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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



Resumo

Rosa e Escórpio são amigos desde o primeiro ano, apesar de seus pais terem proibido. Porém, contra todas as proibições eles apaixonam-se e começam a namorar. Quando Draco e Rony tomam conhecimento do fato tentam afastá-los. Em um encontro às escondidas, Draco encontra Rosa e Escórpio e ofende a garota. Como Escórpio não tem coragem de se pronunciar contra o pai, Rosa percebe que talvez ele seja exatamente o que o pai dela diz: um covarde, amante da ideologia dos sangue-puro.
A partir daí, Rosa terá que lidar com sua decepção, enquanto Escórpio encara arrependimento. Ele conseguirá superar o medo do pai e do avô e se posicionar em relação ao que acredita e ama? E que consequências isso trará para o casal?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Parte XXIII

 Lumus! Mais uma parte da fanfic, depois de séculos. Pretendo postar toda sexta, esse ano. Me sigam no instagram @sorayafreireoficial, para saber quando eu postar. 



 Escórpio não esperava que seus avós estivessem em casa quando chegasse. Era um reforço contra Rosa, para o qual ele não estava preparado. Sua mãe parecia ter entendido o abraço que ele deu em Rosa, na plataforma, porque apareceu no quarto do filho, antes do jantar.

– Hyp, você está namorando a Rosa, não está? – perguntou Astoria, dobrando as roupas que Escórpio deixou jogadas.

– Estou, mãe – disse Escórpio, sorrindo. – Eu me declarei para ela, no Baile, na frente de todo mundo. Rosa me perdoou e aceitou ser minha namorada.

– Isso é ótimo, querido – disse Astoria, sorrindo. – Mas eu vou pedir uma coisa. Não fale nada na frente dos seus avós. Meu pai e minha mãe são mais flexíveis que Narcisa e Lúcio, mas não vão aceitar o neto namorar uma Weasley.

– Mas não quero esconder meu namoro com Rosa – disse Escórpio, pressuroso.

– Eu sei. Só espere um pouco. Até seus avós irem embora. Aí falamos com seu pai, tá bom? – pediu Astoria.

– Tá – disse o garoto, desanimado.

– Vamos jantar. – Os dois desceram para sala de jantar.

Escórpio manteve-se à margem da conversa da família e apenas respondia quando lhe perguntavam alguma coisa. Por fim, disse que estava cansado e foi para seu quarto. No dia seguinte quando ele acordou, todos já tinham tomado café. Tinha decidido que no almoço contaria ao pai que estava namorando Rosa.

– Escórpio – chamou Lúcio Malfoy, quando o garoto ia voltando para o quarto. O avô de Escórpio mantinha os cabelos longos loiros, penteados para trás. Seus olhos azul-cinzentos eram iguais ao do seu pai e ele parecia cansado, rugas apareciam em seu rosto pálido.

– Oi, vô – disse Escórpio, voltando para o andar de baixo.

Lúcio levou o neto para sala onde estavam Narcisa Malfoy e o sr. e a sra. Greengrass.

– Estávamos conversando sobre seu futuro – disse Lúcio.

– É, filho, o que pretende fazer depois da escola? – disse o sr. Greengrass. Ele tinha os cabelos grisalhos rareando no topo da cabeça e os olhos de Astoria, grandes e penetrantes.

– Ahn, eu ainda não sei – respondeu Escórpio, nervoso. – Pensei em quadribol.

– Quadribol? – perguntou o avô Malfoy, desanimado. – E os negócios da família?

– O menino é muito jovem para pensar em negócios – disse Narcisa.

– E casar... – disse a sra Greengrass, sorrindo. – Tem namorada, Escórpio?

Escórpio abriu a boca para responder, mas seu pai entrou na sala.

– Escórpio está namorando Melina Krum – disse ele.

– Krum? – perguntou o sr. Greengrass. – Filha de Vítor Krum?

– É, sim – disse Draco. – Venha cá, Escórpio. Preciso falar com você.

