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Personagens e lugares da série Harry Potter pertencem a JK Rowling e Warner Brothers. Essa história é apenas uma fanfic sem intenção de ferir os direitos autorais. Personagens originais inventados para continuidade da história.

Harry Potter Publishing Rights © J.K. Rowling. Harry Potter characters, names and related are trademarks of Warner Bros. All rights reserved. My history is a fanfiction. Not intention infringe copyright



Resumo

Rosa e Escórpio são amigos desde o primeiro ano, apesar de seus pais terem proibido. Porém, contra todas as proibições eles apaixonam-se e começam a namorar. Quando Draco e Rony tomam conhecimento do fato tentam afastá-los. Em um encontro às escondidas, Draco encontra Rosa e Escórpio e ofende a garota. Como Escórpio não tem coragem de se pronunciar contra o pai, Rosa percebe que talvez ele seja exatamente o que o pai dela diz: um covarde, amante da ideologia dos sangue-puro.
A partir daí, Rosa terá que lidar com sua decepção, enquanto Escórpio encara arrependimento. Ele conseguirá superar o medo do pai e do avô e se posicionar em relação ao que acredita e ama? E que consequências isso trará para o casal?

domingo, 23 de julho de 2017

Parte XV



Lumus! Mais um capítulo da fanfic para vocês, bruxinhos e bruxinhas. Gostaria de agradecer às pessoas que estão lendo. Obrigada por gastarem seu tempo lendo essa história; fico feliz que estejam gostando.

 Rosa e Escórpio
Entre a serpente e a espada


 
Parte XV

– Ah, meu Deus! – gritou Rosa, apertando o braço de Mary ao seu lado, olhando para Malfoy.
A Profª Rowling, porém, ergueu a varinha e apontou para Escórpio, fazendo-o chegar ao chão, vagarosamente.
– Sr. Wood, o que está fazendo? – gritou ela. – Vamos conversar depois.
As pessoas estavam começando a convergir ao campo. A profª McGonagall chegou à frente quando a profª Rowling conjurava uma maca para Escórpio. A diretora pediu que as pessoas saíssem da frente, enquanto a professora levitava a maca com o garoto em direção ao castelo.

– Por que você tinha que atacá-lo? – perguntou Rosa, furiosa, a Sean.
– Porque ele fica falando coisas de você – disse Hugo. – Como se fosse uma qualquer.
– Cala a boca! – gritou Rosa.
Relação ilegítima – repetiu Tiago. – É como se ele só estivesse se divertindo com você.
– Acertasse o Pucey. Foi ele que disse isso!
As pessoas estavam espalhadas pelo gramado, cochichando. Rosa virou as costas para os meninos e saiu correndo em direção ao castelo. Desabalada, ela passou pelas portas do Saguão de Entrada, pedindo desculpas às pessoas nas quais esbarrava e parou derrapando à porta da enfermaria. Respirou pesadamente e ouviu vozes no interior da sala.
– Wood tem que ser castigado, diretora! – dizia Rick Flint, aborrecido.
– E aquele Potter e a Weasley – Rosa ouviu a voz de Evelyn. – São todos horríveis.
– Farei o que tenho que fazer – respondeu a voz dura da profª McGonagall.
– Isso significa proteger os alunos da Grifinória? – perguntou Evelyn, contestadora.
– Como se atreve, srta. Pucey! Eu sou totalmente imparcial no trato com meus alunos. Os alunos da Grifinória não estão acima dos da Sonserina; muito menos quando se portam mal, ora essa.
– Acho melhor todo mundo sair – disse Madame Pomfrey. – O sr. Malfoy precisa de sossego. Vamos, vamos.
Os alunos do time da Sonserina e Evelyn saíram da enfermaria com cara de poucos amigos.
– O que está fazendo aqui, coisinha? – perguntou Evelyn, com desprezo, ao ver Rosa parada na porta, descabelada e aflita.
– É do meu fã-clube para querer saber o que ando fazendo? – retrucou Rosa e entrou na enfermaria antes que Evelyn pudesse responder.
Rosa aproximou-se timidamente da cama onde Escórpio estava deitado, assistido por Madame Pomfrey. As professoras Rowling e McGonagall olharam para ela.
– Ele vai ficar bem? – perguntou Rosa, olhando para o garoto pálido com bandagens ao redor da cabeça, deitado a sua frente.
– Vai, sim – respondeu Madame Pomfrey. – Foi um golpe forte, mas, felizmente, não quebrou nada. Ele está inconsciente, mas deve acordar nas próximas horas.
As professoras despediram-se e saíram. Rosa pediu para ficar. Ela aproximou-se da cama e passou a mão sobre os cabelos loiros do topo da cabeça de Escórpio. Madame Pomfrey foi para sala dela e fechou a porta. Rosa puxou uma cadeira, sentou-se e segurou a mão de Escórpio. Fitou o rosto do garoto, apreensiva.

