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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



quarta-feira, 14 de maio de 2025

[Extra] Hermione descobre que é bruxa

 Olá, bruxinhos e bruxinhas! Escrevi essa one-shot e decidi compartilhar com vocês. Deixem um comentário para eu saber o que acharam.



A campainha tocou. Hermione estava na sala, lendo o livro O Segredo do Vale da Lua, pela milésima vez. A mãe pediu, da cozinha, que ela atendesse. Hermione olhou pela janela, depois de afastar a cortina. Uma mulher austera, com os cabelos presos em um coque apertado, estava parada ali. Ela usava um longo vestido escuro e usava óculos quadrados. Tinha um olhar severo, mas sorriu ao ver Hermione olhando para ela pelo vidro.

– Mãe – chamou Hermione. – É uma senhora estranha.

Elisabeth entrou na sala e foi até a janela. Ela entreabriu-a.

– Sim?

– Bom dia, sra. Granger. Meu nome é Minerva McGonagall. Gostaria de conversar com a senhora sobre sua filha, Hermione Granger.

Elisabeth olhou para filha que não sabia o que dizer. Ela não conhecia aquela senhora.

– Eu sou vice-diretora de um internato e temos uma vaga para Hermione. Garanto que será de seu interesse.

– Rich – chamou Elisabeth e o marido desceu as escadas. – Tem uma senhora dizendo ser professora, querendo falar sobre Hermione.

– Talvez seja a tutora, respondendo ao nosso anúncio.

Desconfiada, a sra. Granger abriu a porta. Minerva entrou e foi conduzida à sala. Elas sentaram-se.

– Como sabe nossos nomes?

– Bom, eu não sou de um internato comum. Eu sou professora e vice-diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

 Os Granger entreolharam-se e riram.

– Desculpa, é alguma pegadinha? – disse a sra. Granger. – Magia e Bruxaria? Isso não existe. Só nos livros. Ela indicou o livro que Hermione estava lendo.

– Existe, sra. Granger. Pode ser assustador, mas... – A profa. Minerva puxou a varinha e fez aparecer sobre a mesinha uma bandeja com um aparelho de chá e um bolo de frutas.

Hermione soltou um gritinho e Elisabeth levou as mãos à boca. O sr. Granger arregalou os olhos.

– Eu sou uma bruxa. E Hermione também é.

Elisabeth baixou as mãos. – Não chame minha filha...

– Não, sra Granger, não é algo ruim. Vou explicar. Há séculos, quando os trouxas, que são pessoas comuns, sem magia, começaram a perseguir as bruxas e bruxos, foi instituído o Estatuto do Sigilo. Todos nós deveríamos viver em segredo e esconder nossos poderes. Minha mãe era bruxa e meu pai era trouxa. Ele só soube quando eu recebi minha carta para Hogwarts.

McGonagall deu um tempo para a família absorver a informação. Hermione parecia pendurada em cada palavra.

– Hogwarts, como já disse, é uma escola. Onde nós educamos jovens bruxos, a partir dos onze anos. São sete anos nos quais os alunos aprendem a controlar sua magia e usá-la de maneira adequada.

A sra. Granger encarou os olhos da mulher. Ela parecia uma mulher séria, que não era dada a brincadeiras.

– O que a senhora ensina? – perguntou Hermione, curiosa.

– Transfiguração. – Minerva apontou a varinha para uma das xícaras, que se tornou um porquinho da índia. Hermione pegou-o, impressionada. A professora tornou a transformá-lo em xícara e a menina devolveu-a à bandeja, de boca aberta.

– Bom, aqui está sua carta. – McGonagall entregou a Hermione um envelope amarelado. Ela pegou-a e olhou o lacre com um H rodeado por quatro animais: um leão, um texugo, uma águia e uma cobra. Ela virou o verso:

Srta. Hermione Granger

8 Heathgate,

Hampstead Garden Suburb

Londres

Ela abriu, curiosa. O envelope se desdobrou.

Prezada Srta Granger

Temos o prazer de informar que V. Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Em anexo, está a lista de materiais dos livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começa em 1° de  Setembro. Aguardamos sua confirmação até 31 de Julho, no mais tardar.

Atenciosamente....

