Olá, bruxinhos e bruxinhas! Se você leu o capítulo anterior, eu decidi começar do começo. Não sei se conseguirei postar os 7 anos de história que eu tenho mas como provavelmente não terei nada pra fazer nos próximos sete anos, tentarei. Se gostar, pode deixar um comentário abaixo ou no instagram @rosaescorpiofanfic
Capítulo 1
Rosa e Escórpio Entre a serpente e a espada
Ano 1
Capítulo Um
A seleção
Rosa estava uma pilha de nervos para seu primeiro dia em
Hogwarts. Não parava de checar se estava tudo em ordem. Atena, sua coruja, já
estava na gaiola, roupas, penas, tinta, livros, pergaminhos... aparentemente
tudo certo.
– Pai, vamos – apressou ela, dançando sobre os próprios pés,
na porta da cozinha.
– Vamos – disse o homem ruivo, entrando na cozinha. – Cadê
as chaves? – ele procurou nos bolsos, depois acenou a varinha e um molho de
chaves apareceu voando do andar de cima. Uma mulher de cabelos castanhos,
presos em um coque, e um garoto ruivo apareceram também.
– Tudo pronto, querida? – perguntou Hermione.
– Sim, vamos, ou chegaremos atrasados.
– Você é uma chata – disse Hugo para irmã.
– Você também.
– Eu vou na frente – disse o menino.
– Nem pensar – disse Hermione e os quatro saíram da casa.
A quilômetros dali um garoto loiro também lidava com seu
nervosismo para finalmente ir para escola de magia onde seus pais também
estudaram. Escórpio já vestira as vestes negras e prendera sua coruja, Caos, na
gaiola. Seus pais apareceram, o pai abotoando a capa.
– Vamos, querido – Astoria sorriu. – Nervoso?
– Um pouco – disse o menino.
– Não se preocupe, vai dar tudo certo.
Draco Malfoy levitou o malão do filho e eles caminharam pelo
saibro até o portão da mansão. Ali, desaparataram e aparataram em uma rua
deserta, próxima à estação de King’s Cross, em Londres.
Rosa encontrou seu primo, Alvo Potter, que também começaria
em Hogwarts, mais alguns conhecidos. Cumprimentou seus tios, Harry e Gina, e os
primos, Tiago e Lílian. Rony e Harry colocaram os malões dos filhos no trem e
Rosa entrou. A garota encontrou sua prima, Victorie, que iria para seu último
ano, acompanhada de Ted Lupin, hoje com os cabelos loiros com mexas roxas. Ela
tinha um reluzente distintivo de monitora-chefe.
– Oi, Rô – eles cumprimentaram.
– Oi, Vick. Oi, Ted.
Ted pulou para fora do trem enquanto Alvo entrava. Eles
acenaram para os pais, até o trem fazer uma curva. Encontraram a cabine onde alguns
de seus primos estavam, mas estava muito cheia. Eles continuaram pelo trem e
encontraram outra onde só estava uma garota morena, Mary Jordan. Eles já se
conheciam, pois ela era afilhada de seus tios, Jorge e Angelina.
– Oi, Mary.
– Oi, Rosa. Olá, Alvo.
– Podemos ficar aqui?
– Claro.
Escórpio encontrou seus amigos,
Evelyn Pucey, Vicente Goyle e Rick Flint em uma cabine. Logo depois, o irmão de
Evelyn, Marcel, apareceu.
– Souberam que o outro filho do
Harry Potter embarcou? – perguntou Marcel. Os outros confirmaram. – Ele vai ser
da turma de vocês. O irmão é um idiota, mas ele parece um panaca completo.
– Como você sabe? – questionou
Escórpio. – Nem conhece ele.
– Olha só, Malfoy quer ser amiguinho
dos Potter. Vai querer ficar na Grifinória também?
Todos riram. Escórpio ruborizou.
Depois que a mulher do carrinho
saiu, a porta da cabine foi aberta e pareceram dois garotos morenos, uma garota
de cabelos negros e um loiro, que Rosa e Alvo reconheceram como Escórpio
Malfoy, sobre quem Rony comentou, na Plataforma.
– Soubemos que o outro filho de
Harry Potter vai pra Hogwarts – disse o que parecia mais velho, com um meio
sorriso. – Viemos dar as boas-vindas.
– Valeu – disse Alvo, tímido.
– Seu irmão tem causado muita
confusão mas esperam mais de você, né? Eu sou Marcel Pucey. Esse aqui são Rick
Flint, minha irmã, Evelyn, e Escórpio Malfoy. Também novatos.
A menina olhou para Rosa com cara de
desdém. – Você é Rosa Weasley? Filha de Hermione Granger?