– Rosa? – chamou alguém. Rosa abriu os olhos, levantou a cabeça dos braços – tinha adormecido debruçada na cama de Escórpio. Olhou ao redor e percebeu que já era noite; as luzes estavam acesas.
Sentiu um aperto na mão e olhou para cima. Escórpio estava sorrindo para ela.
– Ah, que bom – exclamou ela, sorrindo.
– O que aconteceu? – perguntou Escórpio, levantando a mão até a cabeça.
– Sean acertou um balaço em você – disse Rosa.
– E você ficou aqui desde a hora do jogo? – perguntou ele, levantando um pouco o tronco e encostou-se na cabeceira da cama. Rosa ruborizou. – Ficou preocupada? – ele ergueu as sobrancelhas. – Pensei que me odiasse.
– Não significa que estamos bem de novo – disse Rosa, cruzando os braços.
– Não esperava isso – disse Escórpio e olhou para o teto. – Eu poderia ter morrido, né? Aí você poderia se tornar a srª Wood ou a srª Finch-Fletchey.
– Não seja bobo! – disse Rosa, pondo-se de pé. – Você que arranjou logo outra.
Rosa estava se referindo ao fato de Escórpio estar com Melina, em Hogsmeade, no fim de semana anterior.
– Porque você disse que me odiava – defendeu-se Esccórpio. – Queria te fazer ciúmes. Não tenho nada com ela.
– Sério? – perguntou Rosa. Escórpio pegou a mão dela e olhou-a nos olhos.
– Você é a garota mais importante pra mim, não entende isso? Eu sei que fui um idiota de não ter dito isso a meu pai em Majorca, mas eu... – ele olhou para baixo. – Eu tive medo.
– E não vou pedir para enfrentar seu pai – disse Rosa, colocando a mão sob o queixo de Escórpio. Ele olhou para ela. – Mas eu posso esperar até você decidir contar tudo a ele. – Escórpio abraçou Rosa pela cintura.
– Ah, acordou – disse Madame Pomfrey, sobressaltando-os. Ela veio até o leito. – Ótimo, parece melhor. Agora vai ter que sair – falou para Rosa. – É hora do jantar; a senhorita deveria estar no Salão Principal.
Escórpio beijou a mão de Rosa, antes da garota ser empurrada para fora pela enfermeira. 

