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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



Resumo

Rosa e Escórpio são amigos desde o primeiro ano, apesar de seus pais terem proibido. Porém, contra todas as proibições eles apaixonam-se e começam a namorar. Quando Draco e Rony tomam conhecimento do fato tentam afastá-los. Em um encontro às escondidas, Draco encontra Rosa e Escórpio e ofende a garota. Como Escórpio não tem coragem de se pronunciar contra o pai, Rosa percebe que talvez ele seja exatamente o que o pai dela diz: um covarde, amante da ideologia dos sangue-puro.
A partir daí, Rosa terá que lidar com sua decepção, enquanto Escórpio encara arrependimento. Ele conseguirá superar o medo do pai e do avô e se posicionar em relação ao que acredita e ama? E que consequências isso trará para o casal?

quinta-feira, 31 de março de 2022

Parte XXVII

Olá, bruxinh@s! Espero que gostem dessa nova parte. Deixem um comentário para eu saber o que acharam.


Parte XXVII

Sobrevivendo ao Natal

Rosa desceu as escadas, já arrumada. Sua família estava na sala. Sua mãe ajeitava a gola da blusa do seu pai e mandava Hugo colocar a blusa para dentro da calça.

– Vou parecer um idiota, mãe – reclamou Hugo.

– Que saia é essa, Rosa? – perguntou Rony.

– O que tem? – perguntou Rosa, olhando para baixo.

– Curta demais.

– Deixe de bobagem – falou Hermione. – Ela está de meia-calça e de capa. E nem é tão curta assim.

Houve um barulho de carro e, alguns segundos depois, uma batida na porta. Rosa foi abrir e era Escórpio. Estava vermelho por causa do vento e trazia uma sacola em uma mão e uma gaiola, coberta por um pano, na outra.

– Feliz Natal! – disse ele, sorrindo.

– Feliz Natal! – disse Rosa.

Escórpio entrou e cumprimentou o restante da família.

– Como veio, querido? – perguntou Hermione.

– Nôitibus – disse Escórpio.

– Vamos, então – disse Hermione, pegando a bolsa.

– Espere um pouco, sra. Hermione – disse Escórpio. – Comprei presentes pra vocês. Rosa... – e entregou a gaiola.

– Ah, não acredito – disse ela, pegando um filhote de gato, que mais parecia uma bola laranja peluda. – É lindo! E parece...

– Bichento – completou Escórpio. – Disse que amava ele e sentia saudades.

– É muito fofo – falou Hermione, coçando atrás da orelha do gatinho.

– Sra. Hermione – disse Escórpio, entregando-lhe um embrulho azul. Depois entregou o de Hugo, da sra Granger e do sr. Granger. O último foi de Rony. O homem olhou para ele e depois para o embrulho, mas não o pegou. Houve vários segundos de silêncio. Hermione deu uma cutucada de leve no marido, que acabou pegando o presente, a contra-gosto.

Rony abriu o embrulho e tirou um uniforme laranja dos Chudley Cannons. Ele arregalou os olhos azuis.

– É bem velho, mas é peça de coleção – falou Escórpio, inseguro.

– Esse... é o... uniforme de 1892?

– É – disse Escórpio.

Rony olhava, hipnotizado, para a relíquia em suas mãos.

– Obrigado, Escórpio – disse Rony, hipnotizado.

– Vamos? – perguntou Hermione. Rony colocou o uniforme na caixa e carregou-a para a porta. – Vai levar? – ela ergueu as sobrancelhas.

– Claro – disse Rony e saiu.

Hermione balançou a cabeça.

– Obrigada, Escórpio, pelo enfeite – disse ela, apontando para os cabelos.

Eles entraram no carro de Rony, aumentado magicamente, e subiram a colina para A Toca. Rony estacionou ao lado do carro de Harry, à entrada dos fundos. Todos desembarcaram. Rony deteve Escórpio.

– Mas não pense que vai me comprar com isso – e apontou para caixa.

– Não foi essa minha intenção, sr. Weasley.

– Me ajuda aqui – Rony abriu o porta-malas, com um toque da varinha. Ele e Escórpio tiraram o saco de presentes enorme que havia ali e levaram para dentro da casa.

– Rony – disse a sra. Weasley, avó de Rosa, e o abraçou. – E Escórpio...

A casa já estava cheia, parecia que só faltavam Victorie e Ted. Rosa pegou a mão de Escórpio e saiu apresentando-o a seus parentes, apesar de que muitos já o conheciam de vista. O garoto agradeceu a Gina pelos doces que ela enviara a ele.

– De nada – ela sorriu.

– Sr. Potter, é uma grane honra conhecê-lo – disse Escórpio e não pôde evitar olhar para cicatriz na testa do homem.

– Não mereço tanta honra – disse Harry, sorrindo.

Rosa pediu licença aos tios e foi até o grupo de primos, com o namorado. Todos cumprimentaram Escórpio.

– Cadê Alvo? – perguntou Rosa, percebendo a ausência do primo.

– No salão, com Mary – disse Roxane.

– Mary está aqui? – perguntou, surpresa. Os outros confirmaram.

– Papai convidou o pai dela – disse Fred.

– Vem – disse Rosa, pegando a mão de Escórpio e entraram na grande sala lateral, que fora acrescentada, há alguns anos, quando a casa ficou pequena demais para as festas de família. Havia cinco mesas redondas arrumadas de modo a formar um W. Havia uma árvore decorada a um canto também, assim como sepertinas coloridas, visco e azevinho.

 – Mary – chamou Rosa ao ver a amiga. Ela aproximou-se e elas abraçaram-se. – Não me disse que estaria aqui.

– Foi de última hora.

– Malfoy – chamou Gui, da porta da sala. – Vem cá.

