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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



Resumo

Rosa e Escórpio são amigos desde o primeiro ano, apesar de seus pais terem proibido. Porém, contra todas as proibições eles apaixonam-se e começam a namorar. Quando Draco e Rony tomam conhecimento do fato tentam afastá-los. Em um encontro às escondidas, Draco encontra Rosa e Escórpio e ofende a garota. Como Escórpio não tem coragem de se pronunciar contra o pai, Rosa percebe que talvez ele seja exatamente o que o pai dela diz: um covarde, amante da ideologia dos sangue-puro.
A partir daí, Rosa terá que lidar com sua decepção, enquanto Escórpio encara arrependimento. Ele conseguirá superar o medo do pai e do avô e se posicionar em relação ao que acredita e ama? E que consequências isso trará para o casal?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Parte XXV

 Lumus! Mais uma parte para vocês! Deixem um comentário para eu saber o que acharam.




Hermione e Escórpio entraram na biblioteca. Havia uma escrivaninha de frente para porta. Ao lado, havia duas poltronas de chintz. Pela janela, via-se as colinas cobertas de branco ao longe. As paredes eram cobertas de estantes de livros.

– Sente-se – disse Hermione, indicando uma das poltronas. Ela sentou-se na outra, de frente para ele. Hermione fitou o garoto, que percebeu que ela o avaliava. Sustentou o olhar. – Vou direto ao ponto. Rosa não tem um pai ciumento. Eu estou confiando em você, Escórpio. Você já deu pra trás uma vez...

– E tenho muita vergonha disso, sra. Weasley – disse o garoto, triste.

– Trate minha filha com respeito e consideração, está entendendo? Se fizer ela sofrer, se tudo isso for uma encenação...

– Claro que não. Eu não concordo com essa história de pureza do sangue e eu amo sua filha, sra Weasley. Eu prefiro morrer a fazê-la sofrer.

– Eu acredito em você – disse Hermione, olhando nos olhos dele. – Vou ser sincera: não gosto da sua família. E, com certeza, eles não gostam de mim. Mas acredito que seja diferente ou não estaria aqui. Rosa não escolheria você se não tivesse visto algo bom. – Ela fez uma pausa. – Trate a Rô bem, como se sua vida dependesse disso. Não vai querer me ver brava.

Escórpio sentiu que faíscas poderiam sair dos olhos castanhos da mulher.

– Não, senhora – disse ele, intimidado.

Mas quando Hermione voltou a falar o tom era amável, como se nunca tivesse usado um tom ameaçador.

– Como você está? Confuso, com medo...

– Um pouco dos dois – respondeu o garoto, olhando pela janela.

– Isso é normal. É uma nova situação, desconfortável, você saiu da sua zona de conforto. Me senti assim, aos dezessete anos. – Escórpio olhou para ela. – Foi um momento difícil para todos nós, mas se você tem amigos, alguém com quem contar, pode ter certeza que tudo vai dar certo, no final. – Hermione sorriu.

Alguém bateu na porta e Rony colocou a cabeça para dentro.

– Mione, cadê aquela minha blusa azul?

– Na lavanderia – Hermione levantou-se quando Rony saiu.

Escórpio levantou-se também. – Sra. Weasley – Hermione virou-se para ele –, desculpa por tudo que minha família fez à senhora.

– Não é culpa sua, Escórpio. Não tem que se desculpar por eles.

Hermione saiu e o garoto a acompanhou.

No jantar, Hermione acrescentou mais um lugar à mesa, ao lado de Rosa. Rony sentou-se, com cara de poucos amigos – passara a tarde toda no quarto.

– Peraí, esse é meu suéter? – perguntou Rony, apontando para Escórpio, que usava um suéter de lã cor de tijolo.

– As blusas do Hugo ficam pequenas no Escórpio. E esse suéter tem cinco anos – disse Hermione, servindo o jantar. – Todo ano você ganha um novo.

Rony resmungou.

– Eu deveria ter levado você pra conhecer a vovó e o vovô Weasley – disse Rosa a Escórpio.

