Lumus! Mais um capítulo da fanfic. Espero que gostem. Deixem um comentário para eu saber o que acharam. Nox!
Rosa e Escórpio
Entre a serpente e a espada
Parte XVIII
Escórpio estava em uma sala de aula vazia, com o pai e a mãe. Ele tinha saído no meio da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, porque seus pais estavam chamando.
– Por que exatamente você foi suspenso? – perguntou Draco, entre-dentes.
– Eu tava brigando no corredor, você sabe – disse Escórpio.
– Me responda direito! Com quem estava brigando?
– Não importa.
– Foi com aquela menina, não foi?
– Foi. Com a Rosa Weasley. Por que não fala o nome dela, pai? – Escórpio encarou o pai.
– Tá vendo o que ela faz? Você perdeu o distintivo e o posto de capitão! Já basta! – Draco gritou. – Terminando o semestre você vai para Durmstrang!
– Não! – disse Astoria, ao lado de Escórpio. – Draco, por favor.
– Se tivéssemos feito isso há seis anos, isso não estaria acontecendo.
– Não adianta, pai – disse Escórpio, confiante. – Você pode me mandar pra qualquer lugar do mundo, eu vou continuar sendo apaixonado pela Rosa!
Draco desferiu um tapa em Escórpio.
– Draco! – disse Astoria, olhando para ele, horrorizada, e colocou a mão na bochecha do filho. – Nunca mais encoste a mão no meu filho – falou, puxando a varinha.
– Não seja boba. – Draco pegou a varinha da mão dela. – Filho meu não se apaixona por Sangue-Ruim.
– Não pode fazer nada quanto a isso, pai – disse Escórpio, encarando-o. – E não chame minha mãe de boba! Eu não vou sair de Hogwarts! A não ser que queira me enfeitiçar, me amarrar e me levar à força para Durmstrang.
– Eu posso fazer isso! – retrucou Draco. – Não sei a quem você puxou – disse, avaliando o filho.
– Talvez a parte menos nobre da família da minha vó Narcisa, aquela que vocês renegaram – respondeu Escórpio e esperou o pai bater nele de novo, mas sua mãe estava entre os dois.
– Lave sua boca para falar da família de minha mãe – disse Draco, enfurecido. – Limpar! – ele apontou a varinha para Escórpio e o garoto engasgou-se com a espuma que brotou em sua boca.
– Finite – disse Astoria, depois de puxar a própria varinha de Escórpio e apontar para o filho. A espuma desapareceu. – Isso foi demais, Draco! Vamos, Escórpio – Astoria levou o filho para fora da sala.
– Eu não vou voltar pra casa, mamãe. Não se o papai não aceitar a Rosa – disse o garoto.
– Não diga besteiras – disse Astoria, enquanto seguiam pelo corredor. – Você é menor, não pode usar magia fora da escola, pra onde vai?
– Mãe – disse Escórpio, fazendo-a parar. Ele já estava da altura dela. – Acha que estou errado? Não devo lutar pela Rosa porque ela não tem sangue-puro?
– Se isso não faz diferença pra você – respondeu Astoria. – Na verdade, essa divisão só nos tem acarretado sofrimento e guerras.
– Se conhecesse a Rosa ia perceber que é a melhor garota do mundo.
– Eu acredito em você – disse ela, sorrindo. – Se tivesse ficado com ela aquele dia em Majorca eu teria apoiado.
Escórpio surpreendeu-se com a confissão da mãe e percebeu que era totalmente sincera.
– Mãe, você ama o papai? – a pergunta escapou antes que a refreasse.
– Seu pai tem um lado bom, Hyp. E se eu não o amasse não estaria com ele há vinte anos, esperando ele decidir mostrar que tem um coração.
Draco apareceu, impassível, e entregou a varinha da esposa, dizendo: – Vamos. Não temos mais nada pra fazer aqui. – Ele saiu e mais adiante, Rosa vinha na direção oposta.
Escórpio prendeu a respiração com a varinha na mão, enquanto Draco e Rosa encaravam-se. Draco fitou os olhos de Rosa e eles eram idênticos aos de Hermione, redondos e vivos. E aqueles acabelos avermelhados e as sardas eram lembranças vivas dos Weasley. O nariz tinha um modelo grande como o do pai, mas delicado e arredondado como o da tia, agora sra. Potter. Tudo naquele menina lembrava-lhe de um passado que ele tentava esquecer. Outros alunos entraram no corredor e Draco seguiu em frente. Rosa encaminhou-se até Escórpio e Astoria.
– Rô, essa é minha mãe, Astoria Malfoy. Mãe, essa é Rosa Weasley – apresentou o garoto.
– Muito prazer em conhecê-la, sra. Malfoy – disse Rosa, sorrindo, e estendeu a mão.
– Igualmente, Rosa – disse Astoria, sorrindo, e apertou a mão da garota. – Bom, eu tenho que ir. Se cuide, Hyp. Nos vemos no Natal – ela deu um beijo na bochecha do filho. Tchau, Rosa – ela saiu.
– Tchau – disse Rosa. – Sua mãe é muito bonita. Parece a tia Fleur.
– Isso é muito, considerando o fato de sua tia ser metade veela. Diz isso a seu primo. Ele me chamou de filho de manticora. – Rosa fez uma careta. – Vamos jantar. Depois temos que fazer aquele texto.
Os dois desceram para o Salão Principal e se separaram, cada um para sua mesa.
– A diretora tem um anúncio para hoje – disse Mary, enquanto Rosa sentava. – Acho que é sobre o Baile.
E Mary acertou. Depois do jantar, a diretora levantou-se, pedindo silêncio.
– Como todos sabem, esse ano, depois de mais de vinte e cinco anos, desde o último Baile de Inverno, decidimos dar esse presente a vocês. – Houve um murmúrio de excitação. – O Baile acontecerá um dia antes das férias de Natal, como encerramento do trimestre. Os alunos até o quarto ano poderão participar até as dez horas.
– Ah, fala sério – reclamou Lílian, aborrecida.
– Dez horas!? – disse Hugo, ofendido. – Ela acha que somos crianças?
– É o que você é, não? – perguntou Escórpio, parado perto de Rosa, que se assustou – não o tinha visto se aproximar.
– Pisa mansinho perto de mim, viu, Malfoy – disse Hugo, levantando-se. – Eu faço sua caveira pro meu pai e nunca mais você chega perto da minha irmã.
– Vamos? – perguntou Escórpio, estendendo a mão para Rosa. As meninas sentadas perto estavam suspirando pelo garoto. Rosa levantou-se e pegou a mão dele. – Ah, Huguinho, avisa a seu pai, seus tios e primos que eu enfrento tudo pela Rosa. – Escórpio saiu, levando Rosa pela mão.
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