O filho acompanhou o pai até o escritório. Draco fechou a porta.

– Eu sei que está namorando com aquela menina Weasley – disse Draco, em tom de deboche. – Mas não abra a boca sobre isso, ouviu?

Escórpio encarou os olhos frios do pai.

– E se eu contar? Mais cedo ou mais tarde todo mundo vai saber.

– Não vai, não – falou Draco, incisivo. – Porque vai terminar com ela. Em Janeiro, você vai pra Durmstrang e quando voltar...

– Não! – disse Escórpio. – Vou fazer dezessete anos e você não pode mandar em mim, pai. Eu não estou fazendo nada de errado.

Astoria entrou no escritório.

– Por que estão gritando? – perguntou ela, aflita. – Eles estão ouvindo da sala. Draco, deixa o menino em paz. Se ele quer namorar a Rosa, qual o problema? Os pais dela são bruxos.

– Você não entende – disse o marido, aborrecido, e saiu do escritório.

Na hora do almoço, Escórpio estava entediado e aborrecido, mas Astoria arrastou-o para mesa. A sra. Malfoy perguntou por Dafne e a sra. Greengrass disse que ela viria no Natal. O sr. Greengrass questionou o sr. Malfoy sobre os Skin Blacks, um grupo, que Escórpio sabia, vinha fazendo ataques a trouxas. Havia saído no Profeta Diário. Lúcio deu um sorrisinho de desdém.

– Eles acham que podem manter a luta viva.

– Os ataques parecem pegadinhas né?

– Não acho que ataques a trouxas sejam pegadinha – falou Escórpio e Lúcio olhou para ele, sério.

– É adepto da ideologia de proteção dos trouxas, Escórpio?

– Eles merecem respeito. São inferiores por não conseguirem fazer magia?

Lúcio riu e virou-se para Draco.

– Andou ensinando ao menino que somos todos iguais e que ele pode se unir aos sangues-ruim sem problemas?

– Claro que não, pai – disse Draco. – Sabe como é Hogwarts. Eles insistem em ensinar isso aos alunos.

– É, mas você não concordava com isso. Afinal sempre odiou aquela nascida trouxa, a tal da Granger.

– O senhor está falando da Hermione Granger? – perguntou Escórpio.

– Ah, conhece ela – disse Lúcio. – Casou com o mais novo do Weasley, os traidores do sangue. Mas ela não é boba. Agora ela pode encobrir o sangue-ruim.

– Não fale assim dela – disse Escórpio, furioso, jogando os talheres no prato, fazendo um barulho e espalhando comida na toalha de linho egípcio.

– Oh – fez Lúcio, surpreso. – O que aconteceu? Por que se importa tanto com a Granger?

– A filha dela é colega do Escórpio – disse Draco, lançando um olhar repreensivo ao filho.

– Mas isso é motivo para ficar mordido? – perguntou Lúcio, calmamente, observando o neto. – E como é a menina, Escorp? Porque a mãe era uma pedra no sapato. Mas era corajosa, devo dizer. Deu o maior trabalho a Belatriz, não foi, Ciça?

– Chega! – disse Escórpio, furioso, pondo-se de pé. Astoria levantou-se também.

– Escórpio, vai para seu quarto – ordenou ela.

– Não, Astoria – disse Lúcio, olhando o neto, impassível. – Vamos ouvir o que Escórpio tem a dizer sobre o discurso pró-trouxa.

Draco levantou-se e mandou o filho subir, entredentes.

– Não! – Escórpio foi taxativo. – Eu não vou ficar ouvindo ele ofender a mãe da minha namorada e fingir que tá tudo bem.

Todo o sangue esvaiu do rosto de Lúcio e ele ficou ainda mais pálido. Seus olhos estreitaram-se e ele se pôs de pé.

– Você está namorando a filha da Granger?

– Estou – disse Escórpio, na defensiva. A família prendeu a respiração, olhando do neto para o avô.

