Lumus! Mais um capítulo. Hoje em comemoração à inauguração do novo Mundo Mágico de Harry Potter em Hollywood! Espero que gostem!
Entre a serpente e a espada
Parte IX
Rosa não
desceu para o café da manhã, no dia seguinte. A pedido de Hermione, Rony foi
até o quarto da filha, para tentar resolver o problema.
– Rô –
chamou ele, batendo na porta. – Posso entrar?
Rosa
escondeu o diário sob o travesseiro e disse "Entra". Rony puxou uma
cadeira e se sentou perto da cama.
– Sei que
tá aborrecida comigo, mas eu tenho minhas razões, tá?
– Então
me diz as razões – disse Rosa.
– Só o
que precisa saber é que eu não quero que você sofra. Sabe, esse Escórpio pode
só estar brincando com você.
– Você
não sabe – disse Rosa, na defensiva. – Não conhece ele.
– Conheço
o suficiente da família dele.
– E se
vovó e vovô não tivessem deixado você ficar com a mamãe? Se eles se importassem
com essa história de sangue, você deixaria ela?
– Não –
disse Rony. – Mas não é essa a história aqui. A família dele que é assim. Você
acha que ele enfrentaria o pai por você?
Rosa se
viu refletida nos olhos do pai e percebeu que sua preocupação era sincera. Ela
desviou o olhar.
– Vai se
afastar desse garoto, ouviu, Rô? Não quero saber de você falando com ele, pior
ainda namorando.
– Pai, se
você conhecesse o Escórpio...
– Essa é
minha última palavra. Acredite, é o melhor pra você. Uma palavra que define a
família Malfoy é covardia – disse Rony, levantando-se. – Desce para ajudar
sua mãe. Gina e Harry vão chegar daqui a pouco. – Ele saiu.
Rosa
levantou-se, pegou pergaminho e tinta e escreveu para Escórpio.
Rosa
enrolou a carta e foi até a gaiola onde estava sua coruja, Atena. – Sei que não
gosta de sair de manhã, mas, por favor, vá agora – disse Rosa, levando a coruja
até o parapeito da janela. Ela esperou até Atena se acostumar com a luz do sol
e depois levantar voo.
Rosa desceu para cozinha, onde sua mãe estava decorando um bolo com acenos da varinha.
Rosa desceu para cozinha, onde sua mãe estava decorando um bolo com acenos da varinha.
– Oi –
disse Hermione, parando o trabalho e olhando para filha. – Vem cá. – Rosa
aproximou-se e Hermione pegou as mãos da filha. – Você está ficando cada dia
mais linda, sabia? – ela sorriu. – Seu pai deve estar com ciúmes do seu
namorado, é só. Acho que ele vai se acostumar.
– Por que
o papai não gosta dos Malfoy? Eu sei que o sr. Malfoy não gosta de trouxas,
mas... se eles se dessem uma chance...
Hermione
voltou ao bolo.
– Bom,
você sabe que vivemos um tempo difícil e houve guerras. E isso começou com
pessoas que não gostavam de trouxas e mestiços. Os Malfoy são uma família de
sangue-puro e adoram reafirmar isso. Seu pai, assim como seu avô, não suportam
esse tipo de gente.
– Mas o
Escórpio é diferente do pai – disse Rosa, colocando os docinhos nas formas.
– E ele
assumiria isso por você? – Rosa olhou nos olhos da mãe e se viu diante da mesma
pergunta pela segunda vez. – Rony só não quer que a princesinha dele sofra –
Hermione sorriu para filha.
Alguns
minutos depois, os Potter chegaram pela lareira. Gina agitou a varinha para
limpar a fuligem da roupa dos filhos e do tapete. Gina e Hermione
cumprimentaram-se enquanto os primos se saudavam. Hermione foi para porta da
cozinha e chamou Rony e Hugo.
Rony e
Hugo entraram em casa, suados e sujos de terra; eles estavam cortando a grama.
Cumprimentaram todos e subiram para se lavar.
Enquanto
colocavam a mesa, Gina perguntou a Rosa:
– Gostou
dos docinhos de cristal? – Rosa olhou para ela, surpresa. – Bom, um certo
Escórpio pediu a receita. Mas como é segredo, então mandei os doces para ele.
– Então
está sabendo desse romance? – disse Rony, que ouvira a conversa.
– Estou e
apoio totalmente.
– O quê?
– Rony estava aborrecido. – Pois saiba que eu sou totalmente contra!
– Puft! –
fez Gina. – Pois é uma idiotice o que você defende. Está sendo tão
preconceituoso quanto eles; só que na direção oposta.
– Porque
não foi você que ouviu o que eu ouvi – disse Rony.
– Gi,
isso é assunto de família – disse Harry à esposa.
– Mas nós
somos da família – disse Gina. Contudo, mudou de assunto ao encontrar os olhos
de Harry. – Como foram os N.O.M.s, Rô?
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