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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



Resumo

Rosa e Escórpio são amigos desde o primeiro ano, apesar de seus pais terem proibido. Porém, contra todas as proibições eles apaixonam-se e começam a namorar. Quando Draco e Rony tomam conhecimento do fato tentam afastá-los. Em um encontro às escondidas, Draco encontra Rosa e Escórpio e ofende a garota. Como Escórpio não tem coragem de se pronunciar contra o pai, Rosa percebe que talvez ele seja exatamente o que o pai dela diz: um covarde, amante da ideologia dos sangue-puro.
A partir daí, Rosa terá que lidar com sua decepção, enquanto Escórpio encara arrependimento. Ele conseguirá superar o medo do pai e do avô e se posicionar em relação ao que acredita e ama? E que consequências isso trará para o casal?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Parte XXIV

 Lumus! Olá, bruxinh@s! Mais uma parte postada. Espero que gostem! 



Zig apareceu fora dos portões da Mansão dos Malfoy. Escórpio já ia mais adiante.

– Senhor Escórpio, espere, senhor – guinchou Zig, correndo atrás dele.

Escórpio virou-se. – Zig? – ele estava tremendo. Não estava de casaco e fazia frio; a neve cobria a estrada à frente.

– A senhora Astoria Malfoy pediu para acompanhar o sr. Escórpio, para levá-lo a um lugar seguro. Zig pode levar o senhor...

– Ottery St. Cactchpole. Pode ser?

– Sim, senhor – Zig estendeu a mão para Escórpio. O garoto segurou-a e eles desapareceram.

No momento seguinte, Escórpio abriu os olhos e se viu em uma rua coberta de neve. Estava aparentemente deserta.

– Os trouxas não podem ver Zig, meu senhor. Zig vai ficar invisível, mas vai seguir o senhor.

Escórpio sabia o endereço de Rosa, mas não havia placas de rua. Ele seguiu, tiritando de frio. Em frente a uma casa, um homem corpulento tirava a neve da entrada com uma pá.

– Boa tarde, senhor. – O homem olhou para ele, desconfiado. – O senhor sabe onde mora a família Weasley?

– Ah, sim – disse ele, sorrindo. – É só descer a rua, número seis.

– Obrigado.

– Deveria vestir um casaco, rapaz. Vai pegar um resfriado.

Escórpio deu um sorriso amarelo e desceu a rua. O número seis era uma casa branca de dois andares, com um imenso jardim. Escórpio passou pelo portão de madeira, subiu os cinco degraus da varanda e bateu na porta. Uma senhora de olhos claros e cabelos castanhos salpicados de fios grisalhos abriu a porta.

– Pois não – disse ela, mas pareceu assustada ao observar o rosto de Escórpio.

– Boa tarde, senhora. Rosa está?

– Não. Espere – ela virou-se para dentro. – Hermione, tem um rapaz aqui procurando a Rosinha.

Hermione apareceu na porta e ficou surpresa ao vê-lo.

– Escórpio? O que está fazendo aqui?

– Desculpa, sra. Weasley, eu preciso falar com a Rosa.

– Entre – Hermione afastou-se para ele entrar.

Escórpio virou-se e acenou para Zig, escondido atrás das begônias. Zig fez uma reverência e sumiu. O garoto entrou na casa. A sala era espaçosa, com um sofá, algumas poltronas, uma estante comportava uma televisão – que Escórpio nunca vira de perto – e outros aparelhos que o garoto não conhecia.

– Sente-se, querido – disse Hermione. – Rosa está na casa da avó, nas colinas. Vou enviar uma mensagem.

Ela pegou a varinha e uma lontra desapareceu pela janela fechada. Um senhor estava sentado em uma das poltronas e observava Escórpio por cima do livro, que parara de ler.

– Ah, pai, mãe, esse é Escórpio Malfoy, namorado da Rosa. Esses são meus pais, Richard e Elisabeth Granger.

– Muito prazer – disse Escórpio, pouco à vontade, no sofá.

– O que aconteceu com seu rosto? – perguntou Hermione. – Peraí – ela saiu da sala, apressada.

– Quer um pouco de chá? – perguntou a avó de Rosa, sorrindo.

– Obrigado, sra. Granger – disse o garoto. A mulher serviu-lhe chá e Hermione voltou com uma bolinha de algodão e um frasquinho de cristal. Umedeceu o algodão no líquido âmbar e sentou-se ao lado de Escórpio.

– Vire-se – disse ela e aplicou o remédio no lado da boca dele.

Escórpio lembrou-se de sua mãe quando ele se machucava, jogando quadribol.

– Pronto – disse Hermione, enquanto o machucado fechava-se.

Houve um barulho na lareira e Rosa aterrissou no tapete. Ela levantou-se, ao mesmo tempo que Escórpio e eles abraçaram-se. (Hugo aterrissou no tapete).

– O que aconteceu? – perguntou Rosa, afastando-se de Escórpio.

– Meu pai me expulsou de casa.

– Quê? – disseram todos, em uníssono.

– Eu contei pra todos que eu estou namorando você – explicou Escórpio. – Meu vô Lúcio ficou uma fera, nós brigamos e meu pai me mandou embora.

– Ora, só porque está namorado minha neta? – perguntou o sr. Granger. – Não tem menina melhor no mundo.

– Eu sei, sr. Granger.