Os pais tinham se curvado para ler a carta junto com a filha.

– Então, existem bruxos e bruxas? Tipo Merlin? – o sr. Granger estava incrédulo.

– Sim. Merlin estudou em Hogwarts há séculos.

– Mas é só uma lenda.

– Talvez para os trouxas – disse a senhora.

– Aquelas loucuras da sua mãe – disse Richard para Elisabeth. – Ela fala que bruxas e fadas existem. E chamava Hermione de bruxinha.

– As maluquices de mamãe não podem ser levadas a sério – disse a mulher.

– Hermione nunca fez algo diferente, fora de explicação?

A família se entreolhou. Hermione tinha feito as garotas da escola voarem longe, sem nem tocar nelas. Ela conseguiu salvar o gato da vizinha sem saber como conseguiu subir na árvore e descer com o bichano. Ela flutuou na cama, certa noite, enquanto dormia, assustando sua mãe.  

– Na nossa escola, as crianças são inscritas automaticamente ao primeiro sinal de magia. Alguns, são mais cedo, outros, mais tarde.

– Mas...

A sra. Granger olhou para filha, preocupada. A menina sorriu. – Eu posso ir?

Ela olhou para o pai.

– Como você completou 11 anos agora, só poderá embarcar no próximo ano – explicou a profa. McGonagall.

– Podemos responder depois? – perguntou a sra. Granger.

– Podemos lhe enviar uma coruja. Ou podem enviar uma carta normal com o nome de Hogwarts que temos pessoal nosso nos correios.

– Por favor, pai – pediu Hermione. – Eu quero ir. Talvez lá seja o meu lugar. Onde não serei a estranha.

Elisabeth e Richard entreolharam-se.

– Como se compra o material? – perguntou Hermione a Minerva.

– Em Londres, tem um pequeno bar chamado O Caldeirão Furado. No fundo, tem a entrada para o Beco Diagonal. Lá, poderá comprar todo seu material.

– E terei uma varinha como a da senhora? – ela parecia encantada.

– Sim.  Na loja do Olivaras, poderá comprar a sua.

– E dinheiro? – perguntou o sr. Granger. – Aceitam nosso dinheiro?

– Temos o banco Gringotes, gerenciado por duendes.

O queixo dele caiu.

– Duendes? – sussurou Hermione.

– Sim. Lá, poderão trocar libras pelo nosso dinheiro. Galeões, nuques e sicles. – Minerva puxou um pergaminho de dentro do vestido, tocou com a varinha e todas as instruções apareceram ali. Ela passou a Hermione, que começou a ler, com avidez. A sra. Granger leu junto com ela.

– E, bom, é seguro? – perguntou Richard. – É seguro enviar nossa Mione pra esse lugar?

– Não tem lugar mais seguro no mundo, sr. Granger – garantiu a professora.

– Podemos ir até essa escola?

– Bom, trouxas não podem sequer ver Hogwarts. Está protegida por vários tipos de magia. É um castelo, no norte do país. Foi construído há mil anos por nossos fundadores.

– Isso é tudo muito louco – disse o sr. Granger, levantando-se. Ele passou a mão pelos cabelos. – O que vc acha, Lisa?

A mulher olhou para ele. E depois para Hermione.

– Me deixem ir, por favor – pediu ela. – Prometo que vou me comportar e estudar direito.

– Não é essa a questão, querida.

– E se não der certo, eu posso voltar, não é, professora? – ela virou-se pra Minerva.

– Sim. Claro. E todos os alunos podem voltar para casa no Natal e na Páscoa.

– Tudo bem – disse a mãe. Hermione levantou-se, animada.

– Obrigada, mãe – ela abraçou-a. – Pai?

O sr. Granger concordou. Ela abraçou-o também.

– Têm alguma dúvida?

Os três olharam para ela. Tinham milhares de perguntas. Ela meio que sorriu.

– Qualquer coisa, podem me escrever pelo correio trouxa mesmo. Sigam as instruções. Pode ser que não consigam ver logo o Caldeirão Furado, mas Hermione conseguirá. Realmente, preciso ir. Ah, e não podem contar a ninguém mais sobre a magia da Srta. Granger. Inclusive seus avós. Não é permito pelo Estatuto do Sigilo.

