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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



Resumo

Rosa e Escórpio são amigos desde o primeiro ano, apesar de seus pais terem proibido. Porém, contra todas as proibições eles apaixonam-se e começam a namorar. Quando Draco e Rony tomam conhecimento do fato tentam afastá-los. Em um encontro às escondidas, Draco encontra Rosa e Escórpio e ofende a garota. Como Escórpio não tem coragem de se pronunciar contra o pai, Rosa percebe que talvez ele seja exatamente o que o pai dela diz: um covarde, amante da ideologia dos sangue-puro.
A partir daí, Rosa terá que lidar com sua decepção, enquanto Escórpio encara arrependimento. Ele conseguirá superar o medo do pai e do avô e se posicionar em relação ao que acredita e ama? E que consequências isso trará para o casal?

domingo, 17 de junho de 2018

PARTE XX


Lumus! Olá, bruxinhos e bruxinhas! Mais uma parte postada. Espero que gostem. Comentem para eu saber o que acharam. 

Rosa e Escórpio
Entre a serpente e a espada
Parte XX


Depois da aula de Poções, Rosa Alvo e Mary foram para o Salão Principal almoçar. Escórpio apareceu no Saguão junto com Sean, que vinha dos jardins, e Bruno, que se atrasara na sala da profa. Madley.
– Rosa – chamaram os três, ao mesmo tempo, e foram até ela.
– O que vocês querem com ela? – perguntou Sean, na defensiva.
– O que você quer com ela? – rebateu Escórpio.
– Vim confirmar se ela vai ao baile comigo.
– Claro que não. Você é um idiota que a traiu. Ela vai comigo, né, Rô?
– Peraí, também quero convidá-la para ir ao Baile – disse Bruno.
– Sai daí, Finch-Fletchey – disse Sean.
– Por que? – Bruno puxou a varinha.
– Ui, que meda – disse Sean.
– Podem ir embora – disse Escórpio.
– Deixa ela escolher – sugeriu Bruno e os três viraram-se para Rosa.
– Ahn – disse ela e viu Edmundo Corner, artilheiro e capitão do time da Corvinal, passando para o Salão. – Ed – ela chamou.
– Ah, oi, Rosa – disse ele, sorrindo.
– Nós vamos ao Baile juntos, né? Você me convidou na última aula de Feitiços – Rosa tentou deixar implícito que era para ele responder "sim" e Edmundo percebeu os garotos ao redor dela.
– Foi – disse ele, sorrindo. – Vai ser ótimo – Edmundo piscou para ela e seguiu seu caminho.
– Desculpa, garotos – disse Rosa e saiu andando o mais rápido que pode.
Escórpio estava anormalmente calado quando Rosa se reuniu a ele em um horário vago em comum, na biblioteca, para terminarem o texto da diretora.
– Vai me dar um gelo agora, é? – perguntou Rosa, aborrecida.
– Não – disse Escórpio com os olhos no pergaminho a sua frente. – É que minha felicidade é tão grande que nem consigo expressar em palavras. – Ele empurrou o pergaminho para Rosa. – Acho que terminamos – falou, mal-humorado.
– Eu nunca prometi ir ao Baile com você – disse Rosa.
– E quem se importa com esse Baile idiota? – perguntou Escórpio, jogando suas coisas dentro da mochila.
– Tá parecendo uma criança mimada – disse Rosa, sorrindo, mas Escórpio lançou-lhe um olhar carrancudo.
– Desculpa, srta. Weasley, se eu não sou tão maduro quanto seu namoradinho Corner, que explode latas de lixo.
– Ed não é meu namorado - disse Rosa, guardando suas coisas na mochila também.
Ed – bufou Escórpio, desdenhoso. – Espero que sejam felizes – ele levantou-se, pegando o texto e saiu.
      – Espera – disse Rosa, indo atrás dele. – Escórpio – ela alcançou-o e parou a sua frente –, você não pode exigir nada de mim enquanto não decidir o que de fato você quer.
– Enquanto isso você se diverte com todos os times de quadribol da escola.
Rosa deu-lhe um tapa na cara. – Você não tem o direito de falar assim comigo, Malfoy – disse Rosa, com a voz embargada e saiu correndo antes que começasse a chorar na frente de Escórpio.
– Droga – disse o garoto, arrependido, e correu atrás de Rosa. – Espera, Rô. Rosa! –ele alcançou-a no andar de cima. Ele segurou-a.
– Me solta, Malfoy! – disse Rosa, debatendo-se, tentando alcançar a varinha.
– Desculpa. Desculpa por eu ser um imbecil. Não quis dizer aquilo.
– Mas disse! Me larga!
– Para!
– Eu vou gritar!
– Ótimo – disse o garoto. – Assim vamos para a diretoria de novo.
– O que você quer? – perguntou Rosa, parando de lutar e encarando-o. Percebeu que foi uma péssima ideia – aquele olhar celeste a fez desmoronar.
– Eu quero você – disse ele. Eles fecharam os olhos e encostaram uma testa na outra, sentindo a respiração um do outro.
– Por que não disse isso a seu pai? Sabe que isso é impossível.
– O impossível está atrás da linha do impossível, é só a gente atravessar.
– Estar com você me machuca mais do que eu posso aguentar – disse Rosa, abrindo os olhos e eles afastaram as cabeças uma da outra.
– E isso me mata como se eu estivesse sendo atacado por um dragão – disse Escórpio, agora segurando as mãos de Rosa entrelaçadas nas dele, na altura do queixo dela.
– Hum hum – fez alguém e os dois olharam para o lado. A profa. Dafne estava parada a alguns passos. – Corredor não é lugar para namorar – disse ela, séria, mas meio sorrindo.