Lúcio puxou a varinha e fez a mesa, entre ele e Escórpio, escorregar para o lado até a parede. Narcisa, o sr. e a sra. Greengrass pularam, suas cadeiras caíram para trás. Astoria puxou a varinha, mas Lúcio desarmou-a com um movimento rápido e avançou para o neto, agarrou-o pela gola da blusa.

– Repete o que você disso, moleque – ordenou, agora vermelho de cólera. – Repete!

– Eu estou namorando Rosa Granger-Weasley – disse o garoto, encarando os olhos frios do avó. Alcançou a varinha no bolso, mas Lúcio deu-lhe um soco, jogando-o no chão, por cima da cadeira.

– Não toque no meu filho, seu animal – disse Astoria, com a varinha em punho, colocando-se entre o sogro e Escórpio, que levantou-se. Um filete de sangue escorria pelo canto da boca do garoto.

– Lúcio, por favor – Narcisa adiantou-se para Lúcio. – Não precisa bater no menino.

– O que é isso, hein? – questionou ele. – De repente, vocês se tornaram indulgentes? Vão deixar Escórpio namorar uma garota de sangue impuro!? Os Malfoy não fazem ligações com sangues-ruim.

– Não que se divulgue, né, vô? – perguntou Escórpio. – A irmã da vó Narcisa não casou com um nascido trouxa?

– Que petulância! – Lúcio afastou Narcisa. – Não insulte a família da sua avó. – Ele ergueu a varinha e Astoria colocou-se na frentre do filho. Antes que Lúcio pudesse dizer algo, Draco disse “Protego” e o feitiço-escudo ficou entre o pai dele e sua família.

– Chega, pai! – disse Draco, taxativo. – Você está na minha casa! Não vai atacar minha esposa desse jeito!

– Sua casa? – riu-se Lúcio. – Nossa casa.

– Mas o filho é meu – gritou Draco. – E ele vai acabar com essa história agora...

– Não! – disse Escórpio. – Se vocês não aceitam Rosa, eu renego meu sobrenome e meu sangue-puro!

Narcisa e a sra Greengrass levaram as mãos à boca, horrorizadas.

– Ótimo – disse Lúcio. – Saia dessa casa agora.

– Não – falou Astoria, aflita. – Draco, você...

– Se Escórpio está decidido que arque com as consequências – disse Draco, acenando com a varinha para desfazer o feitiço de proteção. Astoria olhou-o, incrédula. – Vai. – Escórpio encaminhou-se para escada, mas o pai estendeu o braço, detendo-o. – Se renega seu nome não vai levar nada comprado com o dinheiro dos Malfoy.

– Draco – Astoria disse, num fio de voz. – Mãe, Narcisa... – implorou, mas as mulheres só balançaram a cabeça.

Escórpio saiu da sala-de-jantar. Astoria foi atrás dele. Segurou-o pelo braço.

– Eu vou ficar bem, mãe – disse o garoto, acalmando-a. – Eu preciso fazer isso – ele limpou o sangue da boca com a manga da camisa.

– Pra onde você vai, sem dinheiro, sem poder fazer magia...

– Eu me arranjo.

– Eu te amo, filho – disse Astoria, quando Escórpio abriu a porta.

– Também te amo, mãe. – Eles abraçaram-se e Escórpio saiu para noite congelada. Astoria caiu ao chão, chorando. Draco aproximou-se dela e quis levantá-la, mas a mulher empurrou-o.

– Se acontecer alguma coisa com meu filho, eu nunca vou te perdoar, Draco Malfoy!

Ela levantou-se e correu para cozinha. Zig, o elfo doméstico, estava na porta, com uma travessa de faisão na mão.

– Zig, por favor, vá atrás do Escórpio – cochicou a patroa. – Você pode aparatar. Leve-o para um local seguro.

– Sim, senhora – disse Zig. – Zig faz com o que a senhora manda.

O elfo fez uma reverência e desapareceu com um craque.


Espero que tenham gostado. Deixem um comentário para eu saber. Knox!

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