja exatamente o que o pai dela diz: um covarde, amante da ideologia dos sangue-puro.
A partir daí, Rosa terá que lidar com sua decepção, enquanto Escórpio encara arrependimento. Ele conseguirá superar o medo do pai e do avô e se posicionar em relação ao que acredita e ama? E que consequências isso trará para o casal?

sábado, 5 de maio de 2018

Parte XIX


Lumus! Olá, bruxinhos e bruxinhas, mais uma parte para vocês. Espero que gostem. Me enviem seu feedback pelo Instagram @scorosefanfic e no Face @scorosefanficoficial. Está no Amino Harry Potter? Estamos lá em Scorose Fanfic. Obrigada por ler. Nox!


Rosa e Escórpio - Entre a serpente e a espada
Parte XIX

– E aí, com quem vai ao baile? – perguntou Mary a Rosa. Elas estavam voltando da aula de Herbologia, na terça-feira à tarde, sob um vento enregelante. Uma fina camada de gelo cobria a grama.
– Não sei – respondeu Rosa.
– Como assim? Escórpio não te convidou?
– Não. E eu tinha aceitado o convite do Sean no começo do ano.
– Ah, ele te traiu, Rosa. Vocês nem se falam direito – disse Mary, enquanto aproximavam-se da porta de carvalho. – Acha que o Alvo já convidou alguém? – perguntou, vendo o garoto mais a frente, conversando com Bruno.
– Acho que não – disse Rosa, olhando para amiga. – E continua apaixonada por ele.
– O que me entrega?
– Esse sorriso bobo na sua cara quando fala dele – disse Rosa enquanto entravam no Salão Principal.
– Ah, ele é tão lindo com aquele jeito tímido e aqueles olhos esmeralda – derreteu-se Mary e Rosa sorriu.
– Por que não convida ele? – perguntou Rosa, enquanto sentavam-se.
– E não ia parecer oferecida?
Alvo sentou-se ao lado de Rosa.
– Al, você acha que uma garota é oferecida por convidar um garoto para ir ao Baile? – perguntou Rosa.
– Ahn, não – respondeu Alvo e ruborizou. – O garoto pode até ficar aliviado – e encheu a boca de empadão de carne e rins.
Rosa piscou para Mary.