– Pai, são coisas complicadas entre os bruxos – disse Hermione.

– O que você vai fazer? – perguntou Rosa a Escórpio.

– Eu não sei – respondeu o garoto, sinceramente. – Eu não tenho um galeão. Meu pai não me deixou pegar nada.

– Mãe, ele pode ficar aqui? – perguntou Rosa, virando-se para mãe.

Hermione ficou apreensiva.

– Você sabe como é seu pai.

– Por falar nisso, cadê ele? – perguntou Hugo, jogado no sofá, com o pote de biscoitos que estava na mesa de centro.

– Teve uma emergência no Ministério – disse Hermione. – Rosa, eu não posso dizer sim até falar com o Ron.

– Pelo menos até amanhã – disse Rosa, suplicante.

– É, minha mãe deve mandar dinheiro amanhã – disse Escórpio, olhando para ela.

– Vamos ver – disse a mulher, pensando na reação do marido quando encontrasse Escórpio em casa.

 

Escórpio estava sentado na sala de estar dos Weasley, ao lado de Hugo, que jogava vídeo-game.

– Hugo, vai jogar lá em cima – disse a irmã.

Ele deu pause no jogo. – Eu sei que querem que eu saia pra poder se pegarem. Enquanto papai não chega, eu sou o homem da casa e não vou deixar ninguém encostar na minha irmã – falou, virando-se para Escórpio.

– Que bonitinho – disse Rosa e abraçou-o, beijou-lhe a bochecha. – Me defendendo.

– Sai – Hugo levantou-se e passou a mão na bochecha. – Vou pegar um suco.

Ele saiu e Escórpio e Rosa aproximaram-se.

– Eu sinto muito pela briga com sua família – disse Rosa, segurando a mão dele.

– Não é culpa sua – disse ele, olhando-a nos olhos. Ele colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. – Estou feliz por estar com você. Vai ficar tudo bem.

Ele sorriu e ela sorriu de volta. Os dois se beijaram.

– Hum, hum – fez Hermione, entrando na sala. – Rosa, seu pai deve chegar a qualquer momento. Eu vou tentar prepará-lo antes de dizer que o Escórpio está aqui.

Mione? – chamou Rony, entrando pela porta da cozinha. Hermione saiu da sala, fechando a porta de correr. Hugo passou por ela, com a bandeja com os copos.

– Oi – disse o marido, tirando o casaco cheio de neve. Ele deu um beijo na esposa. – Ah, foi um horror. Soltaram explosivins na casa de uma moça com uma menininha. Sorte que a criança não se queimou. A mãe queimou-se, tantando se livrar dos bichos. Não conseguimos pegar ninguém. Mas tenho certeza que foi obra dos Skin Blacks.

– Ah, isso é horrível – disse Hermione, balançando a cabeça.

– Tem alguma coisa do almoço? – perguntou Rony, com uma careta.

Hermione puxou a varinha e fez o empadão voar do forno até a mesa. Um prato e talheres pousaram em frente a Rony, que se serviu.

– Cadê as crianças e seus pais? Tá um silêncio.

Rony começou a comer e Hermione disse que estavam lá em cima.

– O que aconteceu, Mione? – perguntou Rony, ao perceber que ela ficou em pé perto do balcão, ao invés de sentar com ele.

– Por quê? – ela abriu a geladeira e encheu um copo de suco. O marido segurou a mão dela quando pousou o copo ao lado do prato.

– Porque te conheço. Tá ansiosa. – disse ele, tentando encontrar os olhos dela.

Hermione sentou-se e olhou para ele.

– Olha só... Nós temos uma visita.

– Quem?

– Promete que não vai fazer uma cena...

Mione.

– Escórpio.

Rony engasgou. – Escórpio Malfoy aqui? – Ele levantou-se e abriu a porta. Rosa, Escórpio e Hugo levantaram-se do sofá, em um pulo. – O que está fazendo aqui? – perguntou o homem, encarando Escórpio.

– O pai dele o expulsou de casa e ele não tem para onde ir – respondeu Hermione.

– Paraí, peraí – Rony balançou a cabeça. – Ele quer ficar aqui?

– Depende. Se você concordar.

– Não.

– Pai, por favor – implorou Rosa.

– Quero ele fora dessa casa agora mesmo!

– Ron, já está escurecendo. E tem muita neve.

– Não adianta fazer essa cara, Hermione. Não vou abrigar um Malfoy.

– Ronald, ele é um garoto! O pai o expulsou porque ele decidiu assumir seu amor pela nossa filha. Ele dorme aqui hoje e amanhã ele vai embora, não é, Escórpio?

– Sim, senhora – disse Escórpio.

Rony olhou para Hermione e ela lançou-lhe um olhar entre suplicante e fulminante.

– Tá. Mas ele dorme na garagem.

– Mas a garagem é fria – disse Rosa.

– Que congele o rabo.

– Ron! – repreendeu Hermione, enquanto o marido subia as escadas.

Rosa sorriu para mãe, que sorriu de volta.

– Escórpio, venha comigo, preciso falar com você – disse Hermione.

Escórpio olhou para Rosa, que balançou afirmativamente a cabeça. Ele soltou a mão dela e acompanhou Hermione pelo corredor que levava à biblioteca.

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Comentem para eu saber o que acharam. Knox!

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