Olá, bruxinhos e bruxinhas! Obrigada à pessoa que comentou pedindo que eu voltasse com a fanfic. Já tinha desistido desse blog. Pensei até em excluí-lo. Obrigada por ler!
Rosa e Escórpio
Entre a serpente e a espada
Parte XVI
Rony estacionou na frente da garagem da casa número 6, na rua coberta de neve. A família Weasley desceu do carro e Rosa e Hugo correram para porta da frente. Vovó Elisabeth abriu a porta.
– Rosa, Hugo – disse a mulher, abraçando-os. – Nossa, como vocês cresceram. Richard, eles chegaram.
Os garotos entraram e o sr. Granger vinha descendo as escadas. Ele estava com os cabelos quase totalmente grisalhos e rugas apareciam na testa e sob os olhos.
– Olha só – ele abraçou os netos. – Rosa, você está cada dia mais linda e lembra sua vó quando a conheci... Hugo, desse jeito vai ficar mais alto que seu pai.
Rony entrou na sala, levitando os malões.
– Rony, você esquece que temos vizinhos trouxas? – disse Hermione, entrando atrás dele.
– Ninguém viu, Mione – disse ele e foi em direção às escadas.
– Vão tomar um banho para relaxar do estresse da viagem – disse a sra. Granger –, que eu vou servir o jantar.
– Fez o jantar, mãe? – perguntou Hermione. – Não precisava se incomodar.
– Imagina se fazer o jantar pra meus netos seria incômodo – disse a avó.
– E tem torta de maçã com sorvete? – perguntou Hugo, sonhador.
– Tem, sim – respondeu a sra. Granger, sorrindo.
– Maneiro – Hugo correu para cima e Rosa seguiu-o.
Depois do jantar, o sr. Granger foi assistir ao noticiário, enquanto a sra. Granger começou a tirar a mesa, ajudada por Hermione. Hugo ainda estava se empanturrando de torta.
– Hugo, vai ficar com seu avô. Precisamos conversar com a Rosa – falou Rony.
– Mas eu tô comendo.
– Leva o prato.
Hugo olhou para mãe. Hermione não gostava que comessem em frente à TV. Ela acenou com a cabeça.
– Boa sorte, maninha – disse ele e saiu, fechando a porta de correr.
Hermione tocou a louça com a varinha, que começou a se lavar sozinha, e sentou-se ao lado de Rosa. A sra. Granger também saiu.
– Muito bem, Rosa, pode explicar pra gente o que aconteceu pra perder o distintivo – pediu Hermione.
– Não perdi, mãe. Fui suspensa das funções até ano que vem – Rosa estava olhando para mesa.
– Isso não torna as coisas melhores – disse Rony. – Estava brigando com quem no corredor?
– Escórpio – respondeu Rosa.
– Malfoy – Rony bufou. – Olha pra mim, Rosa – A garota encarou-o. – Por quê?
– A gente tava discutindo e a profa. Minerva nos viu.
– Mas vocês pareciam bem hoje – lembrou Hermione.
Rosa e Escórpio tinham se despedido com um abraço na Plaforma nove e meia.
– É que... nós estamos namorando, mãe – disse Rosa, olhando para mãe. Hermione olhou para Rony.
– Como assim, namorando? – perguntou Rony, vermelho.
– Ora, pai, você não quer que eu te explique como duas pessoas namoram, né?
– Quer ficar de castigo, Rosa? – perguntou Rony, furioso. – Deve estar aprendendo esse comportamento petulante com aquele garoto.
– E o pai dele sabe disso? – interveio Hermione.
– Ele vai contar agora que está em casa.
– Você viu como Draco Malfoy é, não viu? – perguntou Rony. – Acha que ele vai aceitar?
– Escórpio está disposto a lutar para ficarmos juntos.
– Os Malfoy odeiam trouxas. Vocês não sabem o que estão fazendo – disse Rony, balançando a cabeça. – Esse garoto pensou que estaria colocando você em risco? Os Malfoy não vão aceitar e...
– Rosa, você tem certeza que gosta o suficiente desse garoto para enfrentar qualquer coisa? – perguntou Hermione, olhando-a nos olhos.
– Ela não vai enfrentar nada – disse Rony, batendo o punho fechado na mesa. – Porque eu proíbo esse namoro!
– Mas, pai, eu amo Escórpio e ele me ama – disse Rosa. – E você disse que aceitaria minha decisão.
– Você é muito nova pra amar alguém. E eu achei que você ia perceber que é uma bobagem insistir nisso.
– Ah, então você só iria me apoiar se eu não quisesse mais namorar o Escórpio.
– Calma – disse Hermione, com veemência. – Rony, por favor, vamos conversar. Não vamos brigar. Lembra o que me prometeu.
– Vai apoiar isso, Hermione? – perguntou Rony, olhando nos olhos da esposa.
– Isso é a sua filha, Ronald – disse Hermione. – Se ela está apaixonada, nós temos que apoiá-la e ajudá-la. Ela já tem muitas coisas contra – ela segurou a mão de Rosa.
– Exatamente – disse Rony. – Deixar a menina namorar aquele Malfoy é jogá-la no ninho de serpentes.
– Parem de falar como se eu não estivesse aqui – aborreceu-se Rosa. – Pai, eu sei dos riscos e eu gosto do Escórpio. Se vovô e vovó não tivessem aceitado a mamãe, por ela ser trouxa, você não teria lutado pelo amor de vocês?
Rony olhou para Hermione e eles ficaram em silêncio.
– Ok – disse Rony, resignado. – Eu lavo minhas mãos. Você vai fazer dezessete anos e será adulta em breve. Já pode fazer suas escolhas e... espero que seja feliz.
Rosa encarou o pai, em silêncio.
– Obrigada, pai – disse Rosa, levantando-se. Rony e Hermione levantaram-se e abraçaram a filha.
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