– Sou – disse Rosa, encarando-a. –
Por quê? – A menina deu de ombros.
– Olá – disse Victorie, que estava
patrulhando os corredores. – Tudo certo, garotos?
Os garotos disseram que sim e
saíram.
– Esse Pucey gosta de uma confusão –
disse ela para os outros três. – Fiquem atentos. – Ela piscou e saiu.
A viagem correu tranquila. Ao
desembarcarem em Hogsmeade, divisaram um grande vulto com uma lanterna.
– Alunos do primeiro ano, por aqui –
disse Hagrid. Seus olhos de besouro divisaram Rosa e Alvo e ele piscou. –
Vamos, vamos.
Hagrid os conduziu até a beira do
lago, onde estava a flotilha. Rosa, Alvo e Mary ficaram em um barquinho com
Malfoy. Ele ajudou Rosa a subir e ela agradeceu. Eles atravessaram o lago
escuro e alcançaram a outra margem do lago. Eles subiram em direção ao castelo
e as portas se abriram. Um professor de rosto redondo apareceu. Alvo e Rosa
reconheceram Neville Longbottom.
– Boa noite. Bem-vindos a Hogwarts. Eu
sou o prof. Neville Longbottom. Antes do banquete, vocês serão selecionados
para suas Casas: Grifinória, Corvinal, Lufa-lufa e Sonserina. Enquanto
estiverem aqui, suas conquistas renderão pontos para sua Casa; para suas faltas,
perderão pontos... Me acompanhem.
A porta para o Salão Principal se
abriu e as crianças prenderam a respiração ou abriram a boca. As quatro mesas
já estavam cheias e o céu de brigadeiro brilhava. Eles entraram pelo corredor
até a mesa dos professores. O Chapéu Seletor, velho e esfarrapado, estava sobre
o banquinho, à frente da mesa.
– Chamarei por seus nomes. Sentem-se
e o Chapéu Seletor irá selecioná-los – disse o prof. Longbottom.
O primeiro a ser chamado foi AcKerley,
Klaus, selecionado para Corvinal, depois os Boot, Coote... Quando Melina Krum
foi chamada, houve um burburinho, pois o pai dela era famoso. Ela acenou para
Rosa ao passar para mesa da Corvinal. Depois de Lochrin, Luchian, Macmillan.
– Malfoy, Escórpio.
O garoto loiro encaminhou-se, sentou-se
no banquinho e o Chapéu desceu em sua cabeça.
– Malfoy... Hum, Sonserina, talvez –
disse ele. – Mas quem sabe Corvinal. – Corvinal, não, pensou Escórpio. –
Por quê? Muita inteligência, eu vejo... Grifinória, uma necessidade de se
mostrar corajoso. – Por favor, não. – Sonserina! – Anunciou e a mesa à
esquerda aplaudiu.
Escórpio desceu correndo, para se juntar a seus amigos... Mayall, Nott, Patil-Volant…
– Potter, Alvo.
Houve um burburinho quando o mais
novo dos Potter se encaminhou para o banquinho. O chapéu encostou na cabeça
dele. – Uhmmm... Vejo medo da Sonserina. Por quê? Não? Grifinória!
A mesa à direita explodiu. Os primos
e o irmão gritaram Alvo! Alvo! e o menino ficou vermelho. Neville
assobiou e eles se calaram. A próxima foi Evelyn Pucey, que não demorou um segundo
para ser mandada para Sonserina.
Rosa já estava tão ansiosa, que
simplesmente não parava de suar sob as vestes e torcia as mãos, olhando para os
lados. Ela olhou para mesa da Grifinória e Alvo e Mary sorriram para ela. Ela
sorriu de volta. Ao olhar para mesa da Sonserina, viu um garoto de cabelos
castanhos acenando. Ela reconheceu Nikolai Krum e sorriu. Ele ergueu os
polegares.
Finalmente depois de Ferny Warbeck ser
mandada para Lufa-lufa...
– Weasley, Rosa.
A menina cambaleou até o banquinho. –
Uma Granger-Weasley. Combinação interessante. Corvinal, talvez. Não... Corvinal
ajudaria a expandir sua mente e alcançar seu grande objetivo, vejo aqui. Ah,
quer manter a tradição. Grifinória!
Rosa pulou do banquinho e correu para a mesa
da Grifinória onde os Weasley gritavam. Fred soltou faíscas com a varinha para
o céu onde as velas flutuavam.
O último a ser sorteado foi Zabini,
Kent, para Sonserina. O prof. Longbottom enrolou o pergaminho e recolheu o
banquinho. O diretor Flitwick ficou de pé na cadeira principal.
– Bem-vindos! Vamos começar o
banquete!