No dia seguinte, depois do café da manhã, Rosa foi para a ala hospitalar visitar Escórpio. Ao chegar à porta, entreaberta, Rosa ouviu a voz arrastada do sr. Malfoy.
– Se insistir com isso, vou mandá-lo para Durmstrang, amanhã mesmo!
– Mas, pai...
– Você não vai manchar o nome da nossa família casando com essa menina. – Houve o barulho de um tapa.
– Ninguém falou em casamento, Draco. É um namoro de colégio – disse Astoria, aborrecida. – O menino está doente. Deixe-o em paz.
– Está doente mesmo achando que eu iria concordar com isso! Você não estava saindo com a filha do Krum? Ela, sim, é garota pra você. Ou a filha do Pucey. Entendeu, Escórpio Hyperion?
– Entendi – disse Escórpio, olhando para baixo.
– Ótimo. Vamos esquecer que tivemos essa conversa e que, alguma vez, teve alguma coisa com aquela... menina. Entendeu?
– Entendi, pai.
Rosa ouviu a concordância de Escórpio e saiu correndo. No corredor acima, jogou-se atrás de uma armadura e chorou. Depois do que pareceram horas, alguém chamou o nome dela. Era Lílian. A prima encontrou-a e os outros vieram atrás dela.
– O que aconteceu? – Rosa ouviu a voz de Tiago. Ele sentou a seu lado e passou o braço pelos seus ombros, mas ela continuou com o rosto nos braços.
– Rô? – disse Alvo, do lado esquerdo.
– Foi aquele idiota de novo? – perguntou Hugo. Rosa levantou a cabeça e enxugou as lágrimas. Hugo e Lílian estavam ajoelhados a sua frente.
– Eu... eu... sou uma id-idiota – disse Rosa. Alvo entregou um lenço a ela. – Acreditei no Escórpio e ele simplesmente me negou pro pai dele!
– Ele não te ama de verdade ou enfrentaria o mundo por você – falou Lílian.
– O que você sabe sobre isso, piralha? – disse Tiago, levantando as sobrancelhas.
– Mais do que você pensa – disse Lílian, jogando os cabelos para trás, igual a mãe fazia.
– Concordo com a Lily – disse Alvo a Rosa. – Aquele Malfoy não merece você.
– Sean deveria ter partido a cabeça dele – disse Hugo, flexionando os dedos. – Mas eu vou lavar sua honra com sangue.
– Não seja tolo! – disse Rosa e afagou os cabelos dele, sorrindo. – Deixa pra lá. Ele só merece meu desprezo.
– Isso mesmo – disse Tiago. – Você é minha prima mais bonita e inteligente e merece o melhor cara do mundo.
– Valeu, Ti.
– Só não conta pra Molly, Lucy, Roxane, Dominique e, principalmente, Victorie. Elas iam morrer de ciúmes.
Rosa meio que sorriu. Alvo disse que o dia estava claro e eles deveriam sair para passear, ir até a cabana de Hagrid. Os cinco saíram, Alvo abraçando Rosa. Hugo começou a contar uma piada nova que aprendera com tio Jorge.