Depois do jantar, Rosa foi para a biblioteca. Escórpio tinha treino de quadribol aquela noite, mas ela ia continuar o texto.
– O que tá fazendo aqui? – perguntou Rosa ao ver Escórpio sentado a uma das mesas, curvado sobre um livro.
Ele levantou a cabeça e sorriu.
– Assim vou pensar que não queria me ver – disse ele.
– Não tinha treino? – Rosa sentou-se e pegou pergaminho e pena.
– Aproveitaram que a diretora me suspendeu do cargo de capitão e pediram à profª Greengrass pra me tirar do time.
– Mas ela é sua tia. Ela deixou?
– Eu pedi a ela pra aceitar o pedido. Se estavam péssimos antes, agora vão ser massacrados pela Lufa-lufa – disse Escórpio, vingativo.
– Por que estavam péssimos?
– Porque eu não estava conseguindo me concentrar direito nas táticas – Escórpio fitou Rosa. – Por sua causa.
– Ora, agora a culpa é minha?
Escórpio encolheu os ombros.
– Você é meu amuleto da sorte – ele sorriu para ela.
Depois disso, eles passaram à pesquisa. Estavam com “Ascensão e Queda das Artes das Trevas – Pós II Guerra”, “História da Magia – revisada e atualizada”, “Primeira e Segunda Guerra Bruxa” e “Sangue-puro e Sangue Ruim – Porque essas denominações” abertos sobre a mesa. Já tinham escrito trinta centímetros quando Escórpio afastou os livros, aborrecido. Rosa, que estava escrevendo agora, olhou para ele.
– Sinto muito – disse ele, olhando para mesa. – Por tudo.
– O que quer dizer? – perguntou Rosa.
– Toda essa perseguição aos trouxas e aos nascidos trouxas. E torturas. Prisões injustas. Mortes. E minha família fez parte disso – Escórpio desabafou, enojado.
– Mas não é culpa sua – falou Rosa, pousando a mão sobre a dele.
– Você não deveria nem querer falar comigo, nem olhar pra mim, depois do que minha família fez a sua mãe.
– Minha mãe não culpa você pelo que sua tia-avó fez. E isso não seria justo – disse Rosa e deu um aperto na mão dele. Escórpio abraçou-a.
– Já estou fechando – avisou Madame Pince, a bibliotecária velha e rabugenta, passando. Rosa e Escórpio arrumaram as coisas e saíram.
– Sinto muito pelo berrador da sua mãe hoje de manhã – disse Escórpio. – Se eu não tivesse te interceptado aquele dia nada disso teria acontecido.
– E a gente continuaria sem se falar – disse Rosa.
– AQUELES MISERÁVEIS. SEMPRE EMPORCALHANDO TUDO! – Eles ouviram a voz de Betzaida Briston soar no corredor.
– Aqui – Escórpio abriu uma porta e eles entraram e viram a bruxa passar gingando.
– EU PEGO VOCÊS! – ela gritava. – EU VOU ESFOLAR VOCÊS!
– Só espero que não seja o Tiago e o Hugo com aquelas bombas de bosta – disse Rosa. – Acho que a gente pode ir.
A sala era iluminada apenas pelos raios de lua que entravam pelas janelas e estava um pouco nublado. Havia um cheiro de mofo e poeira ali.
– Já que a gente tá'qui – disse Escórpio, aproximando-se. Ele passou o braço pela cintura de Rosa. Apesar da pouco claridade, ela percebeu que ele estava sorrindo e sentiu seu perfume.
– Calmaí – disse Rosa, colocando as mãos nos ombros de Escórpio. – O fato de eu estar falando com você não quer dizer que estamos juntos de novo.
Rosa sentiu a decepção de Escórpio quando a soltou.
– Desculpe – ele murmurou. – Vamos – ele abriu a porta e deixou Rosa sair primeiro. Eles não disseram mais nada enquanto caminhavam pelo corredor. Rosa pegou o atalho para a Torre da Grifinória e Escórpio desceu as escadas.

– Não sabe o que aconteceu – disse Mary, sorrindo, quando Rosa sentou-se na poltrona ao lado dela, na Sala Comunal da Grifinória. – Alvo me convidou para ir ao Baile...
– Legal – disse Rosa, desanimada.
– O que aconteceu? Brigou com Escórpio de novo? – perguntou Mary.
– Não – Rosa contou que o garoto tentou beijá-la e ela o rechaçou.
– Por que? Pensei que daria uma chance a ele.
– Eu não vou voltar até ele tomar uma decisão. Se ele não pode me assumir pro pai dele, eu não vou ficar com ele escondido – disse Rosa, cansada. – Eu vou dormir.
Rosa levantou-se e subiu as escadas para o dormitório feminino. O quarto estava vazio. Rosa sentou-se na cama e ficou observando a chuva pela janela, pensando em tudo que acontecera desde Junho. De repente, algo cinza bateu na janela. Rosa pulou da cama e abriu-a. Atena entrou com um pergaminho no bico. Quem mandou deveria ter lançado um Feitiço Impermeabilizante porque a carta estava seca. A coruja estava encharcada – ela balançou as penas, respingando em Rosa. A garota fez sair ar quente da varinha e secou a coruja, que piou feliz.
– Fica aqui. Amanhã levo você pro corujal – Rosa pegou uns petiscos para corujas no malão e colocou na mesa de cabeceira. Atena começou a comer e Rosa abriu o pergaminho.

Rosa sentiu vontade de chorar. Queria que seus pais estivessem ali para abraçá-la. Sentia-se confusa, cansada e triste. A garota deitou-se e ficou observando Atena comer, até que pegou no sono.

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