– Pra quê? – perguntou Rony.

– Podem ir depois do jantar – interveio Hermione.

– Também frequenta Hogwarts, né, Escórpio? – perguntou o sr. Granger.

– Sim, senhor.

– Desculpa perguntar, mas quem escolheu seu nome, filho?

– Richard – repreendeu a sra. Granger.

– Meu pai. Eu sei que é estranho, sra Granger, mas minha família tem vários nomes assim. Meu pai é Draco.

Hugo chutou Rosa por baixo da mesa. A irmã olhou para ele, que fez sinal com a cabeça para o pai. Rosa sabia o que o irmão queria.

– Ahn... papai? – disse Rosa, insegura. Rony disse “hum” e continuou comendo. – Hugo quer pedir uma coisa.

– E ele precisa de porta-voz agora? – perguntou Rony e olhou para o filho.

– Fale direito com o menino, Ronald – repreendeu Hermione.

– Pode pedir, Hugo – disse Rony, cordial, e encheu a boca de comida.

– Eu convidei Pixie e os pais dela para nossa festa de Natal – disse Hugo e Rony engasgou-se. Ele ficou vermelho e com os olhos esbugalhados.

Anapneo – disse Hermione, apontando a varinha para Rony, que respirou, aliviado.

– Valeu, Mi – disse ele. – Os pais da Pixie? – perguntou a Hugo. – Perdeu o juízo, garoto?

– Pixie é minha namorada – disse Hugo. – Quero apresentá-la à família. E o pai dela quer me conhecer.

– Você querem acabar comigo, isso sim – descontrolou-se Rony. – Por que não disse a seus filhos a quais famílias eles poderiam se ligar? – perguntou a Hermione.

Nossos filhos – disse Hermione, sem se abalar. – Eu não fiz sozinha. E sua preocupação é a Pixie ser filha da Lilá?

– Rony, Mione – disse a sra Granger e Rony fechou a boca, porque já queria responder.

– Cara, o pai da Pixie é batedor do Falmouth Falcons – disse Escórpio. – Já viu o tamanho dele?

– Para, Escórpio. – disse Rosa – Vai assustar o Huguinho.

– Qual o seu time, Escórpio? – perguntou Rony, querendo mudar de assunto.

– Eu tenho que dizer Wigtown Wanderers, por causa do meu pai, mas eu gosto do Chudley. Eles tiveram momentos difíceis, mas estão melhorando. E Melina disse que Krum aceitou treiná-los, na próxima temporada.

– Então é oficial? – perguntou Rony.

– Ainda é segredo, mas ele aceitou.

Rosa sorriu, olhando para mãe, que sorriu de volta. Rony e Escórpio continuaram discutindo sobre quadribol. Depois da sobremesa, Rony convidou Escórpio para jogar xadrez de bruxo.

– Mas íamos ver meus avós – disse Rosa.

– Ah, podemos jogar com meu pai – disse Rony.

– Espera – disse Rosa, segurando o braço de Escórpio. – Que história é essa de você ficar conversando com a Melina sobre o pai dela?

Escórpio sorriu. – Tá com ciúmes? A gente conversa, somos amigos.

– Sei – disse Rosa, olhando feio para ele.

– Para com isso – disse Escórpio, fazendo cócegas em Rosa. – Sabe que só tenho olhos pra você. – Abraçou-a e lhe plantou um beijo na bochecha.

– Ham, ham – fez Rony e Escórpio e Rosa afastaram-se. – Não abusem da minha boa vontade. Anda, Malfoy.

Rosa entrou na lareira primeiro e foi engolida pelas chamas verdes.

– Vamos deixar algumas regras claras quando não estiverem sob meus olhos – disse Rony, olhando para Escórpio. – Nada de beijos demorados e mãos bobas. Eu sou expert em Legilimência. Não vai querer que eu saiba o que anda fazendo com minha filha.

– Não, senhor – disse Escórpio. – Prometo me comportar.

– Ótimo – disse Rony e entrou na lareira, antes do garoto.

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