Escórpio tentou chamar a atenção de Rosa durante toda a aula de História da Magia, mas ele ignorou-o, com a cabeça baixa fazendo anotações freneticamente.
– Rô – chamou ele quando a aula termino. (O prof. Binns atravessou o quadro negro e desapareceu.)
Ela lançou-lhe um olhar de desprezo e saiu, enquanto Alvo e Mary bloqueavam a passagem dele. Escórpio xingou, impaciente.
      – Deixa ela em paz – disse Alvo.
– Ela não quer falar com você – emendou Mary.
– Por que?
– Como se não soubesse. Vamos, Al – disse Mary e os dois saíram. Escórpio ficou parado lá, confuso.
Escórpio tinha quase certeza que Rosa ouvira sua conversa com o pai, por isso não queria falar com ele. O garoto tentou interceptá-la nos corredores, almoços e jantares e sempre que podia, ia à biblioteca. Mas Rosa estava sempre com alguém, como uma espécie de segurança. Escórpio estava furioso pelo desprezo de Rosa, por não estar dando conta dos deveres, trabalhos e pelo rendimento do time de quadribol estar caindo.
– Se continuarmos assim vamos perder para Lufa-lufa – disse Lemon Derrick, goleiro do time, depois do treino. – Pra Lufa-lufa. Vai ser muita humilhação.
Todos estavam encharcados pela chuva de Novembro e sujos de lama.
– Talvez se o nosso capitão se concentrasse mais nas táticas – resmungou Clive Montague, um dos batedoress, enquanto entravam no castelo e atravessavam o saguão para entrada das masmorras.
– É tudo culpa daquela Sangue-Ruim – disse Rick Flint, o outro batedor.
Foi tão rápido o movimento de Escórpio, que ia à frente, que os outros só viram Rick voar pelos ares e aterrissarvno meio do corredor de pedra, iluminado por archotes.
– NUNCA MAIS CHAME ROSA DE SANGUE-RUIM! – gritou Escórpio, encarando Rick, que levantava com a ajuda dos companheiros.
– Mas é o que ela é – disse Montague. – Tanto que você nem tem coragem de assumir que gosta dela.
– CALA ESSA BOCA! – Escórpio estava enfurecido e, de repente, percebeu que era com ele mesmo e não com Montague. Ele virou-se e caminhou rápido para Sala Comunal da Sonserina. No trecho de parede lisa disse “Superioridade” e a parede deslizou permitindo sua entrada.
No fim de semana, Escórpio estava decidido a falar com Rosa de qualquer jeito. Ele ficou sabendo enquanto estudava na biblioteca que a garota não pretendia ir ao passeio à Hogsmeade – o último antes das férias de Natal. Essa seria a oportunidade dele.
Depois que todos saíram para Hogsmeade(os amigos de Escórpio nem perguntaram porque ele não ia), Escórpio dirigiu-se à biblioteca, mas Rosa não estava lá. Droga, pensou ele. E se ela estivesse na Sala Comunal? Não poderia entrar lá.
O garoto subiu para o corredor onde ficava o retrato da Mulher Gorda. O castelo parecia deserto.
– Senha? – disse a Mulher Gorda, distraída. – Ei, você não é da Grifinória.
– Eu sei – disse Escórpio. – A senhora poderia me dizer se Rosa Weasley está aí dentro, por favor.
– Não estou aqui para dar informações sobre os alunos. Vá procurar lá fora.
 Escórpio saiu, desanimado. No caminho, encontrou o fantasma da Grifinória, Nick Quase Sem Cabeça, flutuando pelo corredor.
– Sir Nicholas – chamou ele.
– Ora, quem me chama pelo nome? – disse Nick, virando a cabeça, que balançou na gola de rufos. – Escórpio Malfoy.
– O senhor viu Rosa Weasley por aí?
– Ah, sim. A srta. Weasley saiu para os jardins com um garoto da Lufa-lufa.
– Obrigado, Sir Nicholas. Bom dia – Escórpio saiu correndo.
Rosa estava na estufa nº 3 com Bruno. Escórpio entrou e ali estava bem melhor que fora – um vento frio furava as bochechas e deixava a ponta do nariz dormente.
Rosa e Bruno estavam sentados a uma das bancadas, no fundo da estufa, lutando com um tronco de Arapucosos.
– Está vendo? – disse Bruno, quando Rosa pegou uma vagem do meio do tronco. – Não é tão difícil. Mais difícil é espremer. – Bruno viu Escórpio. – O que tá fazendo aqui?
Rosa se virou e tirou os óculos protetores.
– Posso falar com você? – perguntou Escórpio a Rosa.
– Não – respondeu Bruno, ríspido.
– Não falei com você, Finch-Fletchey – retrucou Escórpio.
– Calma – disse Rosa, quando Bruno levantou-se. – Acho que você já disse tudo que tinha pra dizer, Malfoy.
– Por favor, Rosa... eu...
– Algum problema aqui? – perguntou o prof. Longbottom, entrando pela outra porta da estufa.
– Não, professor – disse Rosa. – Malfoy já estava de saída.
Escórpio não teve outra alternativa a não ser dar meia volta e sair. Mas ele não ia desistir.


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