Lumus! Mais uma parte da fanfic postada. Deixe um comentário para eu saber o que acharam. Nox!
Rosa e Escórpio
Entre a serpente e a espada
Parte XVI
Escórpio sentou-se no corredor por onde Rosa passaria para ir à Sala Comunal da Grifinória. Ela tinha lhe dito, uma vez, que aquele era um atalho por onde alguns alunos passavam. Rosa apareceu sozinha, amarrando os cabelos em um rabo de cavalo. Quando percebeu Escórpio ali, tentou voltar. Escórpio segurou a mão dela.
– Me escuta, por favor - pediu ele.
– Nada do que disser vai mudar o que estou sentindo - disse Rosa, encarando-o.
– Olha, eu não sei o que ouviu, mas...
– O que eu ouvi – Rosa puxou o braço da mão dele – foi a confirmação de que você não gosta de mim, que todo o resto é mais importante.
– Como pode dizer isso – Escórpio segurou o rosto de Rosa nas mãos e a olhou nos olhos. – Você é muito importante pra mim.
– Mais importante do que seu sangue-puro, seus amigos e a fortuna do seu pai? – Rosa se afastou dele.
– Do que você tem medo? Do papai te deserdar se ficar comigo?
– Claro que não! – Escórpio aproximou-se.
– Fica longe de mim – Rosa apontou a varinha para Escórpio.
– Por favor, Rosa, eu não quero brigar.
– O que quer então?
– Eu sou completamente apaixonado por você.
– E por que não disse isso a seu pai? - Rosa continuava apontando a varinha para ele.
– Eu disse, mas ele não aceita.
– Então o que espera? Que eu aceite namorar escondido enquanto você finge pro seu pai que nem fala com uma sangue-ruim.
– Não use essa palavra – Escórpio puxou a varinha rápido e fez a varinha de Rosa voar da mão dela. – Você não é uma sangue-ruim.
– Quem você está tentando convencer? – gritou Rosa. – Seria mais fácil pra você se eu fosse sangue-puro, né? Diz que não!
– Não – gritou Escórpio e percebeu que estava chorando.
– Você não assume pro seu pai que me ama porque sente vergonha de ter se apaixonado por alguém de sangue trouxa – gritou Rosa com as mãos fechadas no peito dele e ela também estava chorando.
– Isso é mentira – disse ele, segurando os pulsos dela.
– Aha! Briga nos corredores! Monitores brigando nos corredores! – bradou Pirraça, o poltergeist, aparecendo ali.
– Silêncio! – disse Escórpio, apontando a varinha para ele. O poltergeist, mudo pelo feitiço, atravessou o teto. No momento de distração de Escórpio, Rosa levantou o joelho e acertou-o no meio das pernas. O garoto dobrou-se.
– Poxa, Rosa – disse ele, de joelhos. – Precisava disso?
Rosa recuperou sua varinha e apontou para ele. – Por que não foi para Durmstrang como seu pai queria? – perguntou ela. – Tornaria tudo mais fácil pra você.
– E como eu... poderia... ficar sem... te ver – disse Escórpio, tentando se levantar. – Por isso disse a ele que ficaria com Melina pra me deixar em paz.
– E o que esperava? Que eu ficasse com você às escondidas enquanto apresentava sua namoradinha sangue-puro a seus pais?
– Não... – disse Escórpio.
– EU NÃO SOU UMA QUALQUER, MALFOY! – gritou Rosa.
Escórpio percebeu que Rosa lançaria um feitiço(era a melhor em feitiços não-verbais). Ele ergueu a varinha e disse Protego!. Foi tão forte que Rosa caiu de costas quando o escudo invisível irrompeu entre os dois. Escórpio se arrependeu na hora e removeu-o. Correu para Rosa, quando a profa. Minerva irrompeu no corredor. As narinas da diretora mexiam-se de indignação e seus lábios estavam crispados.
– Pelas barbas de Dumbledore. Os dois para minha sala. Agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por enviar uma coruja!