Escórpio afastou-se de Rosa, mas ainda segurando sua mão.
– A gente não estava namorando, tia, quer dizer, professora – disse ele.
– Não era o que parecia. Por que não estão na aula?
– Horário vago – disse Rosa.
– Ah. Vamos, circulando – disse a profa. Greengrass.
Escórpio e Rosa saíram, mas o garoto parou.
      – Ah, professora, a diretora está na sala dela? Temos que entregar o texto que ela pediu.
– Está. A senha é "tritão de gengibre".
– Obrigado – Escórpio e Rosa saíram de mãos dadas.
– Agora sua tia vai achar que a gente estava se agarrando no corredor – disse Rosa, enquanto subiam para sala da diretora.
– Pena que não é verdade – disse Escórpio, sorrindo. Rosa deu um tapa de leve, no braço dele, fingindo estar aborrecida, e sorriu também.


Dezembro estendeu-se sobre Hogwarts e um manto branco cobriu os terrenos. Os estudantes eram vistos nos corredores sempre bem agasalhados, com luvas e cachecóis para se proteger das correntes de ar que entravam pelas janelas. O Salão Principal já estava decorado com as tradicionais doze árvores. E havia pés de azevinho e visgo nos corredores. O que aliás tinha se tornado uma consternação para Betezaida. Os casais achavam as plantas um convite à chance de se beijarem escondidos. A bruxa pegava o menino e a menina que encontrasse e os fazia limpar todos os banheiros.
Hugo e Pixie foram pegos e a garota ficou deprimida por ter quebrado todas as unhas. E deu um gelo de três dias no namorado como se ela não tivesse culpa na transgressão.
Tiago e Sagwa também quase foram pegos, uma noite, mas o garoto tinha um Pó Escurecedor do Peru e soltou-o deixando Betezaida baratinada. Os dois correram para suas salas comunais – ela para a da Corvinal. A partida Corvinal versus Lufa-lufa ocorreu no primeiro fim de semana de Dezembro e todos ficaram agradecidos por Sagwa ter capturado logo o pomo para que pudessem voltar ao castelo e se aquecer.
– Então, Escórpio – disse Evelyn, sentando-se ao lado do garoto, no café da manhã. – Ouvi dizer que não tem par para o Baile.
– É – disse Escórpio, comendo uma torrada.
– Também estou sem par – disse Evelyn. – Não quer ir comigo?
– Não, obrigado – disse o garoto e levantou-se, pegando a mochila.
Ele saiu do Salão e viu Melina Krum, artilheira e capitã do time da Corvinal.
– Melina – chamou Escórpio.
 – Oi, Escórpio.
O grupinho de Melina, que incluía Sagwa, Lizzie Fawcett-Stebbins e Sheeva Patil-Volant, esperavam por ela.
– Quer ir ao baile comigo?
– Ahn, é, pode ser – disse Melina. – Mas e a Rosa Weasley? – É claro que ela sabia que Rosa ia com o irmão mas queria ter certeza.
– Ela vai com o Corner e não estamos mais juntos – respondeu Escórpio. – A gente se vê.
– Ok – disse Melina e foi se juntar às amigas.

– Soube da última? – perguntou Mary a Rosa, no jantar. – Escórpio convidou a Krum pro Baile. Tá todo mundo comentando.
Rosa sentiu como se um caldeirão de poção borbulhasse em sua garganta, apertou com força os talheres e respirou fundo.
– Problema dele – disse Rosa, colocando uma força extra para cortar o frango em seu prato.
Rosa tentou manter a calma, mas quando saiu do Salão viu que Escórpio estava conversando com Melina enquanto saíam. Ela abriu caminho até ele e pegou o braço dele.
– Licença – disse a Melina e puxou Escórpio escada acima.
No primeiro patamar, afastados do caminho dos outros, Rosa parou e soltou o garoto.
– Melina Krum? – perguntou ela, possessa.
– Calma, Weasley. Daqui a pouco vai sair fumaça do seu nariz – brincou Escórpio. – Você não pode exigir nada de mim. Não temos mais nada, né?
– Você cheira a desespero, Malfoy.
– Quem cheira a desespero é você. Foi você que chamou o Ed para ir ao Baile primeiro.
Eles encararam-se.
– Ótimo – disse ela. – Fique com a Krum. Talvez o pai dela te consiga um lugar em algum time de quadribol.
– Ora, agora eu tô com ela por interesse.
– Ah, vai te catar, Malfoy – disse Rosa e subiu as escadas para o próximo patamar.
– Louca – gritou Escórpio. – É o que você é, Weasley. – E sorriu enquanto a observava desaparecer entre os colegas que subiam as escadas.

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