Escórpio olhou para Rosa.

– Não precisa ir – disse ela.

– Tudo bem – disse o garoto, mas ficou nervoso ao caminhar até Gui.

– Sou Gui Weasley, tio de Rosa. Não se assuste com minhas cicatrizes. Ganhei em uma luta com um lobisomem – disse o homem –, mas não virei um – acrescentou, enquanto subiam as escadas para o segundo andar. Quando chegaram ao último andar, Gui abriu a porta, onde havia uma placa escrita “Quarto do Ronald”. Escórpio entrou no escuro e Gui fechou a porta. De repente, as luzes acenderam-se e Rony(segurando o desiluminador), Harry, Percy, Jorge e Carlinhos estavam ali, em semi-círculo. O quarto era extremamente pequeno, então estavam apertados mesmo que a antiga cama de Rony tivesse sido removida.

– Acho que só não foi apresentado a Carlinhos – o homem com uma queimadura na testa e cabelos presos num rabo de cavalo acenou – e Percy – o homem de óculos quadrados estendeu a mão para Escórpio, que a apertou.

– Não fique assustado – disse Jorge. – Nós não vamos fazer nada com voê a não ser que...

– ...saia da linha – completou Carlinhos.

– Porque nós não cuidamos tão bem das meninas Weasley para que o primeiro calunga que apareça as faça sofrer – disse Gui.

– Não vai querer fazer Rosa sofrer – disse Percy. – Porque, sabe, um garoto achou que poderia brincar com os sentimentos da Molly e se deu mal.

– Então, é o seguinte: – disse Harry, passando o braço pelos ombros de Escórpio. – Você vai tratar a nossa Rosa como se ela fosse de cristal.

– ...e se ela quebrar, você se quebra – completou Rony.

– Entendeu? – perguntou Gui.

– Sim, senhor – disse Escórpio.

– Não gostamos do jeito arrogante e prepotente dos Malfoy – falou Carlinhos –, então não vamos tolerar mal-comportamento.

– Mãos guardadas – disse Harry.

– Boca fechada – disse Rony.

– Pensamentos limpos – disse Gui.

– Sentimentos verdadeiros – disse Percy.

– Guarda baixa – disse Carlinhos.

– E braguilha fechada – encerrou Jorge.

– Fomos suficientemente claros, Malfoy? – perguntou Gui.

– Ah, sim, senhor, muito claro.

– Ótimo. Fique de olhos bem abertos porque estamos de olho em você – disse Rony, apontando os dedos indicador e anelar, formando um “dois”, para os olhos e, depois, em direção ao garoto.

– Pode ir – falou Gui, abrindo a porta do quarto.

– Só queria dizer que amo a Rosa tanto quanto vocês – falou Escórpio, encarando os homens a sua frente e tentando parecer confiante.

– Não ama, não – disse Rony. – Mas pode tentar.

Escórpio ficou feliz em sair do quarto. Desceu as escadas e encontrou Rosa, no primeiro andar, parecendo aflita.

– O que eles queriam? – perguntou ela, segurando o rosto dele, como se procurasse algum machucado.

– Só dar alguns avisos. Calma, Rô – disse Escórpio, segurando as mãos dela. – Seu pai e seus tios estão preocupados com o que posso fazer com você.

– Fizeram pressão psicológica, né? – perguntou Roxane, aproximando-se. – Típico. Fizeram uma dessas reuniões com o Wright, quando comecei a namorar com ele, e o bundão fugiu com medo. Terminou comigo, no dia seguinte.

– Sobreviveu, né, cara? – perguntou Tiago, divertindo-se.

– Não tem graça – disse Rosa, aborrecida. Os Weasley e Harry apareceram na escada.

– Ah, ele está aqui ainda? – perguntou Jorge, sorrindo. – O Wright correu três dias, sem olhar pra trás.

– Desse jeito vamos morrer solteiras – suspirou Roxane.

– Te livrei de um covarde – disse Jorge. – Deveria agradecer ao papai.

– Quem sabe um dia encontre um tão corajoso quanto o Malfoy – disse Gui. – Ou o Ted. Ei, Ted – ele chamou o rapaz, que entrava na sala.

– Oi, tio Gui – disse Ted, segurando a mão de Victorie. Os cabelos dele estavam vermelhos e verdes. – Oi, pessoal!

A sra Weasley apareceu com um montinho de lã azul nas mãos.

– Acabaram com a conversa ridícula de vocês? – ela lançou um olhar repreendedor aos filhos. – Escórpio, fiz um suéter pra você.

Agora, reparando bem, Escórpio viu que todos os Weasley estavam com suéteres cor de tijolo; o de Harry era verde.

– Não precisava, sra. Weasley. Muito obrigado.

– Ele não é um Weasley, mãe – disse Rony, revoltado.

– Vista, querido – disse Molly.

– Tá. – Escórpio tirou a jaqueta e o suéter preto que estava vestindo. Entregou a Rosa. As garotas ficaram observando.

– Não faz isso – disse Rosa, sem graça. Escórpio vestiu o suéter azul.

– Combinou com seus olhos – disse a sra. Weasley, sorrindo. – Vamos dispersar, né? Meninas, parem de babar. Andem, andem.

– Escórpio, quero que conheça alguém – disse Ted e levou o garoto, junto com Rosa até a sala. Uma senhora, cujos cabelos loiros confundiam-se com os grisalhos no coque, estava sentada em uma das poltronas, conversando com a sra. Granger. Os olhos eram pequenos e claros e todos os traços pareciam com Narcisa Malfoy. Exceto o sorriso e o brilho nos olhos quando viu o garoto.

– É ele? Meu sobrinho-neto? – perguntou a Ted, sem tirar os olhos de Escórpio. – Meu Deus, já é um rapaz.


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