– Meus pais mandariam nos internar – disse o sr. Granger.

– Como posso ser bruxa se meus pais são trouxas? – perguntou a menina, quando Minerva se levantou.

– Acontece. Algum antepassado seu foi bruxo ou bruxa. Assim como pais bruxos podem ter filhos sem poderes, são os abortos. Mas acontece mais raramente que os nascidos-trouxa, como você.

Hermione pareceu extasiada. Era um assunto muito interessante. 

Minerva se despediu dos Granger e se encaminhou para porta. A sra. Granger abriu a porta para ela, que saiu. Hermione correu para janela, mas a mulher já tinha desaparecido.

domingo, 11 de maio de 2025

Ano 1 Capítulo 3 Detenções

 


Olá, bruxinhos e bruxinhas! Mais um capítulo para vocês. Comentem ou enviem uma coruja para @rosaescorpiofanfic


Detenções

A profa. Dafne Greengrass era responsável por Transfiguração. Era uma das aulas preferidas dos alunos. Ela era severa, mas também muito simpática. Tinha os cabelos loiros cortados curtos e olhos azuis. Sempre usava tailleur, diferente das outras professoras que sempre usavam vestidos longos. Na aula antes do Natal, ela estava com um tailleur verde-esmeralda e um chapéu combinando. A profa. Greengrass dividiu a turma em pares para tentarem transformar um botão em um besouro de plástico. Essa era uma das aulas entre Grifinória e Sonserina. Ela colocou Rosa e Escórpio juntos.

– Muito bem – disse a profa. Greengrass. – Deem três toques de varinha no botão e digam Scarabaeus verto.

Rosa ergueu a varinha, deu três toques no botão e disse as palavras mágicas. O botão estremeceu e ficou preto. Escórpio tentou, mas não aconteceu nada com o seu.

– Se pronuncia Scarab’eus e não Scaraba-eus – disse Rosa.

Eles tentaram mais duas vezes e tinham um besouro reluzente a sua frente.

– Olha, parabéns – disse a profa. Greengrass, sorrindo. – Cinco pontos para Grifinória e cinco para Sonserina.

A professora entregou-lhes mais dois botões e afastou-se. Rosa e Escórpio trabalharam nos novos botões e depois ficaram em silêncio.

– Ansiosa pras férias? – perguntou ele, por fim.

– Um pouco. Estou com saudade dos meus pais – ela olhou para Escórpio. – E você?

– Com saudade também.

– Qual sua matéria preferida? – perguntou a menina.

– Talvez eu devesse dizer que é Transfiguração. A professora é minha tia.

– É? Legal. Eu tenho várias tias e tios. É uma família bem grande, você deve saber. E a sua?

– Ah, não. Meu pai não tem irmãos e minha mãe só tem a tia Dafne, que não tem filhos.

– Mas o importante é o quanto você se amam. É o que minha mãe diz. Ela também não tem irmãos.

– Seus avós são trouxas né? – perguntou Escórpio e Rosa avaliou-o por alguns segundos.

– Vocês se importam muito com isso, né? Os Malfoy.

– Não, desculpa, eu... – Escórpio ficou vermelho e se arrependeu da pergunta.

– Sim – Rosa empertigou-se na cadeira. – Vô Rich e vó Elisa são trouxas. Sua família deve ser o que chamam de sangue-puro, né? – ela lançou ao garoto um olhar que esperava que fosse de desprezo. – Eu percebi que é amigo do Pucey e que ele parece concordar com aquele grupo Supremacia Sonserina.

O sinal tocou e todos começaram a arrumar as coisas para sair. Escórpio abriu a boca para responder, mas Rosa já tinha saído.

 

De volta das férias de Natal, Rosa e Escórpio não se falaram mais, apesar de terem aulas juntos. Rosa estava tendo que enfrentar o mau humor da profa. Edgecombe, de Defesa contra as Artes das Trevas. Ela parecia odiar a garota e sempre a chamava para responder às perguntas.

– Como sempre suas respostas são meras decorações – disse a professora, fuzilando Rosa com os olhos.

– Se a senhora não quer ouvir a resposta dela, por que não pergunta a outra pessoa? – perguntou Escórpio e todos olharam para ele.

A profa. Edgecombe deslizou rápido até a carteira do garoto e curvou-se para ele. O menino pôde ver claramente as manchinhas sob a maquiagem no rosto dela.

– O que disse, sr. Malfoy? – perguntou ela, entredentes.

– O que a senhora ouviu – Escórpio sustentou o olhar incisivo dela. Evelyn, ao lado dele, gemeu.

– Uma semana de detenção pela afronta e vinte pontos a menos para Sonserina.

– Isso é injusto – reclamou Rosa.

– Detenção também, srta. Weasley. E trinta pontos a menos para Grifinória.

Rosa ficou vermelha.

Quando ela desceu para o jantar, àquela noite, viu Escórpio com Vicente Goyle, atravessando o Saguão de Entrada.

– Escórpio – Rosa chamou-o e Vicente olhou para ela, curioso. – Ahn, valeu por me defender da profa. Marieta.

– Ah, não foi nada – o garoto sorriu. A garota saiu para o Salão.

– Por que fala com ela? – perguntou Vicente, enquanto caminhavam para mesa da Sonserina. – Papai me disse para não me misturar com esses Weasley. Sabia que a mãe dela é trouxa? – Eles sentaram-se ao lado de um monitor, Glen Bletchley.

– A mãe dela é bruxa, os avós que não são. Mas o que tem isso? – perguntou Escórpio. – Somos melhores que os nascidos-trouxas?

– Somos – disse Bletchley, entrando na conversa, enquanto colocava empadão no prato. – Não se deixe levar pelo discurso de igualdade, Malfoy. Os nascidos-trouxas querem nos dominar para que os trouxas possam nos descobrir e usurpar a nossa magia.

– Isso não faz sentido – disse Escórpio, franzindo o cenho.

– Continue pensando assim. Enquanto isso eles controlam sua mente – e enfiou um monte de empadão na boca.

 

Na noite seguinte, começou a detenção de Rosa e Escórpio. Eles foram para sala da profa. Edgecombe, nas masmorras, e bateram na porta.

– Entrem – disse ela.

– Ah, o Sr. e a Sra Petulância. Sentem-se. Peguem pergaminho e pena – a professora apontou a varinha para lousa e a frase Não devo ser petulante nem responder com maus modos apareceu. – Escrevam. – Ela sentou-se a sua mesa, pegou um pergaminho, de um pilha, e começou a corrigir.

Rosa e Escórpio entreolharam-se e começaram a escrever.

Às vinte e duas horas, a professora liberou-os.  

 – Ai, meu pulso está doendo – falou Rosa, massageando-o, quando saíram da sala.

 – Por isso o pessoal chama ela de Medusa – disse Escórpio, enquanto caminhavam pelo corredor. Pirraça estava flutuando ali e estreitou os olhinhos.

– Aluninhos fora do dormitório.

– A gente 'tava de detenção – disse Rosa.

– Não ligo – ele estirou a língua. – BETZAIDAAA!!! – gritou. Rosa e Escórpio saíram correndo. 

 

Depois da semana de detenções, Escórpio e Rosa começaram o que poderia se chamar de amizade. Eles sorriam um para o outro e se cumprimentavam quando se encontravam nos corredores. Eles faziam dupla nas aulas compartilhadas e às vezes estudavam juntos na biblioteca.

– Rosa – disse Nikolai, quando a garota estava procurando um livro para a redação de Herbologia.

– Oi, Niko – disse ela, ao levantar os olhos do livro.

– Quero falar uma coisa com você, sobre o Malfoy.

Rosa suspirou. Tiago já dissera a ela para não ser amiga de Escórpio.

– O quê?

– Não acho que deveria andar com ele. Sabe a fama que a família dele tem.

– Eu sei. Mas ele tem sido legal.

– Eu o vejo na Sala Comunal com aquele grupinho dele e eles parecem não gostar de você. Só cuidado, tá bom?

Rosa balançou a cabeça.

– Precisa de ajuda com esse trabalho? – ele mudou de assunto.

Ano 1 Cap 4 O sapo de chocolate

 Lumus! Mais um capítulo da fanfic. Espero que gostem Capítulo 4   O sapo de chocolate   As férias de Páscoa chegaram